sábado, julho 23, 2022

Se não é uma coisa é outra.




Há muitos sectores da sociedade global que estão aflitos com a perda de intensidade da pandemia e que tentam ressuscitá-la a todo o custo, de forma a voltarem à imposição de restrições e mandatos e recuperarem o estado de emergência que lhes permita cumprir os abusos de que parecem depender como verdadeiros junkies do poder.




Outros porém, convencidos de que o público não voltará a aceitar o regime draconiano em que foi encapsulado, por causa de um vírus que é neste momento endémico e que, se desde sempre apresentou taxas de mortalidade marginais, agora produz óbitos muito inferiores à gripe convencional, estão já a investir na próxima dose industrial de pânico que incidirá, claro, nas alterações climáticas. Joe Biden, para quem tudo é uma questão de vida ou de morte e que não tem assunto que não seja escatológico, não se cansa de papaguear, à sua maneira titubeante de geronte demente, a cartilha do radicalismo ambiental contemporâneo. E mesmo que o programa energético que tem em agenda signifique a morte de milhões por fome, miséria e doenças, mesmo que represente a ruína do país que lidera e de todo o ocidente, mesmo que essa gesta de cinzas deixe literalmente a totalidade da esfera geo-política nas mãos do Comité Central do Partido Comunista Chinês, o actual inquilino da Casa Branca, que precisa certamente de alguém que lhe mude as fraldas e não consegue ser presente numa conferência de imprensa sem um manual de instruções, não vai desistir de "salvar o planeta".


 

Concomitantemente, a CNN (e outras estações de desinformação massiva), como sempre disposta a servir os grandes eixos propagandistas do regime, já percebeu bem qual o trend pós-pandémico e prepara-se para carregar na tecla do apocalipse climático até à morte do bom senso. Até ao triunfo das trevas.