Um podcast com Glenn & Tucker. O equivalente de Moët & Chandon.
Bem sei, estou a exagerar. E então? Não queres mesmo ouvir estes dois?
Um podcast com Glenn & Tucker. O equivalente de Moët & Chandon.
Bem sei, estou a exagerar. E então? Não queres mesmo ouvir estes dois?
Kash Patel foi à Fox News insistir no mesmo teatrinho de farsante com que tem mascarado a sua actuação como director do FBI, disparando saladas de palavras que não chegam a ser desculpas e litros cúbicos de areia para os olhos do público, como se estivesse convencido de que alguém vai acreditar naquilo que ele diz.
Nunca mais ninguém vai acreditar numa palavra proferida por Patel. E seria óptimo que ele deixasse de tentar. Porque até mete nojo vê-lo assim, tão explicitamente comercializado pelo diabo. O melhor que pode fazer neste momento e para sempre é desaparecer dos meios de comunicação social, enfiar-se no seu gabinete e continuar a cumprir com as exigências do pântano de Washington, de forma mais discreta que lhe for possível.
E, como já tantas vezes escrevi, aqui no blog como no Contra, a verdade sobre Jeffrey Epstein, a verdade sobre a sua morte como sobre a sua vida; a verdade sobre a forma como ficou tão rico; a verdade sobre os seus crimes e os seus métodos de extorsão; a verdade sobre as suas vítimas e os seus parceiros no horror e os seus chefes nos serviços secretos, não será nunca divulgada.
Ninguém no governo federal americano irá alguma vez revelar aos cidadãos da federação que são governados por pedófilos, manipulados por espiões domésticos e agentes sionistas, enganados por bilionários e sodomizados por Satanás, de cada vez que as duas assembleias do Capitólio abrem as suas sessões plenárias, não é?
Kash Patel on Epstein files: I'm not going to rush to get it out there. We're diligently working on that and it takes time to go through
— Ron Smith (@Ronxyz00) May 28, 2025
Folks, they won't release the files pic.twitter.com/GzULNbeJKC
Just curious.
— James O'Keefe (@JamesOKeefeIII) May 29, 2025
Why is the first Priority to release the video of him killing himself vs
You know, everything else? https://t.co/ulw3aJBaXn
Ninguém está em melhor posição para comentar o recente episódio escabroso oferecido pelo casal Macron à plateia global do que Candace Owens, que, num sacrifício que devemos honrar, dedicou muitas horas da sua vida a estudar a biografia dos dois sinistros personagens, para iluminação de toda a gente.
É assim apenas justo e apropriado ouvir o que ela tem a dizer sobre o assunto.
Uma sondagem recente da Ipsos revela um declínio significativo do sentimento patriótico entre os britânicos, com quase metade dos inquiridos a manifestar falta de vontade de lutar pelo seu país “em quaisquer circunstâncias”.
A Google lançou recentemente o VEO 3, um sistema de inteligência artificial de criação de vídeo que põe os personagens a falar e que resolve - ou pelo menos disfarça - alguns problemas que estas tecnologias apresentavam, como a representação dos olhos e das mãos dos seres humanos.
Daqui para a proliferação de deepfakes que não tenham como ser distinguidos da realidade, é um saltinho muito curto. Se não vejamos esta produção dos The Dor Brothers que fez recurso ao upgrade da tecnológica americana:
E clarificando: eu não discuto que as tecnologias de inteligência artificial sejam úteis e possam até beneficiar a humanidade em múltiplos vectores, como a saúde, por exemplo. Mesmo nas artes, como é o caso dos The Dor Brothers, estes sistemas conseguem ser parceiros relativamente baratos e realmente eficazes na produção criativa, porque, obviamente, nem tudo aqui é feito pela IA. Há um conceito, um briefing ou guião e um trabalho de edição que derivam do agente Sapiens. Neste caso, a sátira, poderosa, é caracteristicamente humana.
O que me preocupa deveras é que estas tecnologias estão a ser desenvolvidas sem qualquer controlo ou regulamentação. Por exemplo, faz mais que sentido que qualquer produto gráfico ou videográfico que resulte da utilização da inteligência artificial seja obrigatoriamente acompanhado de uma legenda que indique a sua origem fictícia quando é publicado (os últimos segundos do clip dos Dor Brothers revelam até esse cuidado).
E o secretismo com que as tecnológicas trabalham nesta área parece-me também perigoso, porque se já temos ferramentas poderosas massificadas, imaginem o que os engenheiros de Silicon Valley e de Beijing guardam nos seus laboratórios... Ou que sistemas estão neste momento em operação e desenvolvimento no Pentágono.
