É hoje mais que líquido que George Orwell era um visionário recordista e todos os dias temos exemplos do carácter profético da sua obra. O problema é que há muita gente que não a compreendeu de todo. Que a usa não como um dramático alerta sobre o potencial totalitário dos estados, mas como um manual de normas para a impmentação de uma nova ordem mundial.
Neste breve segmento, Tucker Carlson ilustra lindamente essas duas faces da interpretação do legado do célebre autor britânico: por um lado, Orwell surge como um verdadeiro adivinho, ao descrever com rigor o obsceno Brian Stelter e os seus tiques fascistas, meio século antes do atrasado mental da CNN ter nascido. Por outro, percebemos que para o eunuco da estação de Atlanta, o ministério da verdade projectado em 1984 é uma excelente ideia.
No caso de Orwell não podemos dizer que a realidade supera a ficção. Podemos apenas e tragicamente constatar que a realidade cumpre com a ficção. O que no contexto da obra do autor do Triunfo dos Porcos, não é dizer pouco.