Por incrível que me pareça, devo reconhecer que ainda há muita gente que não percebeu que os media mentem descaradamente. Ainda há gente que pensa que o jornalismo existe. Não devia preocupar-me com esta gente, na verdade, porque cada um tem aquilo que merece e se querem acreditar nas mentiras da imprensa o problema é deles. Ou mais ou menos. Porque a estupidez e a cegueira de uns afectam a qualidade de vida e a liberdade dos outros (os estúpidos são um perigo público por isso mesmo), costumo deixar aqui no blog exemplos recorrentes da aldrabice monstruosa dos bandidos inúmeros que usam os jornais e as televisões e as rádios e a web - e o título profissional de jornalistas - para cumprirem uma das mais manhosas agendas propagandísticas de que guarda registo a história universal da infâmia.
Hoje, o exemplo vem do Canadá, e é articulado por David Freiheit. A morte de um adolescente de 14 anos é utilizada, pelo City News, sem vergonha, sem pudor, sem qualquer respeito pela família enlutada, sem um vestígio de dignidade - ou de verdade - para disseminar o medo e forçar a mais nojenta das narrativas.
Inocentes, ingénuos e sonâmbulos de todo o mundo: acordem, caramba.