quarta-feira, agosto 31, 2022

ContraCultura: um aperitivo.



A vanguarda retroactiva, a redução do activista, o preço da filosofia, a guerra das mentiras, a virtude suficiente, o erro de Galileu, o bom bandido e a serpentina assassina, na semana zero do ContraCultura.

www.contra-cultura.com - Online a 1 de setembro

Entre a realidade e o meme, não é difícil optar pela gargalhada.


Entre o que diz Biden na realidade e o que diz Biden na terra dos memes, não há grande diferença na dicção e na razão do discurso. Mas enquanto no registo original a mensagem é deprimente, na versão mimética a comédia triunfa.

A Inglaterra e a força da "diversidade".


O encantador interseccionismo étnico de Notting Hill, Londres, é uma coisa maravilhosa de se ver. Na altura das suas festividades tradicionais, o bairro vibra de vida e multiculturalismo. É um oásis de civilização, harmonia e paz. Se optarmos por ignorar os polícias feridos, as violações, o vandalismo, os assassinatos, os esfaqueamentos, as multidões descontroladas e etc.

 

O Festival londrino é a prova provada que é na sua diversidade que reside a força e a vitalidade da cidade. E se não estás bem a ver porquê é porque és um racista sem nome.

terça-feira, agosto 30, 2022

ContraCultura #15

www.contra-cultura.com
Um website preparado para o que der e vier, com os argumentos universais dos grandes pensadores do legado ocidental e judaico-cristão.
Online já a seguir.

"Pessoa. Uma Biografia": o Richard Zenith é um moralista de algibeira.

À medida que vou entrando mais profundamente na obra de Richard Zenith, a leitura vai ficando mais desagradável. E, como já suspeitava, parece que a mania de biografar Pessoa utilizando cenários que ele não viu, sensações que não experimentou, conhecimentos que não assimilou e episódios que não viveu, de forma a dar ao biógrafo liberdade para escrever sobre os assuntos que lhe derem na real gana, pegou, a partir do momento em que Cavalcanti escreveu e, por infelicidade, publicou a sua versão esquizofrénica e falaciosa da vida do grande poeta.

Zenith tenta aliviar o peso do fardo que transporta por ser um anglo-saxónico branco injectando este trabalho de um anticolonialismo militante e de um revisionismo histórico que, em primeiro lugar, nada tem a ver com o pensamento de Pessoa (pelo contrário) e, depois, só muito indirectamente se relaciona com a sua vida. E quando digo muito indirectamente o que quero dizer é que passávamos todos muito bem (e a memória de Pessoa ainda melhor), sem os ataques epiléticos de ideologia woke a que o americano sujeita o leitor.

Logo na abertura do sexto capítulo, o autor quer fazer-nos querer, sem que para isso exista qualquer evidência, que um menino de 11 anos estava emocional e existencialmente envolvido na chegada de Ghandi, na altura um advogado activista, ao porto de Durban. Reparem bem neste parágrafo escandalosamente especulativo:

"Se não leu as notícias nos jornais locais, ouviu certamente a mãe e o padastro a discutirem o assunto, e, numa viagem ao centro com ela ou com ele, deve ter visto os brancos encolerizados que se reuniram ao redor do Hotel Central em West Street. Tinham formado uma comissão para se operem à atracagem de dois navios provenientes da Índia, um dos quais trazia de volta Mohandas K. Ghandi."
Tudo isto é ficção e mais nada. Duvido muito, logo à partida, que o cônsul português discutisse com a mulher - e muito menos com o enteado infante - as inconveniências da política do advogado indiano. Duvido ainda mais de que os "brancos encolerizados" que se reuniam no Hotel Central estivessem lá reunidos e encolerizados 24 sobre 24 horas, de tal forma que fosse impossível ao menino, uma vez passeando na West Street, não reparar neles. Duvido com maior intensidade até que, para além das autoridades municipais e portuárias e de alguns líderes civis, a chegada de Ghandi fosse um assunto incontornável na sociedade de Durban. Mas sobretudo duvido que Fernando Pessoa tivesse algum interesse nisso ou que alguma vez, até esta idade, tivesse ouvido falar no herói que é tão grato à imaginação de Zenith.

