sexta-feira, setembro 23, 2022

Guerra à democracia representativa.

A União Europeia dos dias que correm é abertamente despótica. A sinistra senhora van der Leyen acabou de ameaçar os italianos porque os italianos vão eleger, muito provavelmente, uma coligação de direita, liderada por Giorgia Meloni, de quem a senhora van der Leyen não gosta.

A oposição à lógica da democracia representativa (que é uma tendência de que tenho falado aqui no blog e que também já por várias vezes foi manifesta a propósito da Hungria) não podia neste momento ser mais explícita: ou os eleitores dos países membros elegem políticos convergentes com a agenda de Bruxelas ou sofrem as consequências.  

Só não vê quem não quer porque a comissária não pode sequer ser acusada de esconder as suas intenções. E o facto da posição de van der Lyen não ser imediatamente contestada por toda a Europa só significa uma coisa: os europeus estão de tal forma hipnotizados e conformados e alienados que já nem os princípios básicos da democracia estão disponíveis para defender.

A civilização que herdaram, com centenas de milhões de mortos no processo, é vilipendiada todos os dias, obliterada constantemente, como se nada fosse.

Isto está muito para além do debate político ou das diferenças ideológicas. Isto é completamente o triunfo das trevas.