sábado, abril 27, 2019

Poça, gosto disto.



Bryan Tyler é mais conhecido por compor temas épicos para os horríveis filmes da horrível Marvel, mas desta vez decidiu trabalhar para uma marca que me agrada mais: a Fórmula 1. E não está nada mal, não senhor. A inclusão, na secção de percussão, de uma bateria rock faz muita diferença e o tema transmite bem o poder dos motores e a vertigem da velocidade. Boa onda.

Clássicos de culto: o Hispano Suiza de 1915

No vídeo em baixo, o Jay Leno vai ter a gentileza de vos apresentar esta glória do engenho humano muito melhor do que eu poderia fazer, mas convém alertar a audiência para o facto deste automóvel ter o motor de um avião lá dentro. E é por isso que atingia 200 km/h, o que em 1915 era um patamar de ficção científica. É um produto da tecnologia de vanguarda da Primeira Guerra Mundial. Uma máquina maligna e bombástica e espampanante que soa a apocalipse. Uma aeronave para devorar ruidosamente a estrada como se a estrada não existisse amanhã. Em resumo: um sublime elogio da extravagância.




sexta-feira, abril 26, 2019

A silenciosa revolução das audiências.

Enquanto a CNN recolhe, em pleno prime time, não mais que 100.000 aborrecidos espectadores de entre os potenciais 500 milhões de americanos (0,06% do mercado), PewDiePie contabiliza cerca de 3 a 4 milhões de visualizações por vídeo. E Tim Pool, o pundit independente que tem 3 canais de comentário político e reportagem jornalística no Youtube, compete directamente com as audiências da gigante MSNBC.

É preciso fazer notar que o orçamento diário de operação de Tim Pool ou de Felix Kjellberg não deve exceder os cinco mil dólares, enquanto os análogos custos quotidianos das grandes operadoras mainstream superam as dezenas de milhões de dólares. E estou a pegar apenas em dois exemplos de youtubers bem sucedidos, mas podia trazer à conversa centenas de outros jornalistas, comentadores políticos, enterteiners e criadores com vastas audiências nas redes sociais. Não quero estar sempre a carregar na mesma tecla, mas basta ir até ao canal do Jordan Peterson para percebermos que até um filósofo tagarela consegue ter mais audiências que o desgraçado do Anderson Cooper. Só o épico conjunto de palestras de Peterson sobre a bíblia apresenta muitos milhões de visualizações.

No combate pela supremacia dos meios convencionais via cabo, a conservadora Fox News arrasa com a concorrência never trump, somando invariavelmente mais do dobro das audiências da CNN e da MSNBC juntas. Mas números ainda mais impressionantes são os dos jornais online: as publicações conservadoras esmagam completamente os títulos liberais, numa demonstração de que há muita gente de esquerda a consumir conteúdo político à direita, embora na verdade este facto seja claramente contraintuitivo.

O que este quadro não diz é que a esquerda tem os seus públicos divididos por um número maior de publicações liberais, mas ainda assim, é bem visível que a linha editorial conservadora parece resultar para os dois lados do espectro político, enquanto o mesmo não se passa nas redacções progressistas, que teimando na filosofia de guerra aberta e insana à actual presidência, vão desertificando os seus shares.

O próprio Tim Pool explica e documenta isto tudo muito bem, neste vídeo aqui:



Em Portugal, uma consultora descobriu recentemente que a SIC transmitia para zero espectadores, num determinado minuto da programação da tarde. Numa boa noite (em que outros canais não passem futebol ou guerras de tronos), o pomposo Rodrigo Guedes de Carvalho declama pomposamente o texto que ele acha que é de carácter noticioso (não é) para 50.000 pessoas em Portugal, se excluirmos cafés e tascas e centros comerciais e barbearias e cabeleireiros e centros comerciais (0,5% do mercado total). Desses 50.000, especulo que menos de 20.000 audientes estejam na chave demográfica entre os 25 e os 55 anos. Considerando ainda que, ao contrário das plataformas web, a televisão implica baixos índices de foco na mensagem e pode estar ligada horas sem que ninguém esteja a olhar para ela, o Rodrigo Guedes de Carvalho está praticamente a falar sozinho.

