sábado, dezembro 14, 2024

Tenho que admitir que estou um bocado perplexo.

Bem sei que estou a dar imenso destaque aqui no blog a esta questão da aparente invasão de drones/OVNIs/UAPs nos céus da América (e não só), mas sinceramente não me parece que o assunto seja banal, independentemente da sua natureza e origem, na medida em que:

- Se os objectos são norte-americanos, trata-se na verdade de uma ofensiva na guerra psicológica dos poderes ocultos contra as massas sem paralelo na história da humanidade. 

- Se os objectos são de uma potência rival, os Estados Unidos estão a mostrar ao mundo que não têm defesa contra um ataque inimigo.

- Se os objectos são de natureza extraterrestre (ou inter-dimensional), bem... nem é preciso falar do impacto dessa hipótese não é?

Em qualquer dos casos trata-se de um fenómeno de importância transcendente. Até porque não vejo como plausíveis quaisquer outras alternativas. O número de avistamentos, a quantidade maluca de objectos, a incrível diversidade da sua morfologia e o facto de entretanto estarem a ser noticiados fenómenos análogos em várias localidades dos EUA que não apenas na Costa Leste americana, e em muitas outras coordenadas do planeta (com destaque para a China, a Rússia e a Austrália), indiciam que a hipótese de se tratar de uma qualquer organização clandestina não governamental a estar por trás das ocorrências é muito improvável.

Isto já para não falar em teorias completamente desajustadas à realidade observável como aquelas que afirmam que se trata de um fenómeno de histeria colectiva ou apenasmente uma circunstância em que um levantamento massivo de drones amadores desnorteou os cidadãos e as autoridades. Estas afirmações são ridículas e nem voltarei a anunciá-las, Qualquer pessoa que faça uma breve pesquisa na web sobre o que se está a passar perceberá isso mesmo. 

E até Donald Trump concorda comigo:

 

 

De qualquer forma, o que neste momento, a esta hora, me está a fazer espécie é a diversidade dos objectos avistados. Há alguns que parecem de facto drones, grandalhões e barulhentos. Mas há muitos que não só estão longe dessa configuração e são silenciosos, como parecem mudar de morfologia em segundos. Estou a ter muito cuidado e a ser deveras económico com os clips vídeo que partilho, porque há muita coisa falsa a circular pela web, mas reparem neste aqui, que me parece oriundo de uma fonte credível (para ver até ao fim):


 

Outra coisa que me está a fazer imensa confusão é esta: há neste momento tantos UAP's a circularem nos céus da América que, partindo do princípio que se trata de tecnologia convencional, é quase impossível que nenhum deles colida ou com outro UAP, ou com a navegação aérea comercial ou militar; que nenhum deles seja entretanto capturado ou abatido; até por cidadãos comuns; que nenhum deles simplesmente tenha uma avaria e seja apanhado por alguém. É que os avistamentos são aos milhares. De tal forma que, no vídeo de Richard Dolan que vou deixar no fim do texto, há vários comentários de pessoas que estavam a ouvir o podcast enquanto observavam os objectos no céu do local onde vivem ou onde transitavam no momento.

O facto de continuarmos sem acesso físico, tangível, a estes objectos, dado o que exponho em cima, é por si só muito estranho. 

Se tivesse que apostar, continuaria a colocar o meu dinheiro na teoria de que se trata de uma operação secreta do estado profundo, para a qual, aliás, já ando a avisar desde 2021, aqui no blog e desde Janeiro de 2023 no ContraCultura. Mas tenho que reconhecer, por dever de honestidade com a gentil audiência, que há algumas evidências que não se explicam à luz desta tese.

A dimensão global do fenómeno, o número incontável de objectos, a diversidade da sua morfologia e registo audio, a assimetria comportamental, a impossibilidade de serem capturados e identificados, entre outros factos bizarros que têm sido reportados e que não menciono por não poder confirmá-los, deixa-me deveras trocado de ideias.

A minha perplexidade não é de estranhar, porque até Richard Dolan, que será a mais reputada, credível, racional e sensata autoridade sobre o fenómeno OVNI no presente do indicativo, parece hesitante e algo confuso sobre os acontecimentos que estamos a testemunhar, neste vídeo em que actualiza e sistematiza a informação disponível sobre o assunto e cujo consumo recomendo vivamente.