sexta-feira, dezembro 12, 2025
Nem de propósito.
Os dois alexandres também classificam a captura de um pretroleiro venezuelano por forças militares norte-americanas como um acto de típica e pitoresca pirataria do caribe. Aliás, há muita gente a pensar como eu, pelos vistos.
Seja como for, este petroleiro navegava em direcção a Cuba, pelo que se demosntra que a questão da Casa Branca com a Venezuela não tem nada a ver com drogas alegadamente originárias deste país com destino aos EUA.
Será natalício?
Para mim, sim: A Water Music, uma colecção de suites de Handel absolutamente majestáticas, absolutamente magistrais, cumpre com o espírito da época, apesar de não ter sido composta com essa intenção, claro (a obra foi criada a pedido do Rei George I, para ser tocada num concerto sobre o rio Thames).
E foi o bom do Rick Beato que me recordou do poder destes movimentos orquestrais, neste vídeo, giro, que publicou ontem.
Sobre o aparente autismo dos globalistas e o sono profundo da cidadania.
Nesses saudosos tempos, o chamado "eleitoralismo" era duramente criticado, como se agradar aos cidadãos votantes de uma determinada república ou monarquia constitucional fosse um pecado capital.
No século XXI, porém, as coisas mudaram radicalmente. Os políticos actuais não só governam em função de interesses e valores que não são de todo os dos seus constituintes, pelo contrário, como actuam com total indiferença perante a opinião pública e as pesquisas de intenção de voto.
Repare-se no exemplo que vem das três primeiras (ex-)potencias europeias: No Reino Unido, Keir Starmer recolhe a aprovação de 11% dos britânicos. 11%. Isto é um recorde absoluto de impopularidade de um primeiro-ministro neste século e é preciso recuar até 1977 para encontrar este nível de insatisfação, direccionado a outro primeiro-ministro trabalhista, Jim Callaghan.
Desde que foi eleito que aquilo que os eleitores pensam dele não tem parado de piorar. Mas alterou o inquilino do nº 10 de Downing Street o seu comportamento, em função dessa queda na consideração dos seus compatriotas? Nem pouco mais ou menos. Podemos até argumentar que a cada dia que passa, Starmer governa em desfavor dos cidadãos britânicos em crescendo de intensidade, com mais impostos sobre uma economia já em colapso, com mais imigrantes despejados num tecido social à beira da ruptura civil, com mais repressão sobre o discurso, com mais autismo sobre as necessidades e anseios dos cidadãos, com mais agressividade na direcção de uma guerra com a Rússia, nascida de uma ameaça completamente inventada.
Starmer governa contra os britânicos, como se não fosse eleito por eles.
Em França, as coisas não são nada diferentes. Mesmo nada. Emmanuel Macron será o mais odiado presidente da quinta república gaulesa, com exactamente os mesmos 11% de aprovação do eleitorado. Um recorde absoluto, embora partilhado com o socialista François Hollande, que também chegou a ser assim mal amado em 2016.
🇫🇷 Macron’s approval has collapsed to 11%, the lowest for any French president in decades pic.twitter.com/FRT4MF9krh
— BRICS + World (@BricsPlusWorld) December 8, 2025
Sente Macron esse desgosto de não ser querido pelos seus concidadãos? Tenta o presidente Francês tomar medidas e espoletar políticas que o devolvam à consideração do eleitorado? Nem por sombras. Presidindo a uma dívida pública catastrófica, a um país fragmentado entre o seu legado cristão e a invasão muçulmana, e ao caos institucional do regime, que o levou a indigitar qualquer coisa como 4 governos num ano apenas (ou coisa que o valha - já perdi a conta), de forma a permanecer no poder, o anão napoleão tem como prioridade única, também à semelhança de Starmer, o incondicional apoio à Ucrânia e o incontornável ódio à Rússia, contrariando até a tradição histórica e cultural do seu país, que sempre procurou alimentar relações sólidas com Moscovo.
E o que é que a sagração das fronteiras ucranianas tem a ver com os interesses dos franceses? Nada. E está Macron preocupado com esse desfazamento entre as aspirações dos seus eleitores e a sua performance presidencial? Nadinha.
