Se fosse um branco a atropelar e matar uma quantidade de negros que se reunissem nas ruas de Portland para um motim "pacífico" organizado pelo Black Lives Matter, a questão da intencionalidade do acto nem era posta em causa: haveria com certeza uma motivação racista. Tratar-se-ia com certeza de um crime de ódio, perpetrado por um supremacista radical que seria imediatamente acusado no âmbito das leis anti-terroristas. Mas como foi um negro que atropelou e matou uma quantidade de brancos que se reuniram nas ruas de Waukesha para iniciar as festividades do Natal, a imprensa, como sempre, está a lavar o crime muito bem lavado, com pretextos idiotas e truques retóricos de toda a vergonhosa ordem. Mesmo contra os indícios que apontam nitidamente para o carácter profundamente racista e violento do suspeito, que tem amplo cadastro criminal e tinha sido liberto há pouco tempo, antes de cumprir a totalidade da pena a que foi condenado, por um procurador progressista.
No Observador, por exemplo, a notícia é escrita como se o automóvel fosse o criminoso. Não o condutor. O automóvel é que matou os cinco inocentes e feriu dezenas de pessoas, inclusivamente crianças. Sim, o automóvel.
Fico sem palavras para qualificar a vilania destes "jornalistas". É que na verdade nem sequer consigo entendê-la. Mas basta ler os comentários à infame notícia de que falo para percebermos que isto qualquer dia vai começar a correr mesmo muito mal para o lado deles.