Na segunda década deste século, observamos um shift mediático que vai ser lembrado nos livros de história. No formato actual, a televisão está no seu fim. Já ninguém vê. Mas os seus actores de sempre continuam a fingir que são vistos e que são relevantes, num deprimente exercício de negação. Talvez por isso, mas não só por isso, esta revolucionária migração das audiências é muito pouco falada. Há um silêncio oficial sobre o assunto, um manto de vergonha e espanto: uma morte não anunciada.

segunda-feira, abril 22, 2019

Pela Estrada Fora #20

Estou perdido na Peninha, à procura dos velhos troços do Rally de Portugal.
O céu esconde-se entre o emaranhado véu da mata e nem parece que estou a 30 kms de Lisboa, porque acelero a sós por estas estradas sinuosas, românticas, divididas entre a luz solar e o fresco recortado das sombras. Vroom. Vroom.
A mais genial invenção da História Universal foi o automóvel de motor de combustão interna.









quinta-feira, abril 18, 2019

Assim fica mais fácil.

Tenho opiniões divergentes sobre o aborto, em função dos seus limites e contextos e consequências. Mas tudo se torna mais claro para mim, quando Stacey Abrams, a pundit democrata que perdeu recentemente as eleições para a governação do estado da Georgia, diz isto:

"Banning abortions is bad for bussiness."

Se o argumento da moda é que o aborto faz sentido porque contribui para a prosperidade das mulheres ou para a riqueza das nações, devo dizer que nesse caso sou completamente contra o aborto. Qualquer tipo de aborto.

Fonte: Tucker Carlson tonight . Mins. 47-48

segunda-feira, abril 15, 2019

Que banda do caraças.

Quanto mais oiço estes putos, mas viciado fico no som deles. É a estreia do ano de 2019, isso é certo.



Wallows . Are you Bored Yet?

E é assim.


Na Alemanha, enquanto metade dos imigrantes não sabe ler ou escrever alemão, o estado multa os pais nativos que se recusam a deixar que os seus filhos vão de visita de estudo a mesquitas. Em Barcelona, uma escola retirou cerca de 200 livros da biblioteca – um terço do total - porque transmitem valores "tóxicos" às crianças. Entre os livros banidos, encontra-se o Pinóquio, sim o Pinóquio, vá-se lá saber porquê, e a Bela Adormecida, porque nesta história o príncipe beija a heroína enquanto ela dorme, logo, sem consentimento. Nos Estados Unidos, a congressista Ilhan Omar afirmou recentemente que a comunidade muçulmana é vitimizada porque "umas pessoas fizeram uma coisa" (some people did something) a 11 de Setembro de 2001. Confrontada com a indignação geral, Ilhan - coadjuvada por uma grande parte dos congressistas democratas - acusa os críticos de racismo. Entretanto, uns cidadãos de Laguna Beach - Califórnia - dizem-se feridos na sua sensibilidade por verem a bandeira do seu país nas viaturas da Polícia. Em Portugal, os presos organizam festas, orgias de droga, combates de boxe e outros eventos do género, que divulgam alegremente nas redes sociais.

Eis um parágrafo que não precisa de adjectivos. Não precisa de análises. Não precisa de comentários. É este o estado da civilização ocidental, ponto.

quarta-feira, abril 10, 2019

Um buraco na imagem.


