sábado, fevereiro 25, 2017
Está tudo estragado.
A partir de agora, quem quiser ter uma conversa séria comigo sobre o actual presidente destes Estados Unidos da América tem que ter a paciência de ver e ouvir o discurso que o homem fez hoje no CPAC (também aconselho a que saibam o que é o CPAC). O segmento entre os 15 e os 33 minutos é especialmente esclarecedor.
Há aqui um conjunto alargado de questões em que concordo em absoluto com a actual administração americana e que até me espantam por serem tão polémicas. Posso não gostar do estilo populista, posso não gostar daquele penteado e do pavoroso domicílio, posso não gostar da fanfarronice e das meninas em Moscovo. Posso. Mas a substância, e lamento se ferir susceptibilidades estéticas ou tácticas, está dentro do meu quadro de valores ideológicos. Aos quais acresce o elemento prosaico, mas virtuoso, do senso comum.
sexta-feira, fevereiro 24, 2017
O humor segundo RAP: ofício belo, nobre, indispensável e inútil.
Por Nuno Miguel Silva
Texto publicado a 27/01/17 no Jornal Económico
Não esperem anedotas, nem chistes. Este senhor, já o sabemos, leva o humor muito a sério. Ainda bem, dizemos nós... Em pouco mais de cem pagininhas, Ricardo Araújo Pereira (RAP) embarca-nos numa fabulosa viagem à volta do humor, no livro editado no final do ano passado pela Tinta da China, com o sugestivo título “A doença, o sofrimento e a morte entram num bar”.
“Esta é a minha hipótese: humor, ou sentido de humor, é, na verdade, um modo especial de olhar para as coisas e de pensar sobre elas. É raro, não porque se trate de um dom oferecido apenas a alguns escolhidos, mas porque esse modo de olhar e de raciocinar é bastante diferente do convencional (às vezes, é precisamente o oposto), e a maior parte das pessoas não tem interesse em relacionar-se com o mundo dessa forma, ou não pode dar-se a esse luxo”, alerta RAP no texto escolhido pela editora para a contracapa da obra. Onde se aprende ainda que “somos treinados para saber o que as coisas são, não para perder tempo a investigar o que parecem ou o que poderiam ser”, pelo que este último livro de RAP, segundo o próprio, “procura identificar e discutir algumas características dessa maneira de ver e de pensar”.
E há pérolas cristalinas neste ensaio despretensioso de RAP. Aqui vai um exemplo: “O riso subverte o medo. Corrói-o, domina-o, torna-o mais pequeno”. É o que o autor faz como leitor, para depois lhe dar a graça de conviver nesta jornada com alguns dos cérebros mais fulminantes da espécie humana. Platão, Hobbes, Dickens, Chaplin, Machado de Assis, Eça de Queiroz, Quentin Tarantino, Goethe, Cervantes, Vasco Graça Moura, James Joyce, Oscar Wilde, Lewis Carroll, Woody Allen, Camilo
Castelo Branco, Kant, Mark Twain, Monty Phython,Voltaire, Chico Buarque, Buñuel, Ricky Gervais, Fernando Pessoa, David Lodge, Alberto Pimenta, Samuel Beckett, Jacques Tati, Schopenhauer, Chesterton, Kafka, Freud, Jerome K. Jerome, Manuel António Pina, Jerry Lewis, Barão de Munchhausen, Miguel Esteves Cardoso, Dean Martin, Brueghel, Kevin Costner, Henri Bergson, Diderot, Aristóteles e muitos outros são alguns crânios que RAP coloca em diálogo com o leitor, com ritmo e assertividade a toda a prova. Para não falar de referências à Bíblia, ao Livro de Pantagruel ou mesmo às energias do Super-Homem, Muhammad Ali ou George Foreman...
Um deleite. RAP socorre-se de Shakespeare, no ‘Hamlet’ incontornável. Diz o protagonista, com tradução de Sophia de Mello Breyner Andresen: “Onde estão agora as tuas troças, as tuas cabriolas, os brilhos da tua alegria que faziam romper na mesa um longo riso? Nada te resta agora para troçares da tua própria careta! Não tens beiços nem língua. Vai agora ao quarto da dama da corte e diz-lhe que, mesmo que ela ponha uma camada de pintura da grossura de umdedo, esta há de ser um dia a sua imagem. Faz que ela se ria disto”.
