terça-feira, setembro 30, 2025

Nocturnos #02: O Regime Pinóquio.

As esferas do poder no Ocidente dos tempos que correm produzem nevoeiro mediático a ritmo recordista, enquanto perseguem as massas por ‘desinformação’. Este episódio dos 'Nocturnos' é uma maneira de rejeitar o complexo de falácias, desajeitadas e escandalosas, com que somos bombardeados, na expectativa da nossa credulidade, como se fosse possível sermos assim tão estúpidos. 

Mas quem é o inimigo?

 
O 'Secretário da Guerra' gosta muito de falar de guerra. Por causa da paz, diz ele. Mas há aqui uma coisa que eu não percebo. Este histerismo belicoso todo deve-se a quê? Quem é o inimigo? Os EUA têm que estar preparados para a guerra porque estão a ser ameaçados por quem, exactamente? Que ofensa, que dano, que hostilidade sofreram os americanos que justifique esta entusiasmada disposição para o conflito? Foram os americanos bombardeados ou invadidos por tropas estrangeiras e eu não dei por ela? Estão as milhentas bases dos EUA por esse mundo fora a ser atacadas? Por quem? Quantos soldados americanos morreram? O que é que aconteceu para Hegseth estar tão nervoso? 

Hã? 

E diz-se este crápula cristão, poça.  

FBI admite ter infiltrado 275 agentes à paisana na multidão de 6 de Janeiro.

O FBI admitiu que 275 agentes à paisana estavam infiltrados na multidão a 6 de Janeiro de 2021. Sendo que não entraram mais que 2500 pessoas no Capitólio, a 6 de Janeiro, temos mais que um infiltrado do FBI para cada 10 amotinados. 


 

Maria Zakharova: Ucrânia prepara falsa bandeira para iniciar guerra entre a Rússia e a NATO.

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo alertou para um plano de Kiev, denunciado pala comunicação social húngara, que consiste em reparar drones russos perdidos no campo de batalha e lançá-los contra a Roménia e a Polónia.


 

Ficheiros 9/11: a investigação de Tucker Carlson (parte 2 de 5).

Após o 11 de Setembro, o governo procurou imediatamente utilizar os ataques para obter ganhos políticos. George W. Bush e a sua administração alavancaram a tragédia para lançar uma guerra global contra o terrorismo, ignorando sistematicamente as perguntas sobre falhas de inteligência e alertas prévios. 

A formação da Comissão do 11 de Setembro — apresentada ao público como uma investigação independente — foi, na realidade, um elaborado encobrimento e uma fraude total desde o início. Liderada pelas mesmas pessoas responsáveis ​​por impedir o ataque, a Comissão foi deliberadamente "criada para falhar". A viúva e advogada do 11 de Setembro, Kristen Breitweiser, obrigou a administração Bush a agir, expondo como a Comissão foi criada para esconder a verdade. 

Relatos em primeira mão de viúvas do 11 de Setembro, investigadores do Congresso e pessoas com conhecimento interior dos acontecimentos deixam claro como a história oficial do 11 de Setembro foi controlada, pré-escrita e filtrada.  

Por causa da Comissão do 11 de Setembro, o público nunca recebeu um relato completo do que aconteceu realmente nesse dia, e questões-chave sobre falhas de inteligência, agendas políticas e política externa permanecem sem resposta.


EUA a ferro e fogo: Atirador dispara sobre congregação de uma igreja Mórmon no Michigan e incendeia-a, matando 4 pessoas e ferindo 8.

Um ex-marine atacou uma igreja cristã, em Michigan, abrindo fogo sobre a congregação que celebrava a missa de domingo e incendiando posteriormente o edifício. Assassinou 4 pessoas, feriu 8 e foi morto pela polícia. 



A derradeira demonstração de que Tyler Robinson não matou Charlie Kirk.

Chris Martenson é um investigador especializado em assuntos económicos e tem um canal no youtube muito popular nesse nicho, o Peak Prosperity. Apesar dessa especialização, apresenta-nos neste vídeo a mais rigorosa e convincente análise balística do assassinato de Charlie Kirk que até agora encontrei na web, e que prova, com um grau de certeza muito alto, que Tyler Robinson não foi o autor do tiro que matou o jovem líder conservador.

