A guerra civil americana, que já há uns anos largos bombava oficiosamente, começou oficialmente a 8 de Agosto, quando o FBI fez uma rusga à residência de Donald Trump, cujos motivos e justificação legal estão ainda por esclarecer. Daí para cá, a perseguição de personalidades do Partido Republicano ligadas a Trump, por parte da agência federal transformada em polícia política, tem apenas ganho intensidade.
BREAKING: Steve Bannon drops BOMBSHELL revealing 35 senior Trump allies were raided by Regime FBI yesterday
— Benny Johnson (@bennyjohnson) September 9, 2022
pic.twitter.com/BEHPlUBmue
Can confirm this happened to many Trump allies I know as well.
— Harmeet K. Dhillon (@pnjaban) September 9, 2022
BREAKING: FBI has raided dozens of Trump supporters across the country in an apparent political purge. This is an attack on the Constitutional Republic.#Tucker: "This will wreck the country." pic.twitter.com/KssiHGLqbJ
— Vadim @ Truth Caviar Podcast 🇺🇸 (@Stat4Real) September 10, 2022
Se os populistas americanos fossem a ameaça à segurança interna que são acusados de ser, o país já estava a ferro e fogo, a esta hora. Acontece que esta é uma guerra civil em que só um lado tem o poder militar, policial, executivo e judicial, para desenvolver hostilidades.
Acontece que esta é uma guerra civil só com uma trincheira, só com um exército e perpetrada apenas por um partido. Todos os que não estão nessa trincheira vão ser vítimas da sua patética fragilidade e da sua trágica ingenuidade. A transição da federação americana para um regime de partido único é agora inevitável. Muito simplesmente porque não existem, no Partido Republicano, recursos materiais e imateriais para defender a constituição, a república federal e o que sobra das instituições democráticas do país.
E o aparelho Democrata de Washington sabe disso muito bem. Sabe que a aquisição totalitária do poder depende apenas da sua vontade e da sua iniciativa, porque do outro lado do espectro político não há quem tenha qualquer hipótese de resistir ao assalto.