E o autor remata: “Não conheço melhor definição do trabalho do humorista. Fazer com que as pessoas se riam desta ideia: por mais que façam, vão morrer. Fornecer-lhes uma espécie de anestesia para esse pensamento. É um ofício belo, nobre, indispensável e inútil: sim, o riso tem o poder de esconjurar o medo, mas só durante algum tempo, talvez apenas durante o tempo que dura a gargalhada. Às vezes, nem tanto”.
Mais um exemplo da teoria bem arquitetada de RAP sobre o que é o humor, ou seja, “uma estratégia para reagir ao sofrimento”, “uma espécie de mau perder que leva o humorista, não a adaptar-se ao mundo, mas a afeiçoá-lo a si - mesmo que, para isso, tenha de dobrá-lo, torcê-lo, virá-lo do avesso”.
Conclui RAP que “na verdade, é quase nada, mas é o que há”. Será que a culpa é do Benfica?...
Texto publicado a 27/01/17 no Jornal Económico
Não esperem anedotas, nem chistes. Este senhor, já o sabemos, leva o humor muito a sério. Ainda bem, dizemos nós... Em pouco mais de cem pagininhas, Ricardo Araújo Pereira (RAP) embarca-nos numa fabulosa viagem à volta do humor, no livro editado no final do ano passado pela Tinta da China, com o sugestivo título “A doença, o sofrimento e a morte entram num bar”.
“Esta é a minha hipótese: humor, ou sentido de humor, é, na verdade, um modo especial de olhar para as coisas e de pensar sobre elas. É raro, não porque se trate de um dom oferecido apenas a alguns escolhidos, mas porque esse modo de olhar e de raciocinar é bastante diferente do convencional (às vezes, é precisamente o oposto), e a maior parte das pessoas não tem interesse em relacionar-se com o mundo dessa forma, ou não pode dar-se a esse luxo”, alerta RAP no texto escolhido pela editora para a contracapa da obra. Onde se aprende ainda que “somos treinados para saber o que as coisas são, não para perder tempo a investigar o que parecem ou o que poderiam ser”, pelo que este último livro de RAP, segundo o próprio, “procura identificar e discutir algumas características dessa maneira de ver e de pensar”.
E há pérolas cristalinas neste ensaio despretensioso de RAP. Aqui vai um exemplo: “O riso subverte o medo. Corrói-o, domina-o, torna-o mais pequeno”. É o que o autor faz como leitor, para depois lhe dar a graça de conviver nesta jornada com alguns dos cérebros mais fulminantes da espécie humana. Platão, Hobbes, Dickens, Chaplin, Machado de Assis, Eça de Queiroz, Quentin Tarantino, Goethe, Cervantes, Vasco Graça Moura, James Joyce, Oscar Wilde, Lewis Carroll, Woody Allen, Camilo
Castelo Branco, Kant, Mark Twain, Monty Phython,Voltaire, Chico Buarque, Buñuel, Ricky Gervais, Fernando Pessoa, David Lodge, Alberto Pimenta, Samuel Beckett, Jacques Tati, Schopenhauer, Chesterton, Kafka, Freud, Jerome K. Jerome, Manuel António Pina, Jerry Lewis, Barão de Munchhausen, Miguel Esteves Cardoso, Dean Martin, Brueghel, Kevin Costner, Henri Bergson, Diderot, Aristóteles e muitos outros são alguns crânios que RAP coloca em diálogo com o leitor, com ritmo e assertividade a toda a prova. Para não falar de referências à Bíblia, ao Livro de Pantagruel ou mesmo às energias do Super-Homem, Muhammad Ali ou George Foreman...
Um deleite. RAP socorre-se de Shakespeare, no ‘Hamlet’ incontornável. Diz o protagonista, com tradução de Sophia de Mello Breyner Andresen: “Onde estão agora as tuas troças, as tuas cabriolas, os brilhos da tua alegria que faziam romper na mesa um longo riso? Nada te resta agora para troçares da tua própria careta! Não tens beiços nem língua. Vai agora ao quarto da dama da corte e diz-lhe que, mesmo que ela ponha uma camada de pintura da grossura de umdedo, esta há de ser um dia a sua imagem. Faz que ela se ria disto”.
