John Karl Fetterman é o perfeito exemplo do incapaz que, numa sociedade destituída de qualquer tipo de referência moral - ou operacional - triunfa loucamente. E nada nesta afirmação é um exagero. Fetterman é um destituído em tudo menos na fortuna dos pais, da qual dependeu exclusivamente até aos quarenta anos. Tudo o resto no currículo deste retardado é um fiasco monumental. Ainda assim, é capaz de estar prestes a ser eleito para honorável membro do Capitólio. O que diz muito sobre os congressistas que já lá arranjaram uma cadeira.
Tucker Carlson dedicou o seu monólogo de ontem a este caso recordista do Princípio de Peter. Apesar do personagem em causa ser bastante insignificante, no que diz respeito às suas características pessoais, é extremamente significativo no que concerne ao actual perfil da federação americana. E por isso, é bem capaz de merecer os dezoito minutos de recensão crítica.
E se pensarmos que os Estados Unidos da América já foram, mal ou bem, referidos como a pátria da meritocracia, chegamos facilmente à conclusão de que esse império que favorecia o talento e a competência já há muito pereceu.
Mas há um slogan americano que, ironicamente, permanece verdadeiro: se Fetterman, que é tão estúpido como parece, consegue triunfar na América, qualquer estúpido como ele consegue triunfar noutro sítio qualquer. Porque este é o momento da história em que a estupidez compensa. Loucamente.