Não estou completamente convencido da validade científica desta imagem, mas não deixa de ser um assunto bastante cool. O Event Horizon Telescope conseguiu finalmente cumprir a missão para que foi criado e tirou a primeira foto àquilo que parece ser, que poderá ser, que alegadamente é um buraco negro. A coisa situa-se na galáxia Messier 87, à maluca distância de 55 milhões de anos luz do nosso planeta e será 6,7 biliões de vezes mais massiva que o Sol.
Partindo do princípio, para mim duvidoso, que os buracos negros existem, surge a óbvia dificuldade de dar por eles na escuridão imensa do cosmos porque devoram tudo à sua volta, inclusivamente os fotões, que são precisamente as partículas que dão luz ao universo. E se não há luz, dificilmente haverá imagem. Porém, tanto as simulações criadas por computador como os cálculos do modelo standard da física indiciavam que a matéria, ao ser arrastada pela monstruosa força gravítica para dentro do buraco, poderia apresentar alguma incandescência, dadas as escaldantes temperaturas a que decorrem estes singulares processos de dissolução universal, bem como o caos que advém da colisão entre os corpos que são selvaticamente arrastados. E é precisamente isso que, se calhar, com mediano grau de probabilidade e outro de cepticismo, vemos nesta pobre e desfocada imagem que tanto alarido está a criar na imprensa.
A mim, parece-me a coisa demasiado parecida com aquilo que se estava à espera que fosse, para ser completamente credível. Olho para a imagem e especulo: também pode ser uma supernova. E como estou com uma directa em cima, porque a minha vida não é isto, guardo o assunto para futuras e mais concretas conjecturas.
Seja como for, é giro pensar que conseguimos uma imagem de um buraco negro. Mesmo que não seja buraco negro nenhum.

Com a pica toda.

Esta não é, de todo, o melhor tema do disco de estreia dos Wallows, uns putos bastante vitaminados, com um som intenso e difícil de definir, que está algures entre o pop e o punk. Mas a canção bomba na mesma e à falta de melhor...



Wallows . Scrawny

Pewdie, outra vez.

Bem sei que estou a repetir conteúdo, mas o Felix merece. Esta letra é algo de extraordinário e tem mesmo que ficar registada aqui no blog. As partes que sublinhei são magníficos tiros certeiros, entre o humor satírico e a razão pura. O clip de "Congratulations" marca neste momento 67 milhões de visualizações. Cinco milhões e meio de gostos. Deuses.



T-Series! (Yeah!)
It’s your big day! (Woo!)
Incredible job!
I know we had our differences, but today
I just wanna tell you


Ay, congratulations, it’s a celebration
Party all day, I know you’ve been waiting (Here we go!)
Ay, congratulations (Woo!), it’s a celebration
I just wanna tell you that I think that you’re amazing

Ay, congratulations to your corporation
Guess to beat one Swedish boy you need a billion Asians
Yeah you did it very nice, and all it took
Was a massive corporate entity with every song in Bollywood

 

Now you’re at number one
Hope you did nothing wrong
Like starting your business by selling pirated songs

Oops! Didn’t think we’d see?
It’s right there on Wikipedia
Get used to your past being held against you by the media

 

I’m sure right now there’s nothing that you’re doing that’s illegal, yeah
I’m certain that you haven’t had collusions with the mafia

For legal reasons, that’s a joke
For legal reasons, that’s a joke
For serious Indian mafia, please don’t kill me that’s a joke
 

India, I’m sorry about the memes, you’re the best
I love my Indian bros, from Bombay to Bangladesh*
I’ll take on all the world for you, I’m a heavy hitter
‘Bout to cause a genocide so you can call me Hitler**

 

Ay, congratulations
It’s a celebration
Party all day, I know you’ve been waiting
Ay, congratulations
It’s a celebration
I just wanna tell you that I think that you’re amazing
Congratulations
Congratulations (It’s a big day)
Congratulations
Congratulations (Such a big day)

I got a letter in the post
Hmm what is this?
T-Series saying cease and desist
Had a problem with me telling them to “hold their defecation”
But, let me educate you silly, that’s not defamation (Woo)
T-Series can eat on this! (Still not defamation)
Suck my f**king Swedish meatballs! (Still not defamation)
Did you know that Indians are poo-poo in their brains?
That’s a blatant racist lie
Yeah, but still not defamation!