E o autor remata: “Não conheço melhor definição do trabalho do humorista. Fazer com que as pessoas se riam desta ideia: por mais que façam, vão morrer. Fornecer-lhes uma espécie de anestesia para esse pensamento. É um ofício belo, nobre, indispensável e inútil: sim, o riso tem o poder de esconjurar o medo, mas só durante algum tempo, talvez apenas durante o tempo que dura a gargalhada. Às vezes, nem tanto”.
Mais um exemplo da teoria bem arquitetada de RAP sobre o que é o humor, ou seja, “uma estratégia para reagir ao sofrimento”, “uma espécie de mau perder que leva o humorista, não a adaptar-se ao mundo, mas a afeiçoá-lo a si - mesmo que, para isso, tenha de dobrá-lo, torcê-lo, virá-lo do avesso”.
Conclui RAP que “na verdade, é quase nada, mas é o que há”. Será que a culpa é do Benfica?...
quinta-feira, fevereiro 23, 2017
Aqui tão perto.
Eis um sistema planetário em que 7 planetas 7, muito próximos uns dos outros, aparentam ter condições propícias à vida. E que dista apenas 40 anos luz do nosso Sistema Solar. Se isto acontece já aqui ao lado, imaginem os sistemas com condições favoráveis que devem existir por essa galáxia fora. Imaginem os sistemas com condições favoráveis que devem existir por todo o universo.
Ainda alguém acredita que a vida orgânica é um exclusivo deste planeta a que chamamos Terra?
quarta-feira, fevereiro 22, 2017
Com clip ou sem clip, este blog já está há muito tempo a bombar sem a música-céu dos White Lies.
Sai um estático. É a vida. Quer dizer, tomara a vida ser estática e ter esta banda sonora.
White Lies . Big TV
terça-feira, fevereiro 21, 2017
Iogurte grego, muito azedo!
Sobre a reportagem do CM que postei anteriormente, e sobre a inqualificável presença do inqualificável Pedro Marques Lopes no Trio de Ataque de ontem, escreve Mike Bramble:
É
inacreditável, inenarrável, como é que um dirigente de um clube de
futebol, ao fim de quatro décadas, permanece impune neste País e
continua a passear-se com
a bandeira da corrupção e da vilania mais abjeta e a zombar dos comuns
dos mortais que não fazem parte da sua seita!
Ontem
fui, mais uma vez, surpreendido, da pior maneira, porque vi e ouvi (e
repeti) o Pedro Marques Lopes na RTP a dizer que o CM era “um lixo, uma
espécie
de jornal”.
E
depois atacou o João Gobern e o meu, o nosso clube, o Sport Lisboa e
Benfica, ao falar da história de um alegado dirigente do Benfica que
poderia estar a
traficar cocaína.
Qual foi a ‘espécie de jornal’, o ‘lixo’ que revelou essa história?
E
irrita-me sobremaneira que um alegado moderador do debate, suposto
jornalista, certamente pago só por nós, contribuintes parolos, permita
que assim se ataquem
os fundamentos do sistema democrático, da pluralidade de opiniões, do
direito ao contraditório (já nem falo do ataque sistemático aos seus
colegas de profissão).
E que deixa correr e ocorrer isto de uma forma pachorrenta e invertebrada, sem mexer uma palhinha naquela postura de sonsinho.
Infelizmente, mais um ‘plácido domingo’ na TV pública portuguesa.
Sem direito a lirismos canoros…
Mas
também se percebe: a partir de uma certa hora de ontem, gerou-se muita
azia, talvez tipo iogurte azedo, grego, servido geladinho…
segunda-feira, fevereiro 20, 2017
Isto não é jornalismo?
Muito se diz do Correio da Manhã. Mas porque é que não se diz que o Correio da Manhã faz serviço público, como esta reportagem é serviço público?
Duas ou três coisas sobre um senhor chamado Konstantinos Mitroglou.
Toda a gente que nos últimos dois anos viu um jogo do Benfica comigo, já me ouviu dizer isto:
"Ninguém convence o Mitroglou que ele não é um tecnicista".
Acontece que o rapaz tem razão. Para a altura que tem, para o peso que tem, para a falta de figura de crack da bola que tem, Mitroglou é um tecnicista.