Na Alemanha, Friedrich Merz, que ainda nem oito meses de mandato cumpriu, já bateu também um mínimo nacional. Nunca um chanceler alemão tinha assim tão pobremente sido avaliado: apenas 22% dos alemães avaliam positivamente o seu trabalho.
#Germany
— TheEqualizer (@ColoniumKoeln) December 4, 2025
In a recent opinion poll, German Chancellor @_FriedrichMerz has the worst approval ratings ever recorded for a German chancellor in German history!
76% of Germans disapprove of his policies. Warmongering clearly doesn't pay off.https://t.co/QTO0hH24Qm pic.twitter.com/Lw9ndoX4ue
É claro que, como elitista/globalista/criminoso da alta finança que é, não seria de esperar que Merz estivesse excessivamente preocupado com a opinião pública. Mas podia pelo menos mostrar preocupação com o país que foi incumbido de governar.
A Alemanha navega as águas insalubres de um contínuo declínio económico, com números de desemprego assustadores (num país que, historicamente, quando tem muitos desempregados cria problemas monumentais a nível global), produção industrial em queda livre, crise energética auto-infligida, índices de actividade criminal em assustador crescendo, como resultado da imigração desregrada, e perda de influência económica e política a cada dia que passa.
E que faz Merz? Exactamente o mesmo que os seus congéneres francês e inglês: quer levantar uma economia de guerra. Quer mobilizar "o maior exército da Europa." Quer fazer a Guerra à Rússia, se não para já, ainda esta década.
E para não nos alongarmos a aprofundar as semelhanças com as políticas do homem do bigodinho, que também combateu uma profunda crise económica com a industrialização de guerra e a formação do mais poderoso exército da Europa, há que voltar a fazer a pergunta, se bem que meramente retórica: o que é que os alemães ganham com o apoio cego ao regime ucraniano? E que benefício tirariam da III Guerra Mundial?
(Alguém que explique a Merz, com palavras simples como se ele fosse uma criança retardada, o que é que aconteceu à Alemanha nas duas guerras mundiais da História Universal).
A verdade é que não é por acaso que estes três inveterados globalistas desenvolvem políticas que nada têm a ver com os interesses dos seus respectivos eleitorados, e que agem como se nem quisessem saber disso para nada.
Eles têm a perfeita consciência de que na Europa já ninguém vive em democracia e que os interesses, valores e aspirações do eleitorado são de facto irrelevantes para as lógicas de poder.
Convinha que os cidadãos europeus percebessem isso, também e de uma vez por todas.
Convinha que as pessoas percebessem que lhes é permitido ainda o voto, mas que já não são representadas.
Convinha que agissem em conformidade, por exemplo: levando a abstenção a valores insustentáveis para a legitimidade dos intérpretes do poder político (ou, quando possível, votando em partidos radicalmente dissidentes), recorrendo à desobediência civil, recusando a vontade de guerra dos seus líderes nas ruas, em números excessivamente significativos para serem ignorados, boicotando iniciativas de carácter globalista como a identidade digital e a moeda virtual, rejeitando produtos e serviços das empresas que alinham a 100% com o regime corporativo e o entretenimento e a desinformação das máquinas de propaganda regimental, e etc.
Porque alguma coisa de muito grave vai acontecer daqui a nada, se continuarmos a dormir em serviço, agora.
Isso é certo.
Pirata das Caraíbas.
BREAKING: Trump says the U.S. has seized an oil tanker off the coast of Venezuela amid mounting tensions with the Maduro government. https://t.co/DAQFnSdjsa
— The Associated Press (@AP) December 10, 2025
Tucker Carlson pronuncia-se finalmente sobre o assassinato de Charlie Kirk.
Enquanto a viúva Erika Kirk faz um périplo pela imprensa mainstream para tentar calar a dissidência em geral e Candace Owens em particular, Tucker diz de sua justiça. E eu subscrevo completamente o conteúdo desta mensagem e até vou um pouco mais além: não sei quem é que matou o rapaz, mais sei que a narrativa oficial está muito mal contada e que todos aqueles, incluindo Erika, que parecem não querer saber a verdade sobre o que realmente aconteceu, são a meus olhos suspeitos.
