segunda-feira, julho 22, 2024

O que começou mal não podia acabar bem, não é?

Quando em 2020 o Partido Democrata não conseguiu melhor bilhete presidencial que o já então senil Joe Biden e a incrivelmente imbecil Kamala Harris, o desenlace a que assistimos agora era apenas previsível. O desastre cristalizou-se de tal forma exuberante que mesmo correndo com Biden os democratas continuam com o mesmo problema que tinham com ele, porque Harris, sendo trinta anos mais nova, apresenta porém as mesmas falências de raciocínio, discurso e popularidade. E está a ser por isso incapaz de unir o Partido, e até a sempre fiel imprensa corporativa, em torno da sua candidatura. Pelo menos por agora.

Deus escreve mesmo direitinho, pelas linhas mais tortuosas que podemos imaginar.

 

Tudo isto é de tal forma bizarro, que até a declaração de renúncia do Presidente à recandidatura tem sido alvo de questões sobre a forma e o conteúdo, ao ponto de existirem dúvidas sobre a autenticidade da assinatura de Biden na dita declaração, que foi publicada sem conhecimento do staff da Casa Branca (!) e num momento em que o octagenário está basicamente desaparecido, com a agenda oficial da presidência em branco (mesmo com a visita de Benjamin Netanyahu programada para esta semana), enquanto circulam rumores deveras preocupantes sobre o seu estado de saúde.

É o bordel completo, com palhaços, filarmónica, cortejo fúnebre e tudo. É agora por demais evidente que a única hipótese dos democratas permanecerem na Casa Branca é a fraude eleitoral. Ou a III Guerra Mundial.

E a propósito, quem é que neste momento tem os códigos de acesso ao arsenal nuclear norte-americano?