Este golo não é um golo; é um logótipo. Como já tinha acontecido no sobrenatural jogo contra os diabos de Dortmund, Mitroglou mete várias vezes os pés pelas mãos e vice-versa. Mas sabe ter calma. Sabe emendar. Percebe que o futebol é um jogo difícil. E percebe a importância que tem a humildade. O que conta não é o erro, que é comum quando jogas uma bola com os pés. O que conta é a persistência, a superação, a consciência plena de que as probabilidades estão contra ti.
Mitroglou é - para sua felicidade e para felicidade de milhões de benfiquistas - uma espécie de super-herói ao contrário. Uma espécie de anti-Jonas. Uma espécie de Prometeu com barbicha. Ninguém está à espera que este gajo desengonçado e equívoco roube o fogo da glória, ninguém está à espera que saia daqueles pés uma finta decente, um remate direito ou uma jogada de génio. Mas sim, o grego sabe fintar; mas sim, remata com imensa certeza no cagar e faz jogar até, espanto dos espantos, mais que muita gente do actual plantel do Sport Lisboa e Benfica.
A partida de hoje, contra uma equipa muito bem organizada, agressiva à brava e que sabia - até ao golo - o que estava a fazer em campo, só podia ter sido resolvida como foi resolvida. E foi resolvida pelo mestre da desfaçatez. Por um gajo que, aparentemente, não nasceu para isto. E que, talvez por isso, é um grande jogador de futebol. E um profissional exemplar.
______________________________________
Sobre o grego em particular e o benfica em geral, jornalismo de factos, por João Pedro Ferreira, no Mais Futebol:
"Kostantinous Mitroglou foi mais uma vez o herói da noite encarnada, como já tinha sido com o Arouca e com o Borussia Dortmund.
O grego foi, em 180 minutos de futebol, o único jogador do Benfica a
enquadrar remates à baliza frente ao Sp. Braga e aos germânicos. Acertou
lá dois, os suficientes para dois triunfos importantíssimos nos
objetivos da equipa.
À pressão exercida pelo FC Porto após o triunfo sobre o Tondela,
responderam as águias com nova vitória sobre os arsenalistas. É a sétima
consecutiva, já agora.
O Benfica tem-se superiorizado ao Sp. Braga quer no campeonato, quer
nas outras provas, Supertaça Portuguesa incluída: foi esse o primeiro
jogo da temporada 2016/17, é bom lembrar.
Nesse encontro de campo neutro, Kostas Mitroglou não faturou. Mas a
verdade é que o grego tem uma tendência para marcar golos aos minhotos.
Em cinco jogos contra os arsenalistas já apontou outros tantos golos.
Esta é, aliás, a primeira vez que quando marca não o faz a dobrar
frente ao Sp. Braga. Na época passada, Mitroglou tinha bisado na jornada
28 da Liga e já nesta temporada foi ele uma das principais figuras do
jogo da primeira volta também com um bis, num triunfo por 3-1.
Na época que decorre, dois ao Sp. Braga na Luz (3-1), um ao Boavista
(3-3) também em casa e o deste domingo. Golos sem os quais o Benfica não
somaria os mesmos pontos nessas partidas.
Sem Jonas, com Raul Jimenez a voltar de lesão e com Gonçalo Guedes em
Paris, Kostas Mitroglou tem sido o avançado mais regular e eficaz do
Benfica. E aquele que está em melhor forma: nos últimos quatro jogos
(Nacional, Arouca, Bor. Dortmund e Sp. Braga) fez cinco golos!
Tão eficaz que com apenas dois remates do grego, os únicos a irem na
direção da baliza nesses dois jogos, as águias bateram o Dortmund, e vão
em vantagem para a segunda mão da Champions, e também o Sp. Braga, o
que deixa o FC Porto atrás na tabela."