E um dado curioso: a viúva do assassinado disse publicamente, nem uma semana depois de ser enviuvada, que perdoava o alegado assassino, Tyler Robinson. Mas considerando o registo das suas declarações últimas, parece não conseguir perdoar aqueles que procuram a verdade sobre a morte do seu marido.
Não deixa de ser espantoso.
Muitas não são alemãs, e algumas
nem sequer são mulheres.
NEW - Miss Germany top contenders for this year. pic.twitter.com/BGfljcLODs
— Disclose.tv (@disclosetv) October 21, 2025
Empresa israelita obtém 60 milhões de dólares de financiamento para projecto de geoengenharia que visa bloquear a luz do Sol.
quinta-feira, dezembro 11, 2025
Politics is show business for ugly people
— Gentile News Network™ (@Gentilenewsnet) November 22, 2025
Campanha da televisão dinamarquesa alerta cidadãos brancos sobre os alegados perigos de procriarem com outros brancos.
Não estou de acordo com eles,
como explico no post dedicado ao assunto, mas fiquei com a música do clip no ouvido...
Die Young . Kesha . Lil Texas EditTrump concede perdão a democrata condenado por corrupção, que o acusou de incitar à insurreição e votou a favor da sua destituição.
Macron quer implementar um “Ministério da Verdade” com censura draconiana.
O radicalismo globalista dá nisto.
Dá em movimentos opostos, também radicais, como o britânico Remigration Now, que se propõe aparentemente a correr com toda a gente não nativa/branca do Reino Unido.
Total Remigration. Everyone has to go. pic.twitter.com/Sb4kPrAEmn
— Remigration Now (@RemigrationNow_) December 7, 2025
Para além da impossibilidade prática, o Reino Unido não é um território exclusivo de anglosaxões para aí desde o século XVI. E contrariar o carácter cosmopolita do reino é até, na verdade, negar a lógica do império, mesmo que perdido.
Não é que eu não entenda o sentimento, porque entendo. Não é que eu não aprecie até o excelente trabalho de edição deste clip, porque aprecio. Mas isto é impraticável e excessivo e até conceptualmente equívoco.
Já não seria mau de todo que os bifes conseguissem correr com os imigrantes ilegais todos que acamparam na sua terra. Seria quase utópico que conseguissem correr com alguns legalizados indesejáveis e/ou criminosos (a começar pelo Mayor de Londres). Mas expulsar incontáveis milhões de pessoas com base na nacionalidade dos seus tetravós ou na cor da pele de cada um parece-me uma ideia moralmente aberrante.
Deixem o tribalismo para as elites. Deixem o racismo para os globalistas. Deixem o niilismo para os transhumanistas. Deixem o ódio ao ser humano, produto divino, para aqueles que o desprezam e o subjugam e o querem aniquilar.
Vamos ser mais virtuosos do que isso. Não é difícil, considerando a infâmia e a malignidade do inimigo que enfrentamos.
quarta-feira, dezembro 10, 2025
É brutal, mas é verdade.
Your government is taking money out of your pocket to house people who would rape your children.
— Michael McCarthy (@punishablepress) December 8, 2025
This might be a blunt way to put it, but it's simply the truth.
Shut the system down. Send them all home. Destroy the boats. Prosecute those who allowed it. https://t.co/tbVbKd3UP8
terça-feira, dezembro 09, 2025
Presidenciais à Portuguesa: Debates Para Uns, Silêncio Para Outros
Afinal, o que é que está por baixo das pirâmides de Gizé?
Jess Michels entrevista o engenheiro de radar Filippo Biondi, que aqui há uns meses atrás anunciou a descoberta mais explosiva já relatada em Gizé: oito estruturas claramente artificiais, semelhantes a tubos, que se estendem por mais de um quilómetro abaixo da Pirâmide de Quéfren e terminam em enormes câmaras de 80 metros. As estruturas são obviamente artificiais e a técnica de tomografia Doppler com radar de abertura sintética que ele utilizou tem precedentes na previsão precisa de estruturas subterrâneas (tanto em casos de uso comercial como de defesa).
