Passou um
ano e parece que foi ontem, depois de perderes o conhecimento num dia aziago.
Estás sempre por perto; e é reconfortante. Passou um ano e parece que foi há
séculos, antes de te conhecer num dia benfazejo. Onde andas, que estiolo com a
ausência?
Um outro
Miguel, o Esteves Cardoso, ditou:
“O tempo não passa pela amizade. Mas a amizade passa pelo
tempo. É preciso segurá-la enquanto ela há. Somos amigos para sempre mas entre
o dia de ficarmos amigos e o dia de morrermos vai uma distância tão grande como
a vida”.
É certo que o tempo não passou pela nossa amizade e a nossa amizade foi e vai passando pelo tempo. Quiçá, noutras dimensões para ti já corriqueiras e que eu ainda não percepciono na totalidade. Lá chegarei…
É certo que o tempo não passou pela nossa amizade e a nossa amizade foi e vai passando pelo tempo. Quiçá, noutras dimensões para ti já corriqueiras e que eu ainda não percepciono na totalidade. Lá chegarei…
Somos amigos
para sempre e para sempre nada extinguirá essa nossa corrente inquebrável. Por
isso, no nosso caso de amizade maiúscula, não foi preciso segurá-la, porque
cresceu assente em caboucos perenes e fraterno desfrute.
Por isso
também, entre o dia de ficarmos amigos e o dia de morrermos tanto pode ir uma
distância tão grande como a vida como uma vida tão grande como a distância.
Pode
depender das nossas vidas, das nossas distâncias e das nossas perspectivas
sobre cada um desses factores. Mas seguro que não vai depender da nossa
amizade, porque essa permanecerá incólume, escorreita e leal.
Como
sempre, Miguel!
Um Grande
Abraço!