 

India got YouTube figured out, that’s sick son
How ‘bout next you figure how to fix the caste system? (Oof)***

Maybe all those ads will solve your crippling poverty but
Looking at T-Series’ past, I’m guessing not probably

But never mind the poor people, we just here to party
Just hit up, pop some bottles with the nine year-old army
Non-alcoholic ‘cause I had a real problem
But we still out there, live it like we ‘bout to kamikaze

So this is it, thanks for sticking with my channel
Ever since I was a nobody, screaming at barrels
Yeah, this is it, it’s been an adventure
It’s the end of the reign of Felix Arvid Ulf Kjellberg
Through all the change and controversy
You’ve been by my side
There’s no army in the world
I would rather give me watch time
It’s been a wild ride, so while I can still be heard
Here’s one last brofist from the number one
In the world

Ay, congratulations
It’s a celebration
Party all day, I know you’ve been waiting
Ay, congratulations
It’s a celebration
I just wanna tell you that I think that you’re amazing

Congratulations (Skrattar du)
Congratulations (It’s your big day)
Congratulations (I’m f**king lit)
Congratulations (Such a big day)

Congratulations, T-Series
You did it
Yatta desu ne
Hope that “#metoo” stuff doesn’t severely affect your bottom line



*O Bangladesh não faz parte da Índia e há um velho conflito latente entre a Índia e o Paquistão por causa deste território.
** O Felix não canta a palavra Hitler e nas legendas aparece apenas o termo "Hi-"
*** Dave Paul Brown refere-se aqui ao sistema de castas, que impossibilita a mobilidade social na Índia.


Music & Lyrics: David Paul Brown, Joel Gustaf “Roomie” Berghult, Felix Arvid Ulf Kjellberg

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terça-feira, abril 09, 2019

O ponto (ridículo) a que chegámos.

Uma rapariga esperta observa que esta colecção de patinhos doces é racista. Denuncia na sua conta de Twitter a colecção de patinhos doces. Apesar da sua conta no Twitter não ter mais que 122 seguidores, a loja que vende os patinhos doces pede desculpa e retira-os. É verdade. E é o testemunho derradeiro do ponto a que chegámos. Se isto não é absurdo, redefinam a palavra, por favor.

sábado, abril 06, 2019

A incrível e triunfante história de Felix Arvid Ulf Kjellberg.

Era uma vez um puto sueco que desistiu da faculdade para criar um canal no YouTube. No princípio, era um canal como os outros milhões de canais no Youtube: um maluquinho dos vídeo-jogos a jogar todo o género insano de vídeo-jogos. Porém, a pouco e pouco, ano após ano, Felix Kjellberg foi ganhando audiências. Talvez por ser um puto bonitinho. Talvez por ser um puto educado. Talvez por ser um puto com piada. Talvez por ter uns quantos neurónios a funcionar convenientemente. Com o boost de audiências começou a cair sobre ele o dinheiro e a fama. A rodos. Mas, ainda assim, o puto continuava como sempre. Educado. Genuíno. Humilde. Inteligente. Já não assistíamos apenas a um canal para gamers feito por um gamer. Já percebíamos que estava ali um criador de conteúdos bem sucedido e bem humorado, competente mas sem se levar muito a sério, com consciência da sua responsabilidade como comunicador tanto como da influência que tinha junto do seu público. Às páginas tantas, Felix, o youtuber que conhecemos hoje por Pewdipie, deu por si como o produtor de conteúdo vídeo número 1 no mundo. A jogar vídeo-jogos, a fazer reviews de memes, a relatar notícias da web na personagem de Gloria Borger, a gozar à brava com figurinhas ridículas como o Dr. Phill e a recusar sempre, mas sempre, o fascismo politicamente correcto das grandes techs de Silicon Valley e as susceptibilidades idiotas da sua geração.