Reino Unido reabre mais de mil casos de gangues de violadores após revisão expor falhas da polícia.
União Europeia multa X de Elon Musk em 120 milhões de euros, num gritante ataque à liberdade de expressão.
A multa astronómica imposta pela UE ao X não é apenas uma coima destinada a punir irregularidades que afectem a segurança online e na vida real. Pelo contrário: é uma declaração de guerra à liberdade de expressão.
domingo, dezembro 07, 2025
Dá que pensar.
The Right isn’t losing because of podcasts or messaging, they’re losing because elections are a racial headcount. Anyone who says otherwise is either a liar or an idiot, and is not someone to listen to. pic.twitter.com/vtk4guidng
— Common Sense Extremists (@crushmarxismnow) November 6, 2025
O Prólogo de um Escândalo: Maxwell e a Origem do Caso Epstein.
O presidente dos americanos deve preocupar-se com a América, não é?
Esta aqui é demais:
Trump’s National Security Strategy prioritizes making Europe demographically European again.
— AF Post (@AFpost) December 5, 2025
Follow: @AFpost pic.twitter.com/xJQ01qiATY
Eu concordo com o princípio, claro, mas há nitidamente um problema de prioridades, aqui. Por exemplo: se está tão preocupado com o fenómeno da substituição demográfica, o bom do Donald podia começar por desistir da sua ideia de importar para os EUA 600.000, sim, 600.000 estudantes asiáticos por ano (serão dois milhões e quatrocentos mil no final do seu mandato).
Não sei, digo eu.
É como dizia o ex-filósofo pop e actual apparatchik sionista: antes de te decidires a mudar o mundo, começa por arrumar o teu quarto, pá.
CEO da NVIDIA: “daqui a dois ou três anos, 90% do conhecimento mundial será provavelmente gerado pela IA.”
Mais um anti-papa.
Este não é diferente do outro. Como se percebeu logo que Razinger abdicou, o Vaticano foi conquistado pelos globalistas e não me parece que haja volta a dar. A ginástica que tem que fazer qualquer católico de ideologia populista é, nos tempos que correm, de carácter acrobático.
E depois ainda têm a desfaçatez de me falarem no "espírito santo" que supostamente orienta os sumos pontífices.
Poupem-me.
Por esta altura, acho que preferia converter-me ao evangelismo mais manhoso que se possa imaginar do que ao catolicismo.
Mas nem uma coisa nem outra, claro. Vou permanecer cristão. Vou permanecer desalinhado.
A minha igreja é o Evangelho de João.
Poema do caminho para lugar nenhum.
Pentágono interrompe partilha de informações sobre a Ucrânia com a Alemanha, enquanto a Casa Branca insiste num acordo de paz.
Pedidos de asilo atingem o maior número de sempre no Reino Unido.
Crónica de uma morte anunciada.
European civilization could disappear within the next 20 years if the continent fails to overcome its political divisions and reform its migration and demographic policies, according to the newly released U.S. National Security Strategy published by the White House. pic.twitter.com/BwgHY7XZAB
— Visegrád 24 (@visegrad24) December 5, 2025
Discurso do cristão dissidente.
Vivi uns pouco anos de agnosticismo parvo.
Sou hoje um cristão ferrenho, mesmo que desalinhado.
O Blogville sofreu, claro, o mesmo percurso, mas o Contra, graças a Deus, já nasceu evangelizado. E será fiel até ao fim dos seus dias.
Ainda assim, tenho alguns problemas mal resolvidos ou não resolvidos de todo com a confissão nazarena.
O primeiro dos quais é este: sendo certo que Deus existe (o Deus cristão, quero eu dizer), sendo certo que não acredito Nele, antes sei que Ele existe, parece-me de todo disparatado que este Deus que conheço e sei real e concreto e que sinto presente como o oxigénio que respiro, envie as suas criaturas para um suposto inferninho dantesco quando se portam, na existência terrena, aquém das suas exigentes expectativas.