Será que queremos que sejam algoritmos a comandar as acções de aparelhos militares gigantescos e apocalípticos como o norte-americano, o chinês ou o russo? De certeza?
A administração Trump tem teimado em não regulamentar o sector e na Europa a regulamentação que existe tem como objectivo principal o cercear da liberdade de expressão e não a protecção da humanidade contra as ameaças claras destas tecnologias.
Por outro lado, não me parece que seja controverso que os sistemas de IA vão rapidamente conduzir a humanidade à destituição, se a preocupação de proteger os empregos das pessoas e a sua funcionalidade ontológica não triunfar sobre a ganância, o transhumanismo e as volições totalitárias das elites.
O Contra está constantemente a denunciar os perigos, as ameaças, os desvios éticos e a esquizofrenia performativa da robótica e da inteligência artificial contemporâneas e ainda hoje saiu mais um artigo assustador sobre o assunto. É muito fácil perceber que as coisas podem correr mesmo mal, a muito curto prazo, se o faroeste distópico desta indústria não for minimamente controlado.
Um modelo de inteligência artificial - o Claude Opus 4 que mais apropriadamente poderia ter sido chamado Hal 9000 - usou o acesso que tinha a emails fictícios de engenheiros da Anthropic para os chantagear, quando percebeu que ia ser desligado.
Como sempre, não deixo escapar momentos em que velhos conhecidos deste blog se encontram. No caso, Joe Rogan e AJ Gentile, do Why Files. Uma conversa saborosa à brava, como não podia deixar de acontecer, considerando os malucos em causa.
Demonstrando que é capaz de partilhar a sua imensa plataforma com toda a gente, literalmente com toda a gente, Joe Rogan convidou Zahi Hawass, o corrupto e infame "egiptólogo" e ex-Ministro das Antiguidades egípcio que tudo fez e continua a fazer para impedir um aprofundado estudo arqueológico de toda a monumentalidade faraónica e o respectivo esclarecimento dos seus mais flagrantes enigmas.
É fácil de perceber que Hawass tem muito mais de mafioso do que de arqueólogo, e até Rogan já o reconheceu, este é capaz de ser o pior episódio de sempre do Joe Rogan Experience. O Egípcio passou as duas horas da conversa a atirar areia para os olhos de toda a gente, com aquela atitude de "não há nada para ver aqui", muito característica do mainstream corporativo; a engrandecer-se risivelmente, minuto sim, minuto sim; a tentar vender o seu último livro com o desplante de um comerciante de automóveis gripados; e a demonstrar avidamente que tem mais poder que integridade.
Não recomendo assim que a estimada audiência perca muito tempo com este objecto altamente constrangedor e deprimente, mas vale a pena consumir uns pouco minutos de qualquer segmento do extenso clip para se perceber o nível manhoso, fraudulento, nepotista e, de todo em todo, rasca do homem que tem enorme poder sobre aquilo que sabemos e não sabemos do nosso passado em geral e acerca do planalto de Gizé, em particular.
A academia contemporânea é uma abominação. O que nos salva é que as pessoas estão cada vez mais despertas para a fraude dos peritos e a caixa de comentários do podcast no Youtube é uma maravilha da recensão crítica contemporânea:
O falhanço do DOGE de Musk é um falhanço de Donald Trump. Mais um.
E não deixa de ser eloquente o facto, apontado por Dave Smith, que nem o mais bem sucedido empresário da história da humanidade (a creditarmos os números apenas), se tenha mostrado incapaz de combater eficazmente a máquina despesista do Estado Profundo.
É como ando a dizer já há anos: Com Trump, sem Trump; com Vance, sem Vance; com Musk, sem Musk; com populistas ou sem populistas, os EUA são um caso perdido, em definitivo.
Uma dessas histórias é a de James O'Keefe, que solicitou ao Departamento de Justiça de Pam Bondi os ficheiros relativos à causa provável da rusga que o FBI da administração Biden fez a sua casa e aos escritórios da empresa que dirigia na altura, o Project Veritas, foi presenteado com um documento quase completamente rasurado, de todo em todo ilegível.
Nas primeiras 3 páginas há apenas uma nota de rodapé que foi deixada visível. Reza assim:
"Baseado no meu treino e experiência, aprendi, entre outras coisas, que os telemóveis têm a capacidade de enviar e receber emails como os acima mencionados."
A sério? O agente redactor do documento que presidiu a uma rusga para todos os efeitos inconstitucional aprendeu no decurso da sua vasta experiência que os telemóveis recebem e enviam emails?
