terça-feira, novembro 13, 2007
Elogio do silêncio.
Apesar de ser republicano, devo confessar que, nos últimos anos, não houve líder político que me tenha dado uma alegria comparável à recente alegria que me deu o bom do Rei dos espanhóis: porque não te calas ò labrego de serviço e palhaço rico da esquerda terceiro mundista, tu de verdade e precisamente o grande fascista parasita da estupidez humana, ditadorzeco compra votos, tiranete de ouro negro, mas não tão negro como o teu humor televisivo aos domingos de manhã ou aos sábados à tarde que o inferno não tem feiras, espécie de big brother no passeio dos tristes, canalha sem vergonha nem propósito para além da ordinarice de seres um rasca? Porque não te calas ò infeliz? E, já agora, que se recomenda o silêncio, porque não emudeces tu também, Fidel que nunca mais emudeces? E tu Lula, Mobutu, Musharraf, Ahmadinejad, Bento XVI, porque tanto pias? E tu Mário Soares e tu Lopes, Menezes, Sócrates, Louçã, Loureiro, Jardim, e tu Portas - fecha a matraca! E tu Filipe Vieira, Pinto da Costa, Rui Santos, queres fazer o favor de te calares? Diogo Freitas do Amaral, Teixeira dos Santos, Rui Pereira, porque não fazes silêncio, fala barato de má origem? E tu Miguel Esteves Cardoso, José António Saraiva, Baptista Bastos, Rui Zink, Herman José, não preferes fazer pouco barulho porquê? Sim, tu eterno feminino em Ana Gomes, Joana Amaral Dias, Odete Santos, Manuela Eanes, Hillary Clinton, Cristina Kirchner, Júlia Pinheiro, Ana Bola, Clara Ferreira Alves, Fátima Campos Ferreira, sim, Fátima Campos Ferreira, pá, deixa falar os outros ò grande martelo pneumático da incontinência oral! E tu ainda Al Gore, Michael Moore, Noam Chomsky, cala-te e cala-te ò picareta imparável do dislate!
É que, se o silêncio é de ouro, camarada, o teu calar é diamantino.