Convenhamos: por muito belas e verdadeiras e gloriosas que sejam as palavras de Cristo, e são isso tudo e mais alguma coisa, é um dado adquirido que nenhum Sapiens está à altura delas.
Ou seja: seria absolutamente catastrófico condenar ao sofrimento eterno toda a gente que não cumpre com os mandamentos do nazareno e isto já para não falar dos decretos mais antigos que Moisés foi buscar à montanha.
É verdade que uma das grandes virtudes do cristianismo é essa possibilidade de redenção: acredita em mim e serás salvo.
Mas há montes de gente, agora e durante as gerações todas da história universal, que não acredita e nunca acreditou no messias ou que nem sequer alguma vez ouviu falar no homem-Deus ou soube das suas poderosas palavras.
Não teria geografia o inferno para esta gente toda, bem entendido.
Nem me parece, sinceramente, que o Criador esteja disposto a condenar a maior parte dos seus criados a uma posteridade de sofrimentos.
Isto não faz sentido nenhum. Se tanta gente assim acabar por cair nas chamas do geena, é porque Deus falhou e Deus não pode falhar, porque é, por definição, omnipresente, omnisciente e omnipotente. E, no meu entender, necessariamente misericordioso.
E incluo nesta conversa o Adolfo, o José, o Genghis, e até, mais contemporâneos, o Justin, o Emmanuel, o Keir, o Boris, o Friedrich, a Ursula, o Donald e todos os restantes filhos da puta que tentam transformar este mundo num teatro de horrores.
São criados. Deus é, em última e primeira análise, o responsável pela criação.
Depois, há um outro factor que me deixa um bocadinho desviado da mensagem cristã, se bem a entendo, e que não é muito fácil de explicar: o cristianismo implica o humanismo e eu não sou, nem nunca serei, por muito que me esforce, um humanista.
Não no sentido pegajoso da palavra. Não gosto de pessoas pelo simples facto serem pessoas. Pelo contrário: gosto muito mais da minha cadela do que de 99% dos indivíduos que já conheci na vida. Sem comparação.
E aqui surge uma aparente contradição que é apenas aparente: o meu combate contra os globalistas/transhumanistas que odeiam a espécie humana.
Porque uma coisa é gostar mais da Ofélia do que do Zé Manel, outra coisa é querer acabar com todos os Zé Manel que existem no mundo, ou substitui-los por um Mohamed, ou anulá-los por um algoritmo.
Ou simplesmente - achar que o Zé Manel não tem direito a ser representado na Assembleia da República.
Até porque o Zé Manel paga impostos, como toda a gente, e nesse sentido terá necessariamente que ser representado.
Entendem-me?
Nisto sou até completamente cristão e à séria: sobre a vida e a morte, só Deus deve ter poder. Sobre a funcionalidade da república, manda o cidadão.
Mas há mais coisas que me fazem desalinhar da linha. Uma delas é a Igreja Católica.
Enquanto fui ateu e agnóstico, sempre tive a tendência para defender a Igreja. E por boas razões. Tratava-se de uma venerável instituição. Conservadora por definição. Antiga como nenhuma, o que não é dizer pouco. Generosa em vários vectores. Poderosa em muitos.
Mas na mesma medida em que fui transitando para a filosofia transcendente de Jesus, mais desconfiado fiquei das suas instituições.
Historicamente mafiosa e luciferina, a santa madre contemporânea é uma desgraça grande: politizada, corporativa, corrupta, decadente, materialista, espúria até ao vómito.
E, o que mais me desagrada, para dizer a verdade: excessiva e incontornavelmente dogmática.
Experimentei, recentemente, um desgosto pessoal, quando um indivíduo, católico militante, que eu amava como por desventura amo os meus amigos, decidiu insultar-me pelo simples facto de eu ter a "ousadia" e a "pretensão" de interpretar os evangelhos de acordo com o meu livre arbítrio.
Na opinião deste censor, que conheci, ironicamente, como defensor da liberdade de expressão, só pode haver uma interpretação dos escritos dos evangelistas, que é aquela propagada pela igreja. Tudo o resto será "opinião", como se a opinião fosse um pecado maluco e dessacralizador.
