sexta-feira, junho 17, 2022

A pretexto dos males da "desinformação", servem-se às massas os benefícios da ditadura.

Depois da ideia de um Ministério da Verdade não ter ganho tracção nos Estados Unidos (o colégio de censores foi cancelado antes de ter entrado em acção), no Brasil encontraram uma maneira super prática de normalizar o discurso político e marginalizar candidatos a cargos públicos que se desviem da narrativa globalista/woke: o Supremo Tribunal Eleitoral do país resolveu decidir que qualquer candidato responsável por actos de "desinformação" será automaticamente desqualificado do sufrágio a que se submeta.

E o que é "desinformação"? O Tribunal não explica. E que critérios ideológicos presidem à definição de "desinformação"? O Tribunal não esclarece. E será a pena por "desinformação" aplicada com isenção, independentemente da cor política dos candidatos? O Tribunal garante que sim, mas percebemos claramente que não, porque esta vaga, subjectiva e perversa lei eleitoral foi desenhada para acabar de vez com qualquer expectativa de reeleição que Bolsonaro possa ter.


Mais um caso em que se faz batota para acabar com a democracia. E daquele género de batota escandalosa, que no velho oeste dava direito a alcatrão e penas.