Hoje, Donald Trump conseguiu dizer, sem se escangalhar a rir, que vai entregar mísseis de longo alcance Tomahawk à Ucrânia, mas que vai perguntar primeiro a Zelensky como é que eles vão ser utilizados, porque não quer intensificar as hostilidades com a Rússia.
Portanto, enviar mísseis de longo alcance, que podem facilmente atingir Moscovo ou S. Petersburgo, não contribui para a "escalada".
E vamos confiar em Zelensky para não começar a III guerra mundial.
Que boa ideia, poça.
Na mesma conferência de imprensa, o presidente norte-americano conseguiu também sugerir, sem corar de vergonha, que vai indultar a proxeneta Maxwell, sem dizer, claro, a propósito de quê.
Entretanto, ficámos a saber que os EUA já gastaram 33 biliões de dólares dos contribuintes americanos no apoio a Israel e nos bombardeamentos sobre o Irão e o Iémen, desde o 7 de Outubro, há exactamente dois anos atrás.
Mas há mais: o magnata de Queens achou por bem nomear Tony Blair, sim Tony Blair, para liderar a "autoridade" que governará sobre os escombros de Gaza, uma vez que o seu "plano de paz" se concretize.
Nesta altura do campeonato, os Estados Unidos estão enfiados num buraco de tal forma dantesco que Donald Trump é capaz de mentir descaradamente de cada vez que abre a boca, indultar criminosos a troco do encobrimento da sua relação mais que comprometedora com pedófilos e traficantes de menores, bombardear nações sem qualquer motivo relacionado com os interesses da federação, colocar as mais poderosas armas do seu arsenal nas mãos dos mais perigosos bandidos do planeta, fechar negócios chorudos com os genocidas da Big Pharma, conduzir os mais empedernidos globalistas que se possa imaginar a posições de poder no Médio Oriente e, ainda assim, subir nas sondagens.
É verdadeiramente impressionante.