terça-feira, fevereiro 14, 2017
Anti-Valentim #2
Oh Wonder . All We Do
All we do is hide away
All we do is, all we do is hide away
All we do is chase the day
All we do is, all we do is chase the day
All we do is, all we do is hide away
All we do is chase the day
All we do is, all we do is chase the day
All we do is lie and wait
All we do is, all we do is lie and wait
All we do is feel the fade
All we do is, all we do is feel the fade
All we do is, all we do is lie and wait
All we do is feel the fade
All we do is, all we do is feel the fade
I've been upside down
I don't wanna be the right way round
Can't find paradise on the ground
I don't wanna be the right way round
Can't find paradise on the ground
I've been upside down
I don't wanna be the right way round
Can't find paradise on the ground
I don't wanna be the right way round
Can't find paradise on the ground
All we do is hide away
All we do is, all we do is hide away
All we do is chase the day
All we do is, all we do is chase the day
All we do is, all we do is hide away
All we do is chase the day
All we do is, all we do is chase the day
All we do is play it safe
All we do is live inside a cage
All we do is play it safe
All we do, all we do
All we do is live inside a cage
All we do is play it safe
All we do, all we do
I've been upside down
I don't wanna be the right way round
Can't find paradise on the ground
I don't wanna be the right way round
Can't find paradise on the ground
I've been upside down
I don't wanna be the right way round
Can't find paradise on the ground
I don't wanna be the right way round
Can't find paradise on the ground
All we do is hide away
All we do is, all we do is hide away
All we do is chase the day
All we do is, all we do is chase the day
All we do is, all we do is hide away
All we do is chase the day
All we do is, all we do is chase the day
All I did was fail today
All I wanna be is whites in waves
All I did was fail today
All I wanna be is whites in waves
All I did was fail today
All we do, all we do
segunda-feira, fevereiro 13, 2017
3 grandes fitas.
Nocturnal Animals, de Tom Ford, Sully de Clint Eastwood e The Arrival, de Denis Villeneuve. Eastwood não sabe fazer nada que não seja uma obra prima e já chegou ao patamar da imortalidade há que tempos. Tom Ford é regular na qualidade (A Single Man é um excelente bocado de cinema) e o senhor Villeneuve também parece convencer (Sicario não é mauzinho de todo). Dois destes ilmes contam com a presença de Amy Adams, que é uma rapariga capaz (e capaz de fazer muita porcaria, também).
Seja como for, eis a prova provada que, apesar do meu cepticismo e da mediocridade reinante, de vez em quando, muito de vez em quando, ainda conseguimos descobrir uns filmezinhos decentes.
sábado, fevereiro 11, 2017
quinta-feira, fevereiro 09, 2017
segunda-feira, fevereiro 06, 2017
Freaking unbelievable.
Um drive para touchdown que percorre noventa e tal jardas seguidinhas, com a assinatura de Tom Brady. E com um catch surrealista de Edelman pelo meio. Ainda por cima, depois de somarem os seis pontos, os Patroits decidem - e bem - tentar novo touchdown para dois pontos (em vez da conversão por pontapé) para empatar o jogo. Vale a pena ver, aqui. É de loucos.
The greatest comeback in football history. And the greatest quarterback, too.
A quinquagésima primeira edição da Super Bowl vai ficar para a história. Nunca como hoje uma final da NFL tinha sido decidida em tempo extra (o tempo regulamentar esgotou-se com um empate a 28 pontos). Nunca como hoje uma equipa tinha sobrevivido a uma diferença pontual tão grande (o resultado chegou a 28-3 a favor dos Falcons). Nunca como hoje um jogador tinha conquistado a distinção MVP de uma final por quatro vezes. Nunca como hoje um jogador tinha ganho cinco títulos.
Tom Brady, o líder dos New England Patriots, é agora, sem disputa, o melhor quarter back de todos os tempos. E, muito provavelmente, o melhor intérprete deste belíssimo jogo a que os americanos chamam futebol. E hoje foi, durante a hora e meia que durou a incrível segunda parte da partida, um verdadeiro deus.
Estou completamente de queixo caído com o que acabei de ver. Que grande jogo de bola.
sexta-feira, fevereiro 03, 2017
O cristal do espaço-tempo.
Imaginem um cristal que é em simultâneo feito de matéria e de tempo. E que se movimenta perpetuamente sem consumir nem criar energia. A profecia contra-intuitiva que o Prémio Nobel da Física Frank Wilczek anunciou em 2012 acaba de ser comprovada em laboratório, pela equipa liderada por Norman Yao, da Universidade de Berkeley-Califórnia. A matéria quântica revela finalmente a sua quarta dimensão e a partir daqui nada será exactamente como antes.
Mais informação sobre esta descoberta verdadeiramente transformadora:
Phys.org
Eurekalert.org
Frank Wilczek na wikipédia
Mais informação sobre esta descoberta verdadeiramente transformadora:
Phys.org
Eurekalert.org
Frank Wilczek na wikipédia
quarta-feira, fevereiro 01, 2017
Subscrever:
Mensagens (Atom)