Para acabar de vez com o mito da compatibilidade entre a civilização islâmica e a civilização ocidental, Paul Joseph Watson faz uma quantidade de perguntas de tal forma assertivas que ficam, inevitavelmente, sem resposta capaz, porque na verdade entre as duas civilizações há alguns séculos de diferença e contra essa distância não há correcções políticas e revisionismos históricos que sobrevivam.
domingo, junho 30, 2019
sexta-feira, junho 28, 2019
Aparentemente, um homem transexual também pode engravidar, agora.
Ontem, no primeiro debate das primárias do Partido Democrata, o candidato Julián Castro, que, não por acaso, até foi secretário da administração Obama, afirmou que o Estado deve pagar abortos a transexuais sem sistema reprodutivo. Caso engravidem, os homens que mudam de sexo devem poder aceder ao serviço público do aborto. A isto chama Castro, pomposamente, "justiça reprodutiva".
Não acreditam em mim, pois não? Então vejam aqui:
Vale a pena dizer a este imbecil que os homens não podem objectivamente ter filhos, por muito maricas que sejam? É claro que não. Ele vai apenas ignorar o facto e argumentar assim: as pessoas que não acreditam que os homens podem ter filhos são homofóbicas. São machistas. Racistas. Nazis.
Bom deus.
Não acreditam em mim, pois não? Então vejam aqui:
Vale a pena dizer a este imbecil que os homens não podem objectivamente ter filhos, por muito maricas que sejam? É claro que não. Ele vai apenas ignorar o facto e argumentar assim: as pessoas que não acreditam que os homens podem ter filhos são homofóbicas. São machistas. Racistas. Nazis.
Bom deus.
quinta-feira, junho 27, 2019
Um radar para a imortalidade.
Tom Brady é um imortal. Essa é que é essa.
segunda-feira, junho 24, 2019
quinta-feira, junho 20, 2019
Pela Estrada Fora #21
Não sou propriamente um tipo viajado, pelo contrário, mas tenho a certeza religiosa que não há no planeta um lugar mais poético que Guerreiros do Rio. A aldeia propriamente dita tanto como os arredores ribeirinhos rebentam de versos imortais. Nem consigo explicar o que acontece comigo quando chego a este sítio. O Guadiana entra-me na corrente sanguínea como um opiáceo e fico completamente drogado, a olhar para a majestade lírica daquilo. Felicidade é parar cinco minutos neste apoteótico miradouro e ficar simplesmente a olhar para a majestade lírica daquilo.
E é pela EM 507, que liga a Foz de Odeleite a Alcoutim, que lá se chega. Uma estrada sinuosa e tecnicamente exigente, que se esforça sem total sucesso por perseguir o fluído curso navegável do Guadiana. Acelero um bocadinho, claro, mas aqui e ali há um ou outro buraco partidor de jantes e estou demasiado extasiado para me concentrar completamente na condução.
Não se houve mais que a carícia da água nos canaviais e o GTI a rosnar. Ninguém habita este bocadinho de paraíso. Não há turistas e os escassos nativos não se aborrecem pelas curvas que conhecem de cor. Estou sozinho no sonho, sozinho no mundo. No lugar mais poético da galáxia.
Portugal ainda tem muita estrada sem semáforos. Muitos quilómetros sem trânsito. Muito espaço para estacionar. Muitos caminhos para testar o modo Sport. Muito silêncio para rasgar com o barulho da combustão interna. Muita liberdade para tirar prazer da condução, da paisagem, da vida.
quarta-feira, junho 19, 2019
É mesmo caso para dizer: brutal.
Brutalism. É assim que se chama o último disco dos The Drums que, não sendo propriamente uns brutos, pelo contrário, têm por hábito feliz a criação de malhas que dão pancada a sério no frágil e incipiente mainstream contemporâneo. Conforme figura em anexo.
The Drums . Body Chemistry
The Drums . Body Chemistry
quinta-feira, junho 06, 2019
Chernobil ou a natureza apocalíptica dos regimes totalitários.
Crise dos Mísseis de Cuba à parte, o momento em que a espécie humana esteve mais perto do apocalipse foi a 26 de Abril de 1986, quando os procedimentos relativos a um teste de segurança que simulava um corte na fonte eléctrica levou à explosão do reactor nº 4 da Central Nuclear de Chernobil, na República Soviética da Ucrânia.
A mini-série de cinco episódios que a HBO produziu recentemente sobre este acidente catastrófico - e cuja emissão foi concluída na segunda-feira passada - é uma obra-prima do produto televisivo.
Criada, redigida e produzida pelo surpreendende Craig Mazin (que até aqui era conhecido por "A Ressaca", "Os Anjos de Charlie" e outros lamentáveis subprodutos do género), e magnificamente interpretada por Jared Harris (o contabilista suicida de Mad Man), Stellan Skarsgård e Emily Watson, a série expõe, com admirável sobriedade narrativa e superior mestria cinemática, a cadeia de erros humanos e técnicos que levaram à explosão do reactor, bem como as mentiras e incompetências do estado soviético que provocaram directa e indirectamente a morte de mais de 90.000 pessoas.
Apesar de não se tratar de todo de um objecto propagandístico, a reconstituição histórica dos ambientes materiais e imateriais da era dos sovietes e dos seus autismos vários e das suas tirânicas volições e dos seus tiques atávicos e da tendência invariável para a supressão da verdade factual, fazem de Chernobyl um documento que levanta o véu sobre as fragilidades dos regimes totalitários e que demonstra com eloquência como a realidade supera largamente as ambições da ficção.
A suprema ironia desta história é que foi precisamente o poder esmagador dos burocratas do Politburo, aquela espécie de poder niilista que envia homens para a morte certa sem a sujeição a um qualquer e humanista argumento contraditório, que permitiu levar a cabo as tardias operações de evacuação da área urbana de Pripyat e de contenção do acidente. Voluntários ou conscritos, centenas de homens, entre técnicos da central nuclear, bombeiros, mineiros e soldados sacrificaram as suas vidas para evitar que Chernobil se transformasse numa catástrofe global. A mini-série da HBO honra-os. E funciona como uma espécie de aviso para futuras aventuras de inspiração fascista: um aparelho regimental fundado na mentira pode resultar a curto prazo. Mas acabará sempre em desastre.
Mikhail Gorbatchev afirmou um dia que Chernobil foi o primeiro motor da queda do império soviético. Considerando a dimensão do desastre e a exposição internacional das misérias tecnológicas, operacionais e filosóficas do aparelho comunista, o último secretário geral do Politburo é capaz de ter alguma razão.
Melhor série de 2019. De longe.
segunda-feira, junho 03, 2019
Malha anti-psicótica do dia.
Não há patologia mental que resista à boa disposição e à energia dos Telekinesis, uma banda que é de companhia deste blog já há uns anos valentes. Do último disco, Effluxion, saem dois minutos e quarenta segundos de prozac em acordes. Dá vontade de pular.
Telekinesis . A Place In The Sun
Telekinesis . A Place In The Sun
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