Entretanto, começo a perceber porque é que esta biografia conta para cima de mil páginas: só com Ghandi, já o autor perdeu umas boas vinte e a descrição das circunstâncias e dos episódios da guerra Anglo-Boer também consomem outras tantas, apesar de ser o próprio Zenith a confessar que:

"É difícil dizer se Fernando, então com onze anos, ficou insensível ao sentimento pró-britânico que arrebatou a cidade de Durban."

Zenith não é amigo do império britânico. E no seu devaneio militante, também aproveita para criticar o seu próprio país pela guerra Filipo-Americana. O que é que Fernando Pessoa tem a ver com isso? Nada, coisa alguma, nicles, népia, zero. É só assinalar virtudes políticas de plástico, a despropósito e com a mais chocante ausência de pudor que se possa imaginar.

Se Pessoa alguma vez manifestou hostilidade para com a cultura britânica e pelo seu império, foi a propósito do Ultimato inglês de 1890, quando escreveu o famoso "Ultimatum", 27 anos mais tarde e pela mão de Álvaro de Campos. Há no entanto que dizer que nesse brilhante manifesto modernista, o poeta ataca toda a cultura europeia e não apenas a britânica. Excepção feita a esta manobra de diversão, há que reconhecer que o ódio do biógrafo aos bretões não era partilhado pelo seu biografado.

A verdade é que Richard Zenith está convencidíssimo que é uma pessoa moralmente espectacular. E que, se fosse um colono inglês a viver na província de Natal no virar do Século XIX, seria por certo um campeão dos direitos humanos como eles são considerados no século XXI. E mergulharia nas águas do porto para saudar Ghandi como um Deus redentor.

Portanto: estou a ler uma biografia de Fernando Pessoa escrita por um imbecil sem nome.

O Great Reset em aceleração exponencial.

Neste retrato lúcido e deprimente que faz do estado do Ocidente, no contexto da crise energética, da catástrofe económica e do terrível Inverno que se anuncia já para daqui a dois ou três meses, Tucker Carlson refere muitos dos pontos que já enunciei aqui no blog: a indiferença e a irresponsabilidade dos políticos e dos burocratas, que não vão sofrer os horrores das suas decisões; a incapacidade evidente das energias renováveis substituírem, em tempo real, os combustíveis fósseis; as mentiras, as omissões e as agendas ocultas que nos trouxeram a este momento crítico; e uma secreta esperança que as pessoas percebam de onde vêm os males com que estão a ser castigadas e que reajam contra os seus promotores.



Reparem bem neste gráfico, que se refere à evolução do preço do megawatt na Alemanha:

Nenhum governo minimamente competente permitiria que esta catástrofe se abatesse sobre o país e o povo que governa, como é óbvio. Muito menos um país que é dos mais prósperos do mundo. As consequências desta hecatombe são até difíceis de prever. Há indústrias que vão fechar, empresas que vão falir, milhões que vão perder o emprego, famílias que vão cair numa pobreza extrema. E porquê? Por causa da santidade das fronteiras ucranianas? Por amor de Deus.

Não é preciso nenhum doutoramento em gestão energética para perceber que o fenómeno em cima representado só é possível de duas maneiras: ou por incúria recordista e sub-humana ou por intenção maliciosa.

Nem preciso de dizer para que hipótese estou mais inclinado.

segunda-feira, agosto 29, 2022

Índice da saúde psicossocial do ocidente: menos que zero #29


Artemis: a narrativa oficial não me convence.

