segunda-feira, março 21, 2022

Até dão pena.

Farto-me de rir com os americanos. Não só ainda acreditam que têm um império (na verdade nunca o tiveram porque sempre foram uma potência em negação), como acham disparatadamente que são cidadãos da mais bem sucedida nação da História. Não podiam estar mais errados. O domínio americano não chegou a durar um século e caiu em dez anos. Como exercício hegemónico, não durou mais que duas décadas. Ingleses, austro-húngaros, holandeses, franceses, portugueses, otomanos, árabes, tártaros, romanos, gregos e chineses construiram civilizações imperiais que duraram muito mais tempo e deixaram uma marca na História Universal bem mais significativa. Daqui a cem, duzentos anos, o que restará do triste episódio americano? Muito pouco. O seu legado cultural é pobre, a sua língua não é um produto original, o seu regime constitucional é evidentemente frágil. Tudo o que fizeram foi mau capitalismo, mau cinema, má comida, tecnologia pela tecnologia (diabólica por definição) e guerras à fartazana. Muitas delas, perdidas.

Deviam cair na realidade. E ganhar vergonha.