segunda-feira, março 20, 2023

Trump, outra vez.

Preso ou liberto, censurado ou a espalhar brasas por tudo o que é rede social, doente ou saudável, Trump continua a ser a figura preferida pela direita americana para concorrer a inquilino da Casa Branca em 2024. Na minha perspectiva, não é de todo o melhor candidato. Donald tem a idade que tem, o feitio que tem, a fanfarronice que é a sua imagem de marca e um legado que incluiu muitos erros cruciais, das vacinas Covid ao staff que recrutou para o seu primeiro mandato como presidente e que estava repleto de traidores à causa populista, incluindo personagens sinistros como o genro Jared Kushner, o falcão do pentágono John Bolton e o assassino Anthony Fauci. 

Trump só vai criar divisões e caos na federação. Isto embora a federação já esteja dividida quanto baste e caótica até à medula. Se for eleito, a guerra civil que grassa nos Estados Unidos da América desde o segundo mandato de Obama vai ganhar intensidade inaudita, promovendo, talvez, a cessação.

A longo prazo isso pode não ser necessariamente mau, mas no curto e médio prazo a implosão da América teria impactos radicais a nível global, tanto no contexto económico como geo-político, oferecendo à China, de mão beijada, a liderança mundial.

Paul Joseph Watson articula sobre o assunto deixando no ar a pergunta óbvia: não seria melhor para a América e para o mundo se Ron DeSantis fosse o candidato republicano às próximas presidenciais?