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Sempre que o adepto catalão vai à bola, nunca vai à bola literalmente. Vai por translata patologia. Vai para compensar o seu complexo de inferioridade. Daí a constante má educação. Daí a fanfarronice. Daí o mau perder. Ontem, o José mostrou quem é e de uma assentada transformou o futebol numa ironia suprema: com o mais defensivo esquema táctico da história da Liga dos Campeões, o Inter arrumou com a arrogância dos atrasados mentais de Camp Nou, com a sua esperança vingadora de uma vitória do Barcelona em Santiago Bernabeu, com o jeitoso do melhor jogador do mundo e com a má língua da imprensa italiana. Mourinho, no entretanto, ganhou um emprego novo, precisamente em Madrid, onde neste momento é simplesmente venerado como um deus. Que pinta.
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