domingo, dezembro 22, 2024

Alienígenas? Não quero mais imigrantes no meu país.

Convenhamos: a imigração e as políticas de fronteira aberta estão a chegar a um cúmulo do ridículo.

Como se não bastassem paquistaneses, hindus, afegãos, sírios, palestinianos, libaneses, líbios, marroquinos, tunisinos, argelinos, nigerianos, somalis, angolanos, moçambicanos, são tomé e príncipes, cabo-verdianos, guineenses, vietnamitas, chineses e todos os restantes filhos de Deus que vivem em Lisboa, parece que agora até há uns gajos provenientes dos confins da galáxia que namoram a cidadania na cidade que Ulisses fundou.

 

Vá lá. É excessivo. 

Uma coisa são turistas, já de si e por definição danosos como o raio, outra coisa são nómadas radicais que não atravessam o cosmos por causa das maravilhas de Cascais (até porque as maravilhas de Cascais são um mito). Só se faz uma viagem destas quando se está nitidamente à procura da segurança social do senhor Montenegro.

Para além dos povos que temos que aturar, já citados, temos agora o problema de uns destituídos do fim da galáxia dispostos ao êxodo e que acharam por bem, vá la saber-se por que raio de razão irracional, incomodarem os portugueses.

Porque só alienígenas destituídos considerariam o planeta Terra, e muito especialmente Portugal, como um refúgio aceitável, não é?

Porque só alguém desesperado com o sítio onde nasceu, imigraria para esta terceira rocha a contar do Sol, e este cu do mundo que é o nosso país, certo?

Qualquer progressista concordará comigo (e muito especialmente o Mamadou Bá): para quê viajar imensamente e sem passaporte para um sítio que, para além de ser distante à brava, está repleto de racistas, sexistas, fascistas, negacionistas da ciência, comedores de entremeada e deploráveis que votam no Chega?

Bem sei que o Ocidente mantém escancaradas fronteiras, mas até os globalistas fundam programas globais, e não universais, e isso não será por acaso.

Um programa de recepção de estrangeiros à escala galáctica vai rapidamente aniquilar qualquer sistema público de saúde,  qualquer regime de pensões, qualquer estado neo-marxista.

Imaginem que a segurança social alemã tem que pagar os cuidados clínicos de uma quantidade de esquisitos provenientes do Planeta Zum. Que doenças, que curas, que terapias, que convalescenças, que cuidados intensivos, que danos nos tribunais, que cancros terminais, que pandemias, que pestes, que custos astronómicos podem eventualmente grassar neste contexto?

E que seguradoras estariam disponíveis para segurar o desgraçado que não se deu bem no planeta dele?

Que maneira tem a Comissão Europeia de integrar os 'refugiados' de Sirius e os deslocados de Alpha Centauri e as religiões que professam, as sharias que legislam, os costumes a que obrigam, os crimes que podem potencialmente cometer?

Não faltava mais nada. Para além de aturarmos os alienígenas de Islamabad, temos agora que aturar os estrangeiros da esquina mais recôndita do universo?

Até o paqui, que aproveita a concessão de Silicon Valley para ser um taxista encartado e violar alegremente raparigas de quinze anos ao abrigo da lógica progressista, passa a cidadão exemplar, se pensarmos que a seguir vamos ter que conviver com espécies extraterrestres, de tal forma despistadas do nosso pensar moral e da nossa vivência antropológica que podem até - não sabemos - considerar o Sapiens como consideramos nós as tarântulas.

E, muito sinceramente, eu não quero que o dinheiro dos meus impostos sirva para pagar o alojamento de gentes que o universo destituiu. Porque se os destituiu, ao ponto desesperado de procurarem aqui, neste inferno globalista, um refúgio, por alguma razão foi. E não a melhor, decerto.