segunda-feira, maio 06, 2024

Simplesmente Maria.

Desculpem-me, senhoras, mas não sou um adepto das modalidades femininas do desporto profissional. Com excepção do ténis. E que me perdoem as magníficas Steffi Graf e Caroline Wozniacki, que também deveras apreciei, mas o meu ídolo feminino desta modalidade é e será sempre Maria Sharapova.

Não vou esconder que esta minha paixão assolapada está relacionada, em parte, com o facto de Sharapova ser uma mulher linda de cair para o lado. Mas, convenhamos, a russa tinha outras virtudes.

Guerreira feroz, tecnicamente irrepreensível, em certos momentos (os mais importantes) fria e cerebral, Sharapova jogava ténis como se disso dependesse o futuro - e a glória - da humanidade.

Não posso falar pelos outros, mas por mim, agradeço-lhe a generosidade implacável.

Maria Sharapova lutou a vida toda contra lesões que lhe arruinaram sistematicamente a carreira. E ainda assim é hoje considerada como um tenista lendária (também porque ganhou os 4 torneios do Grand Slam).

Ultimamente, tenho sentido tantas saudades dela que o meu feed do Youtube está sempre a trazê-la à baila e eu estou sempre a vê-la jogar aquele ténis de tudo ou nada, do mais vale quebrar que torcer, que ela trazia na alma.

Deixo aqui um clip, entre tantos que podia publicar, dos seus melhores momentos no Open que ela gostava mais, o americano. 

Mas na verdade, não há resenha que faça justiça à força interior, à determinação, à elegância e ao talento desta semi-deusa.