As razões oficiais do programa Artemis, que visa o regresso da NASA à Lua e cujo primeiro lançamento não tripulado foi abortado ontem porque as luminárias em Houston não conseguiram que os motores do foguetão atingissem a temperatura de descolagem, são as de "descoberta científica", "oportunidade económica" e propaganda "inspiracional", embora na verdade não convençam: a pertinência científica deste programa é bastante duvidosa, as vantagens económicas são nulas e a capacidade de motivar novas gerações para a exploração espacial deve mesmo ser a última coisa que preocupa os administradores da agência americana e não é por isso certamente que estão a gastar biliões de dólares no programa. 

Esta missão tresanda aliás a objectivos não explícitos. A competição com a China pelo domínio do espaço e da colonização da Lua, deve ser uma das mais prementes preocupações da NASA. E a instalação de uma base permanente no satélite da Terra está no horizonte de possibilidades, até pelo que se sabe dos contratos que a agência firmou com a Space X. A possibilidade de utilizar essa base como estação intermédia para as rotas marcianas também tem sido muito discutida, mas essa eventualidade é de tal forma remota, está tão distante das actuais capacidades técnicas e dos sistemas instalados, que nem vale a pena equacioná-la. Como já tentei por várias vezes explicar aqui no blog, uma primeira viagem tripulada a Marte apresenta dificuldades óbvias que ainda não foram resolvidas, a começar com a saúde física e mental dos astronautas. E o programa Artemis, ao contrário do que afirma, está longe de poder contribuir para resolver esses problemas.

No entretanto, a CNN vai cumprindo a sua missão informadora das massas sobre o programa da NASA:


Assim sendo, as razões que estão por trás deste programa são, do meu ponto de vista, bastante enigmáticas. E mais por causa desse enigma do que propriamente pelos conteúdos científicos e recursos tecnológicos implícitos, que na verdade não trazem nada de novo à civilização, para além da construção de um limitado acampamento, que será a curto e médio prazo mais simbólico do que outra coisa qualquer, vou ficar atento.

La Vuelta: breves ilacções ao segundo dia de descanso.

Hoje é dia de descanso, na Vuelta. E bem merecido, porque a prova foi desenhada para ser extenuante e os atletas não se têm poupado a olímpicos esforços. Ontem, Remco Evenepoel assumiu-se como o primeiro candidato à vitória final, depois de, pela terceira vez consecutiva, deixar os seus adversários muito para trás, na curta mas impossível subida de Les Praeres.

Amanhã há contrarrelógio e Remco vai com certeza sair dessa etapa com uma liderança de cerca de 3 ou 4 minutos sobre os seus mais directos adversários, querendo isto dizer que o seu principal obstáculo à vitória será... ele próprio. Esta é apenas a segunda grande volta que o crack belga cumpre e a primeira, o Giro de 2021, não correu nada bem. Há sempre uma possibilidade de não conseguir manter este nível de forma na terceira semana e ter um daqueles dias catastróficos em que pode perder a vantagem que amealhou até aqui, mas esse cenário parece-me, sinceramente, remoto.

Na discussão dos lugares imediatos estão Enric Mas, Carlos Rodríguez e Juan Ayuso, três espanhóis que estão a ressuscitar o ciclismo do seu país e a contribuir para o entusiasmo com que a prova está a ser seguida pelos espanhóis. Mas com a alta montanha que ainda está por cumprir nas próximas duas semanas, não me admirava nada que Jai Hindley se imiscuísse nesta luta, apesar dos três ou quatro minutos que já perdeu em relação aos seus directos rivais para os lugares que estão em aberto no pódio. 

Quanto a Primož Roglič, que ainda é terceiro na classificação geral, é mais que evidente que o ciclista esloveno já ultrapassou o apogeu da sua carreira e vai ser difícil voltar aos tempos em que ganhava competições de 3 semanas. Será sempre útil à Jumbo, claro, mas em competições diferentes ou como gregário de luxo nas provas mais exigentes. Já não tem a explosividade, a resistência e até a condição psicológica para fazer frente aos Evenepoel, aos Vingegaard e aos Pogačar deste mundo. O ciclismo profissional da actualidade é dominado por jovens extraordinariamente talentosos e Primož, que ainda por cima chegou tarde aos grandes palcos da modalidade (começou por ser atleta de saltos de esqui), já não é nenhum menino. É pena, porque quem gosta de ciclismo tem que apreciar as qualidades técnicas e humanas deste grande profissional.

