Andrew Bridgen, enquanto representante eleito do Partido Conservador disse há uns meses atrás no parlamento inglês que o massivo processo de vacinação Covid-19 seria o maior acto de extermínio a seguir ao holocausto. Considerando que morreram 6 milhões de judeus às mãos dos Nazis no regime de Hitler, não me parece que a comparação seja desajustada, estatisticamente. Pelo contrário. Quando as contas estiverem feitas, vamos chegar à conclusão que as vacinas mRNA mataram até mais gente. Provavelmente, muito mais gente.
Ainda assim, os tories expulsaram Bridgen do partido. Não porque as declarações que fez sejam desajustadas da realidade, mas precisamente porque são assertivas. Porque vão contra a narrativa dos poderes instituídos. Porque responsabilizam as "autoridades", os organismos governamentais, os burocratas e os políticos e os "cientistas" e os "jornalistas" e os "peritos" que agiram de forma criminosa.
E é como tenho escrito, vezes sem conta: nas questões fundamentais, os partidos dos eixos do poder no Ocidente estão todos de acordo, num uníssono de elites que está a matar a democracia, a liberdade de expressão e a relação entre o discurso político e a realidade dos factos.