segunda-feira, maio 30, 2022

A astronomia como arte ilusionista. Que já não ilude ninguém.

Tal e qual como há coisa de quinze dias tinha escrito sobre este assunto aqui, a imagem do suposto buraco negro no centro da Via Láctea não é um produto da realidade cósmica, mas do algoritmo que foi codificado para a criar. Todo o método de produção da imagem é fraudulento e um conjunto de cientistas independentes, que recorrendo a tecnologias de captação do mesmo calibre tecnológico, se dedicaram a obter uma imagem do mesmo objecto, não conseguiram replicá-la. Nem pouco mais ou menos. Parece até que o objecto na verdade pode não ser mais que uma simples e normalíssima estrelinha.

Um outro grupo de cientistas até conseguiu replicar uma vaga aproximação da danada da imagem (que continua a ser muito parecida com uma super nova). Mas apenas depois de muito andar à volta da matemática que é necessária para a sua obtenção (provando a sua artificialidade), porque a equipa do Event Horizon que produziu a fraude decidiu, escandalosamente, omitir quase toda a informação e todos os cálculos que foram necessários para a fabricar, o que vai, escusado será dizer, completamente contra a ética e o método de qualquer coisa que se possa chamar ciência.

Anton Petrov, muito contrariado mas sempre honesto, explica o descalabro. E os dois papers que desvendam a fraude, encontram-se aqui e aqui.



Perdoem-me a pretensão, mas às vezes fico triste por estar assim tão carregado de razão nestes assuntos. Como é que um gajo formado em letras, que não sabe ler uma equação de terceiro grau, consegue topar fraudes destas à distância?

Porque a ciência contemporânea caiu numa espécie de quarta classe epistemológica. Não há outra explicação.