A João Almeida tem acontecido uma situação curiosa: todos os dias perde muito tempo para o top cinco da classificação, mas também tem também subido no top 10, sendo agora sétimo. O contrarrelógio individual vai favorecê-lo, mas a sua forma, que não é de todo a ideal e o facto de ter um companheiro de equipa - Ayuso - na luta pelo pódio, não permitem optimismos. Ou faz amanhã a etapa da sua vida ou pode até ser condenado a ter que trabalhar para o espanhol. É claro que Ayuso está a fazer a sua primeira prova de 3 semanas e - nesse sentido - tudo pode acontecer-lhe. Mas neste momento, creio que se João Almeida terminar a prova no top 10, já é um bom resultado. Caso contrário, será altura de equacionar a sua carreira, porque, como já aconteceu com Rui Costa, a equipa dos Emiratos é destruidora das ambições daqueles que não apresentam resultados eloquentes. E convém lembrar que, com a desistência no Giro por causa do Covid-19, o João depende da Vuelta para salvar a época.

Por último, o destaque que tem que ser dado a um ciclista que se está a revelar nesta prova: o australiano Jay Vine, que já ganhou duas etapas de montanha, uma a seguir a outra, e que está numa forma espectacular. Praticamente desconhecido até aqui (a Alpecin descobriu-o porque foi em 2020 vencedor da Zwift Academy, uma competição de ciclismo virtual), Vine é um escalador impressionante, capaz de se bater com os melhores atletas da actualidade. Um nome a seguir na época de 2023.


Estávamos carregados de razão, desde o princípio.

Eu, o Paul Joseph Watson e mais uns poucos palermas estávamos certos desde o dia zero da pandemia. 

Estávamos certos em tudo. Na idiotia das restrições, na ineficácia das máscaras, no fascismo dos confinamentos, no perigo das vacinas, na infâmia da coacção, na praga da propaganda, no assalto ao poder, na degradação dos mecanismos constitucionais e do estado de direito, na obliteração das liberdades individuais, na ruína económica, enfim, you name it.

Durante o processo fomos marginalizados, estigmatizados, coagidos (sem sucesso), rejeitados por amigos, ridicularizados por imbecis, acusados de tudo e mais alguma coisa, desde negadores da ciência a nazis inumanos. Não cedemos. Não recuámos. Persistimos. Sabíamos que estávamos do lado certo da história.

Que ardam no inferno os criminosos, os cúmplices, os tiranos, os oportunistas, os propagandistas, os apparatckiks, os assassinos, os filhos de uma meretriz que estabeleceram uma tirania médica destruidora da civilização, a propósito de um vírus com uma taxa de mortalidade marginal.

Que ardam no inferno aqueles que os facilitaram, que os apoiaram, que os aplaudiram, que os elegeram, que lhes deram legitimidade para o desenvolvimento cego dos crimes contra a humanidade que foram perpetrados.

E que as massas tenham aprendido, enfim, a não permitir que algo semelhante se repita.

Rezo a Deus por essa redenção.

Destroying the dancefloor, as I try not to fall apart.

 

White Lies . As I Try Not To Fall Apart [TCTS Remix]

Os italianos já estão a provar as delícias do Great Reset.

Apocalipse, agora #15

domingo, agosto 28, 2022

As palavras do cartoonista valem mais que mil imagens.

