O que nos separa dos animais não pode ser a inteligência.
A boçalidade triunfa com pungente urgência
e o facto manifesto no quotidiano, ano após ano,
confirma e valida a triste evidência.
Somos especiais porque sabemos contar até três
e a verdade primeira na história derradeira,
dá por muito rara e por muito cara a lucidez:
o que nos separa dos animais tem que ser a estupidez.