Apesar do discurso polido e ideologicamente moderado que constitui a sua imagem de marca, foi anunciado como um novo Hitler, acusado de ser supremacista, racista, sexista, vilipendiado pela imprensa e, claro, adorado por milhões e milhões de fans em todo o mundo. Imune ao histerismo da esquerda radical e aos milhões de dólares que ganha com o seu trabalho árduo, Felix manteve o registo descomprometido de gajo honestamente feliz e corajosamente libertário e foi somando subscrições. Aqui há dois ou três anos atrás, quando chegou aos 50 milhões de subscritores, percebeu que tinha no seu encalço, na competição pela liderança de audiências no Youtube, um peso pesado da indústria musical: T-Series, o monstro pop de Bollyhood. Decidido a combater a gigantesca corporação com as mesmas armas, fez isto:



Este clip teve até agora a espantosa quantidade de 178 milhões de visualizações e 8 milhões de gostos, batendo todos os recordes da história do Youtube. E iniciou uma gigantesca e militante campanha de subscrição do canal Pewdiepie que não tem paralelo na breve existência da Internet. Com milhares de canais envolvidos e iniciativas promocionais de carácter voluntarista a explodir por todos os lados da web e do mundo real, o número de subscritores do canal Pewdiepie aumentou na ordem das dezenas de milhões, sempre seguido de perto, nesse ritmo exponencial, pelo canal indiano.

A disputa pela liderança mundial de audiências (nenhum canal televisivo contemporâneo apresenta números que se comparem), subiu à categoria de combate épico entre um jovem metido num pequeno estúdio a rir-se do mundo e dele próprio (o humor de Felix é quase sempre meta-linguístico) e uma corporação poderosa e omnipotente, que lidera de forma praticamente monopolista o seu mercado nativo, constituído por um bilião e trezentos milhões de pessoas. Esta moderna rábula de David e Golias não podia acabar bem como a narrativa bíblica, e toda a gente percebia que, dado o contraste das forças em presença, era uma questão de tempo até que a multinacional indiana assumisse a liderança no Youtube. Já há muito tempo plenamente consciente deste facto, Felix guardou uns trunfos na manga e, em Dezembro passado, gravou esta obra prima da sátira contemporânea (recomendo que activem as legendas, porque vale mesmo a pena prestar atenção à letra):



Para além do excelente trabalho de composição (realizado com David Paul Brown e “Roomie” Berghult, presentes no clip), que resulta num hit pop/rap impressionante, a mensagem multi-dimensional e socialmente empenhada nos lyrics de "Congratulations" é absolutamente genial. Felix revela, pela primeira vez, as pressões que sofreu por parte dos advogados da T-Series, expõe o perfil pouco recomendável desta organização mafiosa e questiona até a moral de uma indústria que prospera num sistema económico fundamentado na miséria de centenas de milhões de pessoas, socialmente estratificadas por castas. É, de todo em todo, um manifesto poderoso, enfiado numa canção muito bem construída.

O clip só foi postado a semana passada, quando pareceu a Felix que a batalha estava perdida, em definitivo (atá aí o canal indiano já tinha chegado à liderança várias vezes, mas sempre por pouco tempo). Acontece que dois dias depois do clip ir para o ar, Pewdipie recuperou de novo o lugar primeiro, e é, no momento em que escrevo estas linhas, um líder relativamente confortável, com 93 milhões de subscritores e uma vantagem de meio milhão sobre o rival do indico. Há muito tempo que a divergência estatística não era tão grande.

Afinal, David ainda tinha uma palavra a dizer, Golias parece agora um animal bastante menos ameaçador e o puto sueco que só queria jogar vídeo-jogos continua a explodir com a lógica das audiências a nível global, enquanto defende a liberdade de expressão e os valores da cultura em que foi criado. Na verdade, e pensando bem, Felix Arvid Ulf Kjellberg é o último grande herói da civilização ocidental.


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quinta-feira, abril 04, 2019

Fé na pop.

Não sou um homem de fé, infelizmente. Mas acredito cegamente na pop alternativa dos dias que correm. E estes dois senhores - Ben Moorhouse e Leo Duncan, mais conhecidos por Ten Fé - dão-me boas razões para continuar a acreditar. Que grande malha.



Ten Fé . Won't Happe