Considerando o calibre da arma, a velocidade e poder cinético do projéctil, o ângulo e a trajectória do tiro, o facto da bala ter ficado alojada no corpo de Kirk e a implosão que o seu corpo sofreu no momento do impacto, entre outros dados pertinentes, Martenson faz prova forense de que o atirador teria que estar colocado num outro ponto do recinto.

Eis a síntese das conclusões a que chega o investigador:


Mas quem estiver interessado em chegar à verdade sobre mais esta operação de encobrimento do FBI e do Estado profundo norte-americano, deve consumir este documento vídeo na sua integralidade.

Donald Trump na ONU: “Os vossos países estão a ir para o inferno” e as Nações Unidas “financiam ataque aos países ocidentais”.

Num discurso inflamado e fanfarrão proferido nas Nações Unidas, Donald Trump acusou, assertivamente, a ONU de trabalhar contra a civilização Ocidental. Mas muito do que disse sobre outros países é a projecção do que se passa na federação que governa.


 

O que não se fala não existe.

Agora, o verdadeiro progresso está em rearmar a Europa! Mesmo que em Portugal 1,4 milhões de pensionistas tenham recebido em 2024 uma pensão de velhice de até 500 euros. Uma crónica de António Justo.


 

You really, really, really can't make this shit up.

Acontecem coisas neste mundo que não têm explicação. Por exemplo: 'Snake Eyes', um filme de 1998 realizado por Brian de Palma com Nicholas Cage como protagonista, conta a história do assassinato de um político de alto perfil, secretário de defesa, chamado... Charlie Kirkland. Um dos personagens envolvidos no assassinato chama-se... Tyler the Executioner. O assassinato ocorre a... 10 de Setembro. Kirkland é morto porque não quer vender armas a Israel. Um outro personagem envolvido na conspiração é um terrorista palestiniano e o mentor do atentado é uma alta patente do Pentágono responsável pela segurança do assassinado.

O assassinato decorre durante um combate de boxe e enquanto um furacão denominado Jezabel atinge a região (Jezabel é também o nome da publicação que escreveu sobre a contratação de bruxas para lançar um feitiço a Charlie Kirk, duas semanas antes dele ser morto). 

Isto enrola para aí uma dez teorias da conspiração por minuto, que a Kim Iverson explora e saboreia, neste clip. 

A Candace Owens ainda não foi suicidada. E o Tyler Robinson ainda está vivo.

Candace Owens tinha deixado no fim de semana uma espécie de teaser sobre o programa de hoje, avisando que Tyler Robinson não pretendia suicidar-se (não fosse o Diabo tecê-las) e que tinha informações que contrariavam a narrativa sobre o assassinato de Charlie Kirk, principalmente no que se relacionava com o suspeito que foi detido. 

Nesse sentido, o episódio de hoje não desilude. Para além de frisar factos contraditórios e detalhes anómalos que já tinha documentado (e o Contra também), como a dissemelhança entre as primeiras imagens do suspeito e a fisionomia de Tyler, bem como a estranha prova material de que este se encontrava num restaurante de fast food das imediações do campus universitário minutos depois do atentado, com a calma e a frieza de um assassino profissional, Candace afirma que foi contactada por uma fonte, neste momento anónima, mas no critério da jornalista, credível e próxima da família, cuja história desmonta toda a versão oficial de que Tyler Robinson teria confessado o crime ao pai e que este, com a participação de um amigo da família, o tinha convencido a entregar-se às autoridades. 

Segundo esta fonte, ninguém confessou coisa nenhuma e quem convenceu o suspeito a entregar-se foi esse tal "amigo", que por acaso não é amigo nenhum, mas um ex-detective da polícia local e que ameaçou Tyler com graves consequências, inclusivamente sobre a sua integridade física, caso ele não se entregasse às autoridades. 

Portanto: Para além de não ter confessado o crime à polícia, como é sabido, e de se ter declarado inocente em tribunal, Tyler Robinson nunca confessou a ninguém que teria morto Charlie Kirk. 

Convém lembrar que as autoridades não divulgaram até agora senão provas circunstanciais: não há uma imagem do momento do disparo, e as imagens do alegado atirador no telhado não permitem identificar Tyler, ou seja quem for, porque o que se vê é uma silhueta a correr. A bala que matou Kirk nunca foi encontrada. E circula neste momento na net uma pista de áudio de uma comunicação rádio da polícia em que é afirmado que, à revelia das disposições legais, o corpo da vítima não foi autopsiado sequer.

