Contra a lei americana e o senso comum universal, as corretoras barra sanguessugas de Wallstreet estão a contratar com base na raça e no género e não no mérito. Se és homem e se és branco, não entras no clube dos milionários filhos de uma meretriz.
A miserável política de recrutamento vai, como é óbvio, traduzir-se numa redução dos níveis performativos e o problema é deles, dizes tu, tolerante e liberal leitor. Estás enganado. E redondamente enganado, na medida em que esta gente é muito responsável pelo bem estar económico do mundo todo, como, se bem te lembras, concluíste a propósito da recessão que rebentou em 2007 e que teve como principais responsáveis os gestores de fundos imobiliários com sede na mal afamada avenida de Manhattan.
E se a estupidez e a ganância sem rédea já grassava em empresas que contratavam segundo critérios de valor académico e profissional, imagina a catástrofe de agora, quando os vampiros são recrutados com base em características sobre as quais não têm qualquer responsabilidade e que não traduzem de todo a sua capacidade para o bom desempenho das funções a que serão adstritos.