All these 'scientists' still want to claim that we were ill-prepared for the situation.
We had the signs printed ready to go.
We had hundreds of pages of legislation already written.
We had all the tests ready to dish out.
We had the land, drawings and manpower ready to build new hospitals in record time (that were left empty).
We had the army on standby (never used).
We had Zoom waiting in the wings to facilitate online communication.
We had 100,000 retired clinicians ready to help (never used).
We had 700,000 civilian volunteers (never used).
We had apps designed and built ready to rollout.
We had home-education programmes already created.
We had a financial infrastructure already pushing towards a cashless society.
We had propaganda designed and signed off.
We had politicians trained and briefed on the Great Reset agenda who had been placed at high levels of government all over the world.
All of these things were true in almost every Western 'democracy' on Earth.
Yes, we were so ill-prepared weren't we.

The argument from these people is that because we weren't prepared to deal with the 'pandemic' in a conventional way, we were forced to take the emergency step of lockdowns.
However, it's obvious that lockdowns were the very thing we were perfectly, disturbingly prepared for.

Bob Moran . 28/08/22

O meu professor morreu.

António Marques Bessa (1949-2022), o meu sagrado professor do ISCSP, morreu a 17 de Agosto, mas eu só soube agora mesmo. Não há homem à superfície deste velho e gasto planeta que tenha sido mais influente sobre a minha maneira de pensar a história, a economia, a política e a condição humana.

Assistir às aulas do professor perfeito foi um privilégio que, sem o merecer, os deuses decidiram oferecer-me. Nunca mais encontrei ninguém que chegasse aos calcanhares deste gigante, verdadeiro super-herói das academias todas. 

Lúcido como um profeta judeu, articulado como um senador romano, sábio como um filósofo grego, este senhor era uma droga dura. Uma vez que lhe apanhasses o vício, nunca mais querias outra coisa.

Um dos estudos mais geniais alguma vez escritos em língua portuguesa sobre a teoria das elites é um calhamaço chamado "Quem Governa?" da autoria deste meu querido ser humano. Lês o livro e não precisas de aprofundar muito mais o tema. Está lá tudo escarrapachado e a obra continua actual como o diabo.

O Marques Bessa é aquela espécie de ser humano que não acaba. É um imortal que não cabe em elegias nem em velórios nem em biografias nem em remorsos nem em saudades nem em sítio nenhum que não seja o panteão dos que ficam vivos, para sempre.

Lembro-me de uma aula de História Económico-Social que, dedicada à "Hierarquia das Necessidades" de Maslow, começou mais ou menos assim:

"O homem tem fome e inventa a padaria. Com o estômago cheio de pão, anseia pela carne. Cumpre a caça e sacia essa ansiedade. A seguir quer caviar. Tem caviar, quer heroína. Tem heroína quer aterrar na lua. Aterra na lua e suicida-se por falta de saber o que quer a partir daí."

A malta sentava-se nas escadas da sala magna do ISCSP para ouvir o mago dissertar, porque as duzentas cadeiras não satisfaziam a procura. A eloquência brutal, o esclarecimento cristalino, a informalidade do discurso, a genialidade da análise, não têm paralelo. 

Não há como substituir o intelectual insubstituível.

Este épico druida das ciência sociais, maior que a própria vida, embebedou-se comigo. Confessou-me cenas. Ensinou-me verdades e alertou-me para mentiras. Levantou-se certa da vez da mesa onde jantava para dizer à minha mãe que de alguma maneira tinha apreciado o seu aluno mísero. Elogiou-me publicamente a propósito de uma frequência a que atribuiu doze valores (nota que dispensava a oral e que, por isso, ele muito rara e reticentemente distribuía pelas provas escritas de alguns imbecis por quem alimentava misericordiosa empatia). Fez da História um romance e da Economia um livro aberto, para meu bom entendimento da realidade das coisas. 

Devo-lhe tanto. Dei-lhe nada.

Estou triste, porra.


Shak Attack.

Shaquille O'Neal é atacado, e não o atacante, por uma vez na vida.

Índice da saúde psicossocial do ocidente: menos que zero #28

Não vão escapar ao juízo derradeiro.

