terça-feira, dezembro 16, 2014

Poema da companhia bandeira.

Se fosse eu a mandar, ah que volúpia,
vendia a TAP já
ao primeiro sucateiro que me aparecesse com uma nota de 50 euros.

E a única contrapartida do minimal caderno de encargos
era que o sucateiro transformasse já
a TAP em sucata.

E, claro, que despedisse aquela gente toda, especialmente os pilotos
(esses seriam despedidos já),
mas sem deixar, no fim, uma alminha com um emprego que fosse.

Mas sem deixar, no fim, alguém que pudesse fazer mais
uma puta de uma
greve.