sexta-feira, julho 29, 2022

O James Webb já está a destruir a astrofísica estabelecida.


Duas equipas de astrónomos dedicaram-se a dissecar esta imagem de campo de fundo obtida recentemente pelo James Webb Space Telescope e descobriram várias galáxias que estão tão longe, mas tão longe; que são tão antigas, mas tão antigas, que o actual modelo cosmológico não serve de todo para justificar a sua longínqua e a ancestral existência.

Estas galáxias são oriundas de ponto no espaço-tempo em que a astrofísica contemporânea não admite que existam galáxias, quando o cosmos não tinha mais que 180 milhões de anos. É muito cedo, na idade do universo, para se terem formado.

Os papers que são resultado destas averiguações, estão aqui e aqui (PDF), ainda não foram submetidos a peer review e podem estar sujeitos a equívocos metodológicos ou a perturbações técnicas na imagem, mas essas probabilidades são baixas.

Se as observações forem válidas, a teoria do Big Bang, a mecânica de génese do cosmos e todas as teorias que temos sobre a sua infância, o consequente modelo inflaccionário e até os cálculos relativos à idade do Universo terão que ser disparados para o caixote do lixo da epistemologia. É começar do zero. Estado em que, aliás, a cosmologia tem permanecido nos últimos anos.