Daqui decorre que os evangelhos não podem de forma alguma ser sujeitos à exegese. Mesmo por parte daqueles que os veneram e os leram repetida e obsessivamente, como é o meu caso.
Escapa a este censor que a primeira qualidade dos evangelhos é a de serem textos de prodigiosa qualidade literária, e, nesse sentido, óbvios objectos de recensão.
Escapa-lhe outrossim que Jesus Cristo pregava em aramaico, mas os evangelistas escreveram em grego koiné e os bispos de Constantino, politicamente motivados, seleccionaram aqueles que mereciam entrar na Vulgata, cristalizada e travestida para latim posteriormente por S. Jerónimo, e mais à frente ainda, vertida para a língua alemã por Martinho Lutero e para a língua inglesa pelos calvinistas, também ideologicamente condicionados.
Ou seja: os evangelhos são primeiro uma obra-prima (em formato de de reportagem, principalmente no caso dos sinópticos), depois uma deriva filológica, depois um produto histórico, a seguir um manifesto político, mais à frente um triunfo ontológico e, por último, um texto sagrado.
E não ao contrário.
Na verdade, ninguém pode saber o que Cristo professava, literalmente. Por muito que as palavras que nos chegaram sejam belas, sejam justas ou sejam verdadeiras. Que são, de facto.
E eu tento ao máximo orientar a minha desorientação por elas.
Mas não me lixem. Não me atirem areia para os olhos. Não me censurem. Não canonizem maus actores. Não escondam que são liderados por padres heréticos, muitos deles pederastas, muitos deles mais perversos do que é higiénico imaginar. Não façam da vossa ignorância instrumento evangélico. Não se esforcem por olvidar as evidências históricas e o simples bom senso. Não me digam o que eu posso ou não pensar. Não inventem infernos. Não me condenem. Não me tentem salvar. Não usurpem o legado de Cristo.
Não tomem o nome do Senhor em vão.
sexta-feira, dezembro 05, 2025
Crimes de guerra, quais crimes de guerra?
🚨 Footage shows Israeli soldiers executing two young Palestinian men after detaining them in Jenin in the occupied West Bank today — shooting them dead as they stood with their hands raised and posed no threat, outside a home in the city. https://t.co/Jjdrfqr4Wq
— Drop Site (@DropSiteNews) November 27, 2025
Uma hipótese a considerar.
Ao minuto 48 de mais um episódio do 'Conversations Among the Ruins', que é pelos dias que correm um dos meus podcasts favoritos, pai e filho Erickson exploram a possibilidade da Rússia ser ou poder vir a ser o "novo Ocidente".
É uma ideia forte, considerando o declínio satânico dos EUA e o estado putrefacto barra totalitário do 'velho continente'.
Uma ideia a reter e a aprofundar. Porque se os russos saírem, como tudo indica, vitoriosos da guerra na Ucrânia e se entretanto os globalistas/transhumanistas não nos matarem a todos com uma guerra nuclear ou com um apocalipse tecnológico, o país tem potencial cultural e massa crítica para interpretar e liderar um renascimento dos valores cristãos que fundaram a civilização ocidental, apesar dos problemas que terá que resolver no entretanto e que são assertivamente nomeados por Peter Erickson.
ContraConversa: o MAGA morreu.
O mais promissor movimento populista deste século faleceu. Um óbito
ainda para mais patrocinado pelo seu próprio fundador: Donald J. Trump.
Neste episódio do ContraConversa faz-se a devida autópsia.
Chefe Militar da NATO sugere ataques cibernéticos preventivos contra a Rússia.
The Economist: Donald Trump imita Joe Biden no negacionismo da inflação.
O Capitão Gonzaga Comprou um Foguetão
O Capitão Gonzaga sabe o caminho. É sempre em frente até ao fim das estrelas.
Quando já não houver mais estrelas, haverá Deus e o Capitão Gonzaga tem combustível para a Odisseia.
O foguetão do Capitão Gonzaga é motorizado pela convicção. Tem o depósito cheio e o gasóleo há-de render até que o vácuo seja realmente isso: um espaço sem nada, para além de Deus, que é tudo.