Os canalhas das estruturas de poder e dos megafones mediáticos que edificaram a tirania inqualificável e criminosamente contraproducente a propósito do Covid 19, estão agora, de forma alarve e ignominiosa, a distanciar-se dos crimes que cometeram, como ratazanas na expectativa do naufrágio. Mas há cidadãos, como Neil Oliver e, desculpem a pretensão, como eu, que tomaram a pílula vermelha há uns anos largos, que não caem nesse baixo truque prestidigitador. E a História fará também o seu trabalho lapidar, se a justiça do tempo real não for capaz de cumprir o seu serviço e o seu dever.


sexta-feira, agosto 26, 2022

Remco faz o que gosta: atacar.

Ontem, na sexta etapa da Vuelta, a primeira com uma chegada em alto que permitia fazer diferenças entre os favoritos, Remco Evenepoel assumiu a sua candidatura à vitória final, arrumando na última escalada com todos os adversários, à excepção do supreendente Enric Mas, que o acompanhou na jornada, apesar de nem por um momento ter passado à frente do belga (o espanhol é conhecido por recusar a filosofia de ataque ou a solidariedade com adversários).

Remco, que está apenas a fazer a segunda grande volta da sua carreira, deixou o favorito Primož Roglič, que entretanto já tinha ganho uma etapa e que era, de entre as principais figuras da competição, o melhor posicionado na tabela, a um minuto de distância e ascendeu ao topo da classificação geral.

João Almeida, que está a fazer uma Vuelta discreta e que, como quase sempre, parece nem sequer deter o estatuto de líder dentro da sua equipa, geriu bem o esforço, conseguindo chegar no grupo de Roglič, depois de, nos primeiros quilómetros da derradeira escalada se ter deixado atrasar significativamente. Está neste momento em décimo lugar na classificação geral, a quase dois minutos de Evenepoel.

Na Ineos, percebemos que Richard Carapaz não veio a Espanha para grandes feitos e que, se calhar, o líder da equipa será o russo Sivakov.

Quanto às expectativas de espectáculo, essas mantêm-se em aberto. É muito cedo para apostar num vencedor, com vários pretendentes ao pódio a manterem as suas ambições inalteradas.

Mas lá que Remco deu bons sinais da sua forma e das suas intenções, isso deu com certeza.


ContraCultura #14

www.contra-cultura.com
Um website sem medo de ambientalistas radicais e moralistas de algibeira, nem vergonha do seu legado civilizacional; que não carrega o fardo do homem branco nem experimenta a culpa sobre pecados ancestrais, mas que tem nostalgia de um passado glorioso, em que era ética e economicamente possível passear em espadalhões exuberantes, que gastavam 20 litros aos 100.
Online já a seguir, a 1 de Setembro de 2022.

Nos Estados Unidos as terceiras e quartas doses resultaram mesmo. Em excessos de mortalidade.

Na Holanda, as vacinas foram extremamente eficazes. A matar pessoas.

O horror:


Na Nova Zelândia, as vacinas ajudaram imenso. O negócio funerário.

A justaposição de gráficos relativos às mortes por Covid e à evolução da vacinação, na Nova Zelândia, tem um resultado impressionante.

E quando, por cima dos gráficos, ouvimos as palavras da execrável Jacinta Arden, uma das mais sinistras personagens do panorâmico político internacional (acho que rivaliza com Trudeau para o título absoluto), o efeito é deveras dramatizado.

Como é que é possível que esta mulher ainda detenha o poder no seu país?

quinta-feira, agosto 25, 2022

Esta é nova.

Entre as desculpas esfarrapadas, as justificações injustificáveis, as invenções delirantes, as manobras de diversão, os truques malabaristas, os assobios para o lado e os transformismos da realidade que a propósito das vacinas Covid já foram ensaiados pelos media e pelos políticos e pelos burocratas e pelas autoridades médicas e pelos palhaços todos do grande circo da gripe chinesa, esta é a mais estapafúrdia afirmação de todas:
Se a rapaziada da Pfizer não oferecer já um emprego chorudo a este senhor, somará à sua reputação mafiosa, o estigma da ingratidão.

