quinta-feira, abril 02, 2009

Uma obra-prima do meu amigo Márcio Candoso.

Tentativa para pôr o caixão do Cesariny a virar ao contrário

Jazz sem baquetas tate
Samba nalgas fancaria

Lojas chinesas
As fraldas

Mortas
As melancolias

Salvé tortas pandemias
Cum grano salis defeca

Mel de macas associa
Às portas de um sonho tê

E depois, dás-me o quê?

Só noras, san-sin vigentes
Ciosas pústulas reflectas

Despistóides flurrangentes
Métalas onde se acaba

Amobira de rangentes
Palavra que tenho em falta

Só minha de plus tentantes
Ao cabo firme subsiste

Renta dos roios ausente
Uma sola substante

Só miro calcuntes frenes
Onde se afaga a maré

E ao pé, darás o quê?

Lunca trefisa herói
Em parte dada Pristina

Quando me tafo Hamurabi
Longe me perco em pó

Dó de mim, um só-li-dó
Rota de ré, faz de conta

Cage-me bem por enquanto
Sucinta-me em ió-ió

Refraseando um protótipo
Escanto-me na tirada

Final é só marinada
Estépula solicanto

E agora, vês o quê?

Rómula emarta as delfinhas
Eu só portenho Caifás

Defendótimo humanos
Mortos não tenho em cartaz

Lembro molta, lembro paz
Mostro mesmo insegurança

Às vezes conto criança
Que me afaga em desperada

Sou mijem, em deposta alfinha
Catro em famíusa escolheita

Dolha, dolha, que avizinha
A musca em xavier defrança

E ao final? Mostras lembranças?