Sobre a reportagem do CM que postei anteriormente, e sobre a inqualificável presença do inqualificável Pedro Marques Lopes no Trio de Ataque de ontem, escreve Mike Bramble:
É
inacreditável, inenarrável, como é que um dirigente de um clube de
futebol, ao fim de quatro décadas, permanece impune neste País e
continua a passear-se com
a bandeira da corrupção e da vilania mais abjeta e a zombar dos comuns
dos mortais que não fazem parte da sua seita!
Ontem
fui, mais uma vez, surpreendido, da pior maneira, porque vi e ouvi (e
repeti) o Pedro Marques Lopes na RTP a dizer que o CM era “um lixo, uma
espécie
de jornal”.
E
depois atacou o João Gobern e o meu, o nosso clube, o Sport Lisboa e
Benfica, ao falar da história de um alegado dirigente do Benfica que
poderia estar a
traficar cocaína.
Qual foi a ‘espécie de jornal’, o ‘lixo’ que revelou essa história?
E
irrita-me sobremaneira que um alegado moderador do debate, suposto
jornalista, certamente pago só por nós, contribuintes parolos, permita
que assim se ataquem
os fundamentos do sistema democrático, da pluralidade de opiniões, do
direito ao contraditório (já nem falo do ataque sistemático aos seus
colegas de profissão).
E que deixa correr e ocorrer isto de uma forma pachorrenta e invertebrada, sem mexer uma palhinha naquela postura de sonsinho.
Infelizmente, mais um ‘plácido domingo’ na TV pública portuguesa.
Sem direito a lirismos canoros…
Mas
também se percebe: a partir de uma certa hora de ontem, gerou-se muita
azia, talvez tipo iogurte azedo, grego, servido geladinho…