Dou graças a Deus pelas coisas que não mudam.


Aliados alinhados.

Como sempre ou quase sempre, eu e o meu irmão gémeo estamos de acordo: o Paul decidiu reforçar o meu post anterior sobre Emmanuel Macron com este assertivo clip.


Vais ser miserável e viver em ditadura.

É por certo a primeira vez na história da humanidade que os políticos prometem a miséria aos eleitores. Que lhes obliteram a esperança. Que lhes retiram um sonho de prosperidade. E Macron, fervoroso discípulo do WEF, é um dos máximos intérpretes desta teoria: vais abdicar do teu direito à propriedade e ser feliz. Vais ser pobre e obedecer. Vais passar briol no Inverno e pagar a gasolina ao preço do caviar para salvar o planeta. Vais fazer toda a espécie de sacrifícios por causa do Putin não ser um globalista. Vais ser sujeito às terapias genéticas experimentais com que eu te decidir injectar. Vais ser confinado sempre que eu achar que te devo retirar os direitos mais fundamentais. Vais ser desempregado e inutilizado porque o que não falta em França é gente de outros sítios que dá mais valor ao ordenado mínimo. Vais ser espoliado e humilhado e censurado em nome da liberdade que eu tenho para te espoliar, humilhar e censurar.

Caso contrário és um inimigo do estado e pagarás o preço.

quarta-feira, agosto 24, 2022

Causa & efeito #07

Ou como a imprensa mente, com quanto dentes tem e sem qualquer consideração pela vida humana.



Em directo do inferno.





Os amanhãs que cantam vão passar rapidamente a amanhãs que gelam.

Graças à crise no sector energético decorrente das catastróficas políticas Net Zero, às sanções russas, às insuficientes reservas de gás e ao desinvestimento em energia nuclear, as famílias britânicas vão pagar em 2022, em média, 3.500 libras por ano (4.100 euros por ano, 350 euros por mês) em contas de electricidade e gás. Prevê-se que em 2023 vão pagar 6,500 libras por ano (7700 euros por ano, 640 euros por mês). Esta cálculo não inclui os custos relacionados com a mobilidade (gasolina, gasóleo, preço dos transportes).

Acresce que a rede energética inglesa pode muito bem entrar em colapso no próximo inverno, porque mesmo a preços astronómicos, não existe capacidade instalada para fazer frente às necessidades da população e da actividade económica. Metade das famílias britânicas vão decair para um nível de "pobreza energética" nessa altura.

Bem-vindos sejam, bifes, ao Great Reset.

Destruir, delapidar, desmoralizar, dividir para reinar.

Um dos sinais mais evidentes do declínio civilizacional é a derrocada dos mecanismos de validação da lei, sejam eles legislativos, judiciais ou policiais. O que está a acontecer nos Estados Unidos e no Reino Unido é exemplo flagrante desse declínio. A polícia não policia o crime, mas está disponível para reprimir a opinião ou para executar coreografias em paradas do orgulho gay. As procuradorias não criminalizam os marginais, preferindo direccionar os seus recursos e a sua autoridade para perseguir os opositores políticos. As câmaras legislativas e municipais não estão interessadas em reforçar a lei e a ordem, porque tiram partido eleitoral do caos, mesmo quando os índices de criminalidade atingem níveis insustentáveis para a sociedade e a economia.



A lógica do quanto pior, melhor, infectou os aparelhos de estado no Ocidente, com especial incidência nos países anglo-saxónicos. O cumprimento da lei é visto como racista e fora de moda e a punição de actos criminosos é politicamente desinteressante, enquanto os cidadãos cumpridores, produtivos e contribuintes são constantemente espoliados pelo fisco, assaltados por malfeitores, molestados pelas inúmeras inspecções financeiