sábado, outubro 16, 2021

Mentem, sim. Constantemente. Com quantos dentes têm.

Por incrível que me pareça, devo reconhecer que ainda há muita gente que não percebeu que os media mentem descaradamente. Ainda há gente que pensa que o jornalismo existe. Não devia preocupar-me com esta gente, na verdade, porque cada um tem aquilo que merece e se querem acreditar nas mentiras da imprensa o problema é deles. Ou mais ou menos. Porque a estupidez e a cegueira de uns afectam a qualidade de vida e a liberdade dos outros (os estúpidos são um perigo público por isso mesmo), costumo deixar aqui no blog exemplos recorrentes da aldrabice monstruosa dos bandidos inúmeros que usam os jornais e as televisões e as rádios e a web - e o título profissional de jornalistas - para cumprirem uma das mais manhosas agendas propagandísticas de que guarda registo a história universal da infâmia.
Hoje, o exemplo vem do Canadá, e é articulado por David Freiheit. A morte de um adolescente de 14 anos é utilizada, pelo City News, sem vergonha, sem pudor, sem qualquer respeito pela família enlutada, sem um vestígio de dignidade - ou de verdade - para disseminar o medo e forçar a mais nojenta das narrativas.



Inocentes, ingénuos e sonâmbulos de todo o mundo: acordem, caramba.