O Capitão Gonzaga acha que a viagem vai demorar algum tempo, mas não tanto como aquele que Ulisses demorou para chegar a casa.
Ulisses não ia à procura de mais que paz e sossego e o amplexo de Penélope. Coisas longínquas, que demoram a alcançar. O Capitão Gonzaga vai à procura de Deus, que está muito mais perto.
O Capitão Gonzaga não acredita em Deus. Sabe que Ele existe. E esse simples facto, encurta imenso o caminho.
Antes de partir, perguntaram-lhe:
- Ò Gonzaga, mas que vais tu fazer quando encontrares o Criador?
O Capitão Gonzaga não respondeu. Não ia ser entendido porque a missão não tem agenda. Ir - é a missão. Encontrar - é a agenda.
O Capitão Gonzaga matou muita gente, nas colónias de Marte. E mandou torturar inocentes, na cintura de Kepler. E participou no genocídio das minas de Mercúrio. E traiu os camaradas, por um posto na esfera de Dyson. Não é nenhum santo, Deus sabe.
O Capitão Gonzaga comprou um foguetão e zarpou, à procura de Deus, porque Deus sabe.
quinta-feira, dezembro 04, 2025
Poderosos e mal amados.
Globalistas empedernidos como Von der Leyen, Keir Starmer, Emmanuel Macron e Friedrich Merz batem todos os dias recordes de impopularidade. Mas a verdade é que permanecem no poder, intocáveis e reinando supremos.
É espantoso.
#Germany
— TheEqualizer (@ColoniumKoeln) December 4, 2025
In a recent opinion poll, German Chancellor @_FriedrichMerz has the worst approval ratings ever recorded for a German chancellor in German history!
76% of Germans disapprove of his policies. Warmongering clearly doesn't pay off.https://t.co/QTO0hH24Qm pic.twitter.com/Lw9ndoX4ue
"People dislike me because I'm not completely like them."
Neste vídeo arrepiante, que aparentemente terá para cima de uns bons quarenta anos, um doente esquizofrénico é entrevistado sobre as razões do seu internamento num hospital psiquiátrico. O seu discurso conduz-nos ao terrível abismo da mente humana.
Um documento que dá sentido à velha expressão de T. S. Eliot: "o inferno somos nós".
Alemanha: Stasi invade a casa de um cidadão, recolhe as suas impressões digitais e apreende-lhe o telemóvel por um post em que chamou “parasitas” aos políticos.
Um desabafo sobre democracia e ética no meu país e na Europa.
Haikus d’Inverno
Mais tarde ou mais cedo, isto ia acontecer.
Na Irlanda, um grupo chamado "New Republican Movement" afirma que os representantes políticos são agora "alvos legítimos" de represálias pela imigração em massa e a doutrinação das crianças nas escolas.
Newry
— Real News Éire (@real_eire) December 1, 2025
A new group called the “New Republican Movement” have claimed local representatives are “legitimate targets”.
Mass immigration and the indoctrination of children is schools are mentioned as reasons for their existence. pic.twitter.com/Q4bw0puPPj
Suicídio continental.
Nigeria alone is outbirthing all of Europe
— Lord Bebo (@MyLordBebo) December 2, 2025
People go and f**k now! pic.twitter.com/dxNVVzIxEq
quarta-feira, dezembro 03, 2025
O regime pinóquio contra-ataca.
BREAKING: FBI is reportedly working with the DOJ to determine which Epstein files they can “legally release,” per Director Kash Patel.
— Leading Report (@LeadingReport) November 27, 2025
Free fall.
BREAKING: President Trump’s approval among 18- to 29-year-old voters has fallen dramatically, with a 48-point swing from a +9 approval rating in February to a -39 approval rating in December, according to a YouGov poll.
— Leading Report (@LeadingReport) December 3, 2025
America Last.
BREAKING: U.S. economy lost 32,000 jobs in November, per ADP data.
— Leading Report (@LeadingReport) December 3, 2025













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