Se há fenómeno contemporâneo que me irrita loucamente, é o contágio entre a política e o entretenimento. Para além da histeria ideológica de Hollywood, da Netflix, da HBO, da Spotify e etc., o desporto foi também completamente contaminado com conteúdos políticos, que ainda por cima passam mascarados como verdades indiscutíveis e valores consagrados universalmente (como se todos tivéssemos que concordar com o movimento Black Lives Matter, por exemplo).
A NBA é talvez o exemplo máximo deste irritante e fraudulento fenómeno. Os multimilionários e super privilegiados profissionais da liga tentam desesperadamente passar por vítimas de racismo e de sexismo, amaldiçoando as virtudes da democracia que os enriqueceu e privilegiou enquanto pactuam desavergonhadamente com o totalitarismo do regime chinês (o dinheiro continua a poder mais que a ética, principalmente quando a ética é falsificada). Nos tempos que correm, é impossível vermos um jogo de basquetebol sem apelo à revolução. Os jogadores ajoelham-se durante o hino, em sinal de protesto contra sabe-se lá que ameaça terrível, usam camisolas com dizeres caricatos e frequentemente fundados em fantasias de extrema-esquerda, choram baba e ranho nas redes sociais de cada vez que a polícia prende ou mata um criminoso (desde que o criminoso seja negro, claro), cancelam jogos por não se sentirem seguros (como se eles próprios e a NBA não gastassem fortunas todos os dias em aparatos securitários que envergonham os serviços secretos destacados para a Casa Branca), enfim, a fantochada total levada ao máximo nível circense. E tudo isto entusiasticamente suportado pela própria organização da liga, que é mais papista que o papa e obriga os franchises a todo o tipo de iniciativas absurdas, desde a inserção no recinto de palavras de ordem que envergonhariam o Bloco de Esquerda, à imposição de normas linguísticas, o que corresponde, na prática, à censura de toda a opinião divergente da ortodoxia marxista barra justiceira social barra igualitária barra politicamente correcta. Para piorar um bocadinho mais este cenário orwelliano, os jornalistas e as estações televisivas que acompanham, relatam e transmitem a modalidade transformaram-se numa espécie de dois em um, dedicando-se afincadamente a misturar o comentário desportivo com o comentário político, sendo este último invariavelmente condicionado à opinião da liga e dos seus infelizes intérpretes. É muito possível, embora pareça impossível, ouvirmos um comentador da ESPN elogiar agora um afundanço de Lebron "Zedung" James e depois, como se a propósito, largar uma crítica à administração Trump.
Acontece que este movimento "woke" é descendente em termos de rentabilidade dos negócios. Há uma grande fatia da audiência que não está para ser aviltada por mensagens radicais, altamente divisivas e que nada têm a ver com o desporto. E o resultado está à vista: o primeiro jogo das finais da NBA deste ano foi o que teve a mais baixa audiência televisiva de sempre, na história da liga. Em relação às finais do ano passado, que também já tinham registado um gordo decréscimo, a queda foi de 44%. O jogo foi visto por sete milhões de pessoas, e se pensares, caro leitor, que sete milhões de pessoas é muita gente, posso-te dizer que há gamers no Youtube, como Pewdiepie, que têm maior audiência em cada vídeo que publicam. Nem é preciso dizer mais nada.
A NBA é talvez o exemplo máximo deste irritante e fraudulento fenómeno. Os multimilionários e super privilegiados profissionais da liga tentam desesperadamente passar por vítimas de racismo e de sexismo, amaldiçoando as virtudes da democracia que os enriqueceu e privilegiou enquanto pactuam desavergonhadamente com o totalitarismo do regime chinês (o dinheiro continua a poder mais que a ética, principalmente quando a ética é falsificada). Nos tempos que correm, é impossível vermos um jogo de basquetebol sem apelo à revolução. Os jogadores ajoelham-se durante o hino, em sinal de protesto contra sabe-se lá que ameaça terrível, usam camisolas com dizeres caricatos e frequentemente fundados em fantasias de extrema-esquerda, choram baba e ranho nas redes sociais de cada vez que a polícia prende ou mata um criminoso (desde que o criminoso seja negro, claro), cancelam jogos por não se sentirem seguros (como se eles próprios e a NBA não gastassem fortunas todos os dias em aparatos securitários que envergonham os serviços secretos destacados para a Casa Branca), enfim, a fantochada total levada ao máximo nível circense. E tudo isto entusiasticamente suportado pela própria organização da liga, que é mais papista que o papa e obriga os franchises a todo o tipo de iniciativas absurdas, desde a inserção no recinto de palavras de ordem que envergonhariam o Bloco de Esquerda, à imposição de normas linguísticas, o que corresponde, na prática, à censura de toda a opinião divergente da ortodoxia marxista barra justiceira social barra igualitária barra politicamente correcta. Para piorar um bocadinho mais este cenário orwelliano, os jornalistas e as estações televisivas que acompanham, relatam e transmitem a modalidade transformaram-se numa espécie de dois em um, dedicando-se afincadamente a misturar o comentário desportivo com o comentário político, sendo este último invariavelmente condicionado à opinião da liga e dos seus infelizes intérpretes. É muito possível, embora pareça impossível, ouvirmos um comentador da ESPN elogiar agora um afundanço de Lebron "Zedung" James e depois, como se a propósito, largar uma crítica à administração Trump.
Acontece que este movimento "woke" é descendente em termos de rentabilidade dos negócios. Há uma grande fatia da audiência que não está para ser aviltada por mensagens radicais, altamente divisivas e que nada têm a ver com o desporto. E o resultado está à vista: o primeiro jogo das finais da NBA deste ano foi o que teve a mais baixa audiência televisiva de sempre, na história da liga. Em relação às finais do ano passado, que também já tinham registado um gordo decréscimo, a queda foi de 44%. O jogo foi visto por sete milhões de pessoas, e se pensares, caro leitor, que sete milhões de pessoas é muita gente, posso-te dizer que há gamers no Youtube, como Pewdiepie, que têm maior audiência em cada vídeo que publicam. Nem é preciso dizer mais nada.
Este é o tipo de falência técnica que, num mundo normal, levaria as pessoas responsáveis pela liga a pensar duas vezes. Mas nada disso. Até que não reste pedra sobre pedra a NBA vai seguir este rumo autofágico. Muito simplesmente porque a destruição pela destruição é o sentido único, é o end game, da esquerda americana dos tempos que correm. No desporto, como em tudo o resto, interessa aniquilar o que fazia da América a América: os desportos profissionais, como a produção cinematográfica; a indústria automóvel, como a aero-espacial; a república federal, como a constituição; a história, como os seus grandes vultos. Só quando chegarem ao zero absoluto é que vão ficar felizes.
Felizes entre as ruínas.