segunda-feira, agosto 16, 2010

O destino segundo Kleist.



Jeronimo Rugera encontra-se preso numa cela em Santiago do Chile. Quando sabe que a sua amada fora condenada à morte, pelo adultério que num mosteiro os dois haviam praticado, desespera e pretende enforcar-se. Feitos os preparativos, sobe a um banco que coloca o seu pescoço à altura da forca e prepara-se para o impulso final quando se dá um terramoto. Perdendo o equilíbrio, Jeronimo esquece o desespero e agarra-se à corda da forca que no instante anterior o iria matar.
Mesmo quando tudo o que queremos é morrer, não queremos morrer por vontade dos deuses. Queremos morrer por livre arbítrio. Bem vindos à literatura de Heirich von Kleist.