"A lot of people wonder why I’m so into the idea of the UFO phenomenon. Why I’m working with all these people at the Central Intelligence Agency, and so on, and why am I so passionate about this weird little sci-fi kind of thing.Well, the reason is, it is super-cool, it is super-fascinating and it is scary as hell."
Tom Delonge
A extensa entrevista de Curt Jaimungal a Ross Coulthart, o autor do documentário que coloquei ontem aqui no blog sobre este assunto, é um bocadinho arrepiante. Ums das conclusões fundamentais que daqui se podem retirar é esta: se calhar, os estados que têm escondido a verdade sobre o fenómeno OVNI dos seus cidadãos, têm boas razões para isso. Se calhar, a verdade é de tal forma terrífica que não estamos preparados para ela (e é muito raro apanharem-me a dizer isto, quanto mais a escrever tal coisa). Se calhar, e ao contrário do título deste post, vivemos melhor na Terra sem saber o que se passa nos céus. Se calhar, os alienígenas não são tão bem intencionados como gostamos de pensar.
A entrevista é de longo formato, mas tem os segmentos catalogados no timeline, pelo que podes apontar para os temas que te interessarem mais, intrigado leitor. Eu marquei o vídeo para começar num segmento em que Ross Coulthart fala dos emails trocados entre Tom Delonge e altos quadros do Pentágono, da CIA e de empresas fabricantes de armamentos de última geração, que corroboram a surrealista tese de que o famoso punk rocker dos Blink-182 e fundador da To The Stars Academy teve de facto acesso a informação confidencial e privilegiada sobre o fenómeno OVNI e que deixam no ar a pergunta: se Tom Delonge não mentiu sobre esses encontros, terá também dito a verdade sobre o que lhe disseram nesses encontros? E o que ele diz que lhe disseram é de doidos: o cosmos é palco de um duelo bíblico entre anjos e diabos intergalácticos que tem as suas repercussões no planeta Terra, onde se trava uma batalha interminável entre o bem e o mal. A facção satânica destes deuses astronautas promove e provoca a guerra entre as civilizações terráqueas, porque se alimenta da energia libertada pelo sofrimento humano.
Bom Deus.
Uma outra circunstância que é quase palpável nas palavras de Ross Coulthart é que a temática está de tal forma embrulhada num complexo de desinformação e mito; de tal forma catalogada numa biblioteca labiríntica de teorias e contra-teorias, entre a fé, o cepticismo, a fraude e a manipulação; de tal forma soterrada por várias camadas de secretismo, especulação e ruído, que é praticamente impossível a qualquer investigador chegar à verdade. Como sempre nestas situações, a narrativa será fabricada pelas elites e "oferecida", de cima para baixo, pelas "autoridades". É aliás o que já está a acontecer com a recente política de revelação a conta gotas por parte do Pentágono. E essa narrativa nunca será a verdade. Será sempre uma parte da verdade. A parte politicamente conveniente.
Mas, lá está, pode muito bem acontecer que a verdade seja excessiva, por muito que me custe escrever esta frase.
Seja como for, estou em crer que a fenomenologia OVNI nunca será conhecida em toda a sua realidade. Não no tempo que me resta para viver, pelo menos.