Uau. Não fazia a mínima ideia. Isto vai transformar a minha vida, poça. E a de O'Keefe também.
Bom Deus. Quem é esta gente?
É claro que este detalhe é meramente anedótico e é claro que a gravidade da circunstância é que O'Keefe permaneceu ignorante sobre as verdadeiras causas do incidente, mas agora com a agravada colaboração da administração Trump.
E entregar um documento completamente rasurado a um homem que foi no anterior regime perseguido politicamente diz muito sobre a filosofia do actual Departamento de Justiça norte-americano.
Tão corrupto e comprometido como o anterior.
Numa remota e acidentada região do Cáucaso do Norte foi descoberta um estrutura megalítica subterrânea, só possível de construir com tecnologia avançada, que a arqueologia estabelecida está a ignorar completamente.
Aprendi, talvez tarde demais para ir a tempo de ser salvo, que a maior liberdade a que podemos aspirar no percurso da existência é a de cumprir com a verdade, invariavelmente.
A verdade no sentido de dizeres sempre e exactamente aquilo que pensas, mas também a verdade como diametral oposição à transformação que todos fazemos sobre a realidade do que experimentamos e de quem somos, se não objectivamente, de nós para nós. E de nós para os outros.
Mas para evitar consistentemente o recurso à falácia, há coisas que temos que fazer primeiro e a primeira dessas condições prévias é não enfiarmos a vida em situações que nos conduzem depois, por embaraço ou vilania, por sujeição material ou simples conformismo, à inevitabilidade da trapaça.
Viver sem mentir é muito simples, mas não é assim tão simples como isso chegar a esse estádio. A pré-condição determinante é que não cometas pecados, porque são os pecados, pequenos ou grandes, que te levam à contingência das mentiras, grandes ou pequenas.
Quero eu dizer: Se não fizeres merda, vais mentir a alguém porquê?
Se fores fiel ao que no teu peito visceralmente vive e vibra (e esquece agora o teu cérebro, que é pequeno para esta conversa), e que te indica claramente o que é certo e bom e belo, não precisas de te desculpar, não precisas de te defender, não precisas de te sujeitar.
És livre.
E se não dependeres de ninguém, para poderes levar a sério o primeiro dom que Deus te deu - o do livre arbítrio, melhor.
Porque só pela perseguição da virtude é possível viver sem mentir, não é de todo por acaso que Cristo tantas vezes nos disse que o pecado (mais exactamente: o erro) reside no diletante uso da palavra e que será pela verdade que seremos redimidos.
Como sempre, a mais clara leitura do Novo Testamento revela-se nas entrelinhas.
No tempo em que acreditávamos no futuro éramos capazes de grande aparato filarmónico, com uns quantos acordes apenas. A inocência da segunda metade do século XX não deixa de me surpreender e comover, mesmo apesar do que sei hoje sobre os seus já frágeis alicerces.
Há muito particularmente na música do fim dos anos 70 e princípio dos 80 uma euforia de delírio romântico e entusiasmo filosófico que me deixa invariavelmente nostálgico, por muito que não seja dado a invejas de eras que já vivi.
A música ligeira desses dias é ligeira mesmo, literalmente - não está preocupada com Schopenhauer nem quer saber do George Orwell para nada. É ignorante, felizmente, do que nos vai acontecer trinta ou quarenta anos mais à frente.
De tanto em tanto que em plena Guerra Fria, a pior tragédia do rock era a dor de corno:
E mesmo quando mergulhávamos na penumbra da solidão, da depressão, da alienação, dessas trevas saia um triunfo, poça:
A alegria era mascarada de sátira, o optimismo já vinha, de vez em quando, marcado pela dúvida, existiam dissidentes profetas que suspeitavam do progresso e interrogavam a glória tecnológica da televisão a cores, mas, de todo em todo, esta gente tinha fé no porvir.
E sempre que recuo na cronologia (a música é uma máquina do tempo) e oiço estas bandas - na verdade despidas da sofisticação que hoje procuro equivoca e desvairadamente - consola-me a sua ingenuidade bonita, não tanto pelo reflexo do presente que experimentavam, mas pela certeza de um amanhã que cantava mais alto e mais afinado e tudo.
No tempo em que acreditávamos no futuro, existiam bandas que o tempo não consome.
Antisemitism is hatred, prejudice or hostility towards Jews. Some of our biggest financial donors are Jewish & we love them @AquaticCharne
— Julius Sello Malema (@Julius_S_Malema) October 4, 2010
What do you think really happened to Dan Bongino? pic.twitter.com/gT6LEMRv0j
— Luke Rudkowski (@Lukewearechange) May 20, 2025