quarta-feira, maio 03, 2023

55 anos de vida e sei tão pouco.

Uma cena que nunca vai parar de me espantar na experiência do ContraCultura é o comportamento, afinal sensível e inteligente, das audiências.

Por exemplo: um dos posts com mais alcance e mais gostados na conta do Istagram é este:

Ok, percebe-se perfeitamente porquê. É Chesterton. Da alma deste senhor só brotavam frases assertivas e virais. 

A curiosidade aqui é que a maioria dos "likes" foram atribuídos por mulheres.

E bem sei que a conta do Contra no Instagram, como a do Facebook e ao contrário do que acontece no Twitter, cuja conta está a correr de vento em popa, apresentam audiências insignificantes e, por isso, não significativas de tendências, claro.

Mas ainda assim, como já aconteceu com outros posts e assuntos que não consideraria aprioristicamente do agrado da malta, fico com frequência de queixo caído com a resposta dos públicos.

Tenho aprendido muito com o ContraCultura. A sério.

Espero sinceramente que esta aprendizagem se estenda a todos vocês ou a todos nós, melhor dizendo, no sentido de ficarmos mais próximos da realidade concreta das coisas, até porque os poderes instituídos estão empenhados em afastar as massas de uma relação fidedigna com os factos, aqui expressos com veia prodigiosa pelo imortal autor britânico.

É aliás esse o objectivo do Contra: teimar numa relação estável, constante e fiável com a realidade.

Seja como for: obrigado a todos os que me têm acompanhado nesta viagem, que tem sido esforçada, admito, mas grata, também e sobretudo.