Quando em 2020 o Partido Democrata não conseguiu melhor bilhete presidencial que o já então senil Joe Biden e a incrivelmente imbecil Kamala Harris, o desenlace a que assistimos agora era apenas previsível. O desastre cristalizou-se de tal forma exuberante que mesmo correndo com Biden os democratas continuam com o mesmo problema que tinham com ele, porque Harris, sendo trinta anos mais nova, apresenta porém as mesmas falências de raciocínio, discurso e popularidade. E está a ser por isso incapaz de unir o Partido, e até a sempre fiel imprensa corporativa, em torno da sua candidatura. Pelo menos por agora.
Deus escreve mesmo direitinho, pelas linhas mais tortuosas que podemos imaginar.
Tudo isto é de tal forma bizarro, que até a declaração de renúncia do Presidente à recandidatura tem sido alvo de questões sobre a forma e o conteúdo, ao ponto de existirem dúvidas sobre a autenticidade da assinatura de Biden na dita declaração, que foi publicada sem conhecimento do staff da Casa Branca (!) e num momento em que o octagenário está basicamente desaparecido, com a agenda oficial da presidência em branco (mesmo com a visita de Benjamin Netanyahu programada para esta semana), enquanto circulam rumores deveras preocupantes sobre o seu estado de saúde.
É o bordel completo, com palhaços, filarmónica, cortejo fúnebre e tudo. É agora por demais evidente que a única hipótese dos democratas permanecerem na Casa Branca é a fraude eleitoral. Ou a III Guerra Mundial.
E a propósito, quem é que neste momento tem os códigos de acesso ao arsenal nuclear norte-americano?
This is the last time Joe Biden was seen. It was five days ago. Nobody knows where he is, what he’s doing, if he’s okay, or who is running the country at the moment.
— Matt Walsh (@MattWalshBlog) July 22, 2024
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