 

A identidade do ex-detective foi protegida pela polícia, mas Candace descobriu quem ele é e que o xerife mentiu sobre há quantos anos esse detective se tinha reformado. Foi em 2024 e não em 2022, como o xerife sugeriu. Porquê mentir? 

Aparentemente, Tyler Robinson nunca frequentou o campus onde o crime foi cometido (pelo que não tinha conhecimento do terreno necessário para subir a um terraço que proprocionava o melhor ângulo de disparo possível) e afirma não ter qualquer conhecimento das cartas e mensagens de texto que alegadamente deixou ao seu alegado amante 'trans' que, entretanto e muito convenientemente, desapareceu de circulação. 

Esta informação não surpreende porque, como o Contra já documentou, o registo de linguagem dessas mensagens é completamente atípico de um jovem norte-americano do século XXI, dando até a sensação que a fabricação desses materiais decorreu de um erro de briefing carregado num LLM de inteligência artificial. 

Segundo a fonte de Owens, os pais de Tyler rejeitam a teoria oficial mas não a contrariaram publicamente porque o FBI lhes disse que se o fizessem as suas vidas estariam em risco. Eles confirmam as declarações da avó do suspeito, relativas ao facto de Tyler não ter por hábito o manejo de armas, nem ter qualquer treino com armas de fogo, nem ter sequer o hobby da caça. A arma apresentada pelas autoridades pertencia-lhe de facto, mas apenas por a ter herdado do avô, como neto mais velho da família.

A segunda parte do vídeo sai do âmbito de Tyler Robinson para especular sobre outras incidências e personagens ligadas à ocorrência, mas que neste momento parecem muito insubstanciais e só vão contribuir para o ruído que já infecta loucamente toda esta história, pelo que, nesta altura, não vale a pena sublinhá-las.

segunda-feira, setembro 29, 2025

Não consigo deixar de ficar surpreendido com a vilania de Kash Patel.

Nesta altura do campeonato, as canalhices cometidas pelo miserável traidor que dirige o FBI já nem deviam chocar ninguém, quanto mais mexer comigo, que ando de volta deste tipo de notícias todos os dias. Mas mesmo assim, não consigo que o queixo não me caia, quando sou confrontado com factos como este aqui.

Quando o uivo das sirenes entrar pelas janelas do seu palácio, a baronesa Manningham-Buller vai ter mais certezas sobre o assunto.

'Colapso Total dos Sistemas'

Neste breve mais incisivo clip de Victor Davis Hanson, o professor e autor norte-americano explica e ilustra o fenómeno conhecido como “colapso total dos sistemas”, em que uma sociedade implode metaforicamente quando deixa de lado valores como o bom senso e a meritocracia e os substitui pela diversidade, equidade e inclusão como base para a orgânica social. 

“Somos uma sociedade muito sofisticada. Exigimos meritocracia, empirismo, credenciais. (...) E se não seguirmos as normas que nos deram prosperidade, segurança e liberdade, o sistema começa a entrar em colapso. Vimos os indícios disso. Vimos estes mesmos sistemas a entrar em colapso com o trágico assassinato de Iryna Zarutska. (...) Ela chegou lá e estavam quatro pessoas à sua volta, incluindo o agressor. Ele matou-a. Mas que tipo de sociedade é esta, em que as quatro pessoas ao lado, atrás dela, simplesmente passam por ela — assistem ao assassino cometer o acto horrível de lhe cortar a garganta. E depois de ele se ir embora e murmurar: 'Apanhei a rapariga branca', não fazem nada. Não fizeram nada para o impedir. Não fizeram nada, apenas caminharam alguns metros, cerca de trinta centímetros, e tentaram ajudá-la nos seus estertores."

“Milagre económico de Milei”? Argentina resgatada pelo FMI, pela China e agora pelos EUA.

Dois anos após ter sido eleito, o libertário que ia revolucionar a economia argentina, entretanto rendido ao estabelecimento globalista, já pediu mais de 20 biliões de dólares ao FMI e à China. Os EUA são o patrono seguinte, para um resgate de mais 20 biliões.


 

Não foi só a Europa que foi invadida.

 A América também.

Ex-director do FBI, James Comey, é finalmente acusado pelo Departamento de Justiça de Donald Trump.

O ex-director do FBI, James Comey, foi formalmente acusado de falsas declarações e obstrução à justiça pelo Departamento de Justiça norte-americano. Já não era sem tempo.


 


Playlist Improvável #2: Canções para matar saudades.

Algumas canções doem, outras fazem rir, outras parecem resistir ao tempo só porque aprendemos a ouvi-las de outra maneira. Uma playlist de Silvana Lagoas.



Musk, Thiel e Bannon são citados em novos documentos do espólio de Epstein.

Os democratas estão a escolher a dedo os ficheiros Epstein que divulgam, comprometendo apenas figuras do estabelecimento republicano. Mas os republicanos vão proceder de forma simétrica. E assim, talvez seja possível alguma claridade sobre a mais negra das histórias deste século.


 

Nicolas Sarkozy condenado a cinco anos de prisão por financiamento ilegal de campanha eleitoral em 2007.

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy foi condenado a cinco anos de prisão por um tribunal de Paris, após ser considerado culpado de crimes relacionados com financiamento ilegal de uma campanha eleitoral.


domingo, setembro 28, 2025


Da Democracia Cristã ao Populismo – Capítulo III: Os Costas do CDS.

Terceiro e último de uma série de artigos que Luís Gaglhiardini Graça publicou entre 2018 e 2020, enquanto Conselheiro Nacional do CDS, que ilustram as razões do trânsito de quadros e eleitores da democracia cristã para o populismo.


 

Conversas no D. Carlos: Um Cristão no Próximo-Oriente.

Marcel Chamoun, um cristão maronita libanês, cofundador e presidente da Associação São Charbel Connosco, e que vive actualmente em Portugal, veio ao D. Carlos oferecer uma perspectiva dos desafios que se colocam a um cidadão de um país que, no hiato de um século, sofreu uma alteração demográfica radical, que trouxe tremendas implicações culturais, religiosas e sociais.

A rápida substituição da maioria cristã por populações muçulmanas, que transformou o Líbano num país muçulmano, onde a lei da Sharia é tolerada pelas autoridades, conduziu à limpeza étnica, ao total desrespeito pelas leis da propriedade e ao caos, num assustador prenúncio daquilo que pode acontecer na Europa, se não soubermos proteger os valores civilizacionais do Ocidente. 

 

Sinopse da palestra aqui.

A morte de Charlie Kirk e a guerra da desinformação.

O assassinato de Charli Kirk tornou-se matéria-prima para uma engrenagem ainda mais sinistra: a guerra informacional conduzida pela Rússia, pela China e pelo Irão. Uma crónica de Marcos Paulo Candeloro.


 

Como é que encaro a morte?

Com a mesma naturalidade com que enfrento a vida. 

Se morrer já amanhã, tudo bem. A minha mulher fica a tomar conta da cadela e do gato e dos sobrinhos e o meu sogro e a minha mãe têm idade suficiente para não levarem a mal que eu morra em paz.

Se morrer daqui a vinte anos, tudo bem. Os animais já morreram entretanto, os familiares mais velhos também, e os mais novos, já não precisam de tios.

A morte não dói tanto como a vida. E o que é mais: dá-lhe todo o sentido.

Aqueles que não sabem morrer, nunca souberam viver.

E é por isso que ninguém me assustou, assusta ou assustará com ameaças de gripes chinesas, apocalipses climáticos, impactos de meteoritos, invasões de extraterrestres ou extinções nucleares.

Quero dizer: se sobreviver a qualquer destes fins civilizacionais, vou sofrer que nem um condenado, e isso receio, sim.

É de longe preferível que não sobreviva ao catálogo de horrores que esses cenários garantem. 

Outrossim receio morrer lentamente, em dor e dependência, durante meses ou anos. 

Mas da morte, propriamente dita, não tenho qualquer medo. Estou completamente preparado para deixar de ser este corpo e esta identidade de Paulo Hasse Paixão.

A minha alma, eterna, não se chama Paulo Hasse Paixão. E sei que será recebida no abraço de Cristo, não porque o Paulo Hasse Paixão não tenha somado erros, no acidentado percurso da sua existência, mas pelo simples facto de estar certo desse glorioso e redentor amplexo, que transcende a materialidade do que sou ou julgo ser.

 É tudo, na verdade, tão simples que até faz impressão.

Perdoem-me a imodéstia, mas

é impressionante como este teaser, que tem três anos, se mantém completamente actual, apesar de tudo o que aconteceu entretanto, e que não foi pouca coisa. 

 

A constatação de facto não é, de todo, um bom sinal, pois não? Quer dizer apenas que nada de fundamental mudou, desde 2022, e apesar do que podem crer os mais optimistas (o optimismo é, no século XXI, uma doença psico-oftalmológica).

sábado, setembro 27, 2025

Candace Owens is not suicidal.

Mais uma teoria da conspiração que transita para a tabela dos factos.

O FBI acaba de admitir que 275 agentes à paisana e 26 informadores estavam infiltrados na multidão a 6 de Janeiro de 2021. Considerando que nesse dia não entraram mais que 2500 pessoas no Capitólio, temos mais que um infiltrado do FBI para cada 10 amotinados.

E se adicionarmos as forças policiais, as equipas tácticas do FBI, os agentes do ATF e os delegados de serviços de segurança do governo federal, também presentes na ocorrência, percebemos de repente, pela simples aritmética, que, se a intenção fosse a de prevenir qualquer motim, as forças em presença dariam facilmente conta do recado.

Mas não foi claramente essa a intenção. Ninguém envia 275 infiltrados para uma manifestação com a ideia de a controlar. São enviados como agitadores. são enviados para levantarem uma falsa bandeira.

Obviamente. 

"It sounds like we're screwed, dad."

Acho que nunca tinha publicado um clip deste canal, Conversations among The Ruins, que é do melhor que o Youtube tem sobre análise política americana e internacional, feito por pai e filho, Charlie and Peter Erickson, que mantêm invariavelmente um diálogo deveras interessante, intimista sem deixar de ser objectivo, muitas vezes sedutor pela diferença de raciocínio que advém da clivagem etária, mas sempre lúcido, honesto e completamente independente.

Nesta conversa, os Erickson analisam a situação global em rápida intensificação de hostilidades — desde a linha de frente na Ucrânia até o conflito crescente no Médio Oriente. O que acontecerá se a Rússia tomar Odessa e Kharkiv? A intervenção ocidental poderia levar a um conflito mundial? E Israel e a Ucrânia estão mais intimamente ligados do que a maioria das pessoas imagina?

São também exploradas as manobras políticas de líderes mundiais como Macron, Netanyahu e Zelensky, os perigos crescentes para a Moldávia e a Transnístria e a pressão implacável sobre a política externa dos EUA, vinda de todos os lados. Será que Israel poderia provocar uma guerra mais ampla para garantir a sua sobrevivência? Será que a NATO e a Ucrânia estão a planear operações que poderiam desencadear uma guerra mundial? E será que os EUA têm vontade política para forçar um cessar-fogo e diminuir as tensões?

Os cenários são sombrios, ao ponto do filho dizer ao pai: "parece que estamos lixados". E o pai, geralmente mais moderado nas suas análises, concorda.  

Porque estamos mesmo lixados, malta. 

 

O Jogo da Glória. Ao contrário.

Muito graças aos esforços de propaganda do Ocidente, e à cegueira acrítica de certos sectores populistas, ou que fingem o populismo, está a ser cada vez mais difícil recolher os inputs de que precisamos para equacionar a realidade no terreno e as consequências apocalípticas da intensificação das hostilidades por parte do bloco ocidental, agora que Donald Trump parece definitivamente capturado pelo ideário globalista (embora até sobre esse facto evidente haja tanta gente em negação). 

A retórica do presidente-americano, intoxicante e falaciosa, é absolutamente nefasta. Dá a sensação de que Trump, por não ter conseguido a paz, fez uma espécie de birra e está agora decidido a envolver-se directamente na guerra, aproveitando o seu palco mediático para menorizar a capacidade operacional russa, ao afirmar que "uma verdadeira potência militar tinha ganho a guerra na Ucrânia em três semanas" e sugerindo, de forma delirante, que a Ucrânia pode, com o apoio ocidental, recuperar os territórios perdidos e até a Crimeia.

Todos sabemos e o presidente americano tem a maior obrigação de saber, que seria necessária uma guerra total, com inescapável incidência nuclear, para que Moscovo abdicasse da Crimeia.  

A afirmação é risível de muitas formas. Primeiro: a Rússia não está a lutar contra a Ucrânia. Está a lutar contra o Ocidente que arma e financia a Ucrânia. Depois: A Ucrânia é uma potência militar regional, com um exército altamente equipado e treinado, tropas de elite do melhor que há no mundo e com forte sentimento nacionalista. A Ucrânia, em termos militares, é um adversário muito mais qualificado que o Iraque, ou o Yémen, adversários que os Estados Unidos, essa "verdadeira potência militar" tantas dificuldades tiveram e têm para levar de vencida.

Moscovo optou estrategicamente por uma guerra longa, de atrito, porque não quer matar milhões de civis e destruir um país que considera irmão, e sempre pretendeu minimizar as baixas, dos dois lados da contenda. Foi precisamente a intervenção ocidental que levou ao número que agora se regista de perda de vidas humanas.

Acresce que a "verdadeira potência militar" de que Trump fala, não seria humilhada como os EUA foram humilhados no Afeganistão, na Líbia, na Somália e no Vietname. E já teria resolvido favoravelmente, por ser assim magnificente, a guerra por procuração que está a alimentar contra a Rússia.

Uma "verdadeira potência militar" não admitiria ser manipulada por Telavive nem suportaria genocídios na Palestina ou a ascensão ao poder de líderes da Al Qaeda, na Síria. 

Mas enfim, Trump será Trump e Trump é um fanfarrão sem nome.

Mais preocupante ainda, será o anúncio da reunião mandatada por Pete Hegseth da totalidade dos oficiais de topo do Pentágono num quartel dos marines em Virgínia, cujo motivo ficou por esclarecer, já que não será por certo o que está a ser anunciado pela imprensa corporativa - uma risível sessão de motivação de 800 generais de 4 e 5 estrelas.

Mas uma coisa é certa: o Ocidente não tem maneira de levar de vencida os russos a não ser através da guerra nuclear, que por definição será perdida por toda a gente. É uma espécie de Jogo da Glória, invertido, que a cada lançar dos dados mais perto fica do armagedão.

E é para essa extinção holística, neste momento aparentemente inevitável, que nos devemos preparar.

VB Lunar Lander: a visão de Werhner Von Braun.

O primeiro projecto de alunagem de Werhner Von Braun, concebido em 1952, consistiu numa imensa nave espacial, maior do que os propulsores do Saturno V. Três destas naves transportariam 50 astronautas para uma expedição de seis semanas na Lua. 


É sempre necessário sublinhar a propaganda, mesmo quando a mensagem nos é simpática.

Este cartoon sintetiza assertivamente a evolução histórica da relação entre os EUA e Israel. Mas, ainda assim, é necessário denunciar um detalhe relevante.

Contra a narrativa do próprio cartonista, que personifica a relação dos EUA com Israel no passado através dos presidentes Truman e Kennedy, a relação presente é ilustrada com o Uncle Sam e não, como seria expectável, com Donald Trump.

A imprensa conservadora foi completamente tomada pela Casa Branca.

E não, isso não é nada bom. Se quando a esquerda toma o poder, protestamos contra a manipulação dos meios de comunicação social, também o devemos fazer quando a propaganda, mesmo que subtil, vem da direita.

O objectivo estratégico de Israel passou oficialmente da destruição do Hamas para a extinção da Palestina.

Apesar das objecções da comunidade internacional, o governo de Netanyahu está a redesenhar o mapa de Gaza. Com eufemismos, mentiras, tanques e artilharia. Um ensaio de Afonso Belisário.


 

Donald Trump: Europa terá que parar de comprar petróleo russo antes dos Estados Unidos decretarem mais sanções.

Donald J. Trump disse que não decretará mais sanções à Rússia enquanto os aliados europeus continuarem a comprar petróleo russo. Mas a decisão pode não passar de uma manobra para ganhar tempo e intensificar o braço de ferro comercial com a China.


Sobre a indústria do nevoeiro.

Objecto voador não identificado, que sobrevoou o aeroporto de Copenhaga, esta semana.

 
Sempre que as elites vomitam o verbo sobre as massas, devemos interpretar as suas afirmações pelo seu significado inverso.

Por exemplo, quando acusam as massas de desinformação, é porque a desinformação é o seu primeiro recurso para confundir... as massas.

Um caso paradigmático é o dos "drones" que estão a sobrevoar aeroportos e instalações militares há já coisa de dois ou três anos, em números malucos, por todo o mundo. Um relatório recente revelou mais de 8.000 avistamentos de OVNIs nos EUA, entre 2022 e 2025. Na última semana, o fenómeno foi identificado com especial destaque mediático na Dinamarca e em França.

Chamar drones a estes objectos, muitos deles de grandes proporções, é um primeiro truque de prestidigitação, porque na verdade ninguém sabe o que são. Mas, apoiada pela amplificação falsificadora da imprensa corporativa, a narrativa vai mais à frente no esforço de iludir o público, confundindo circunstâncias e ocorrências relacionadas com a guerra na Ucrânia e as tensões entre o ocidente e a Rússia para deixar no ar a ideia de que estes drones observados na Dinamarca e em França são de origem russa, como em Dezembro do ano passado os "drones" de New Jersey seriam chineses ou iranianos.


Qualquer pessoa com um mínimo de bom senso  consegue perceber que nenhuma tecnologia humana seria capaz de levar enxames de drones de Pequim a Nova Iorque sem que fossem detectados na travessia de meio globo. Da mesma forma que não se consegue explicar como é que Moscovo lança drones que viajam pela Europa até Paris e Copenhaga sem serem notados por ninguém, até se manifestarem nos aeroportos franceses e dinamarqueses, já para não falar nas necessárias e impraticáveis capacidades autonómicas, necessárias a essas ambiciosas manobras.

Aparentemente, os radares dos aeroportos civis e militares nem sequer conseguem rastrear estes objectos.

No caso dos "drones" de New Jersey, os objectos mudavam até de morfologia, como uma espécie de transformers, fenómeno que ninguém alguma vez conseguiu explicar fora do âmbito hollyodesco.

E se os russos são senhores desta tecnologia de ficção científica, porque não a aplicam no teatro de operações na Ucrânia? E porque raio a tornariam pública, numa operação de mero reconhecimento, anulando assim o efeito surpresa que idealmente seria reservado para uma acção militar?

E, de qualquer forma, onde estão as provas materiais de que se tratam de

a) drones;
b) drones russos.

Foi algum destes objectos capturado? Há imagens de alta resolução que identifiquem a sua origem tecnológica? Há documentação secreta ou dados de inteligência que estabeleçam uma relação de causa e efeito?

Não, não e nem pouco mais ou menos. 

Esta indústria de cortinas de fumo e paredes de ruído sobre a realidade, sem que alguma vez sejam esclarecidos os factos, deixa as pessoas iludidas, confusas e equivocadas. E cria perigosas circunstâncias e mal entendidos que podem até espoletar a III Guerra Mundial. 

No momento em que o relógio do apocalipse nuclear está mais perto da meia-noite do que alguma vez aconteceu, vale a pena ouvir Ross Coulthart sobre este assunto, para percebermos até que ponto estamos a ser enganados e como essa intenção fraudulenta pode representar uma muito séria ameaça para a humanidade.

O Esquema da Palestina

A Europa está alinhar-se pela inconsistência e hipocrisia, à custa da segurança de Israel e do futuro do povo palestiniano. É pena que o governo português escolha estar do lado errado. Uma crónica de Lourenço Ribeiro.


Áustria: sete jovens de origem migrante violam uma professora e incendeiam a sua casa.

Um gangue de sete jovens, na sua maioria de origem imigrante, é acusado de ter chantageado e violado repetidamente uma professora austríaca, acabando por incendiar o seu apartamento. Não poderão ser condenados a uma pena superior a sete anos e meio de prisão.


 

sexta-feira, setembro 26, 2025

Da Democracia Cristã ao Populismo – Capítulo II: Vai lamber sabão!

Segundo de uma série de 3 artigos que Luís Gaglhiardini Graça publicou entre 2018 e 2020, enquanto Conselheiro Nacional do CDS, que ilustram as razões do trânsito de quadros e eleitores da democracia cristã para o populismo.



Atirador furtivo ataca instalações do ICE, atinge três imigrantes ilegais, matando dois.

Um sniper, identificado como Joshua Jahn, atacou as instalações do Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA em Dallas, atingindo três imigrantes detidos, dois dos quais morreram em resultados dos ferimentos. 



Interessante.


Não é terrorismo, quando somos nós os terroristas.

As perversas tácticas retóricas de políticos e da imprensa corporativa no Ocidente só funcionam se a população não prestar muita atenção aos detalhes. A responsabilidade de quem está atento é ajudar os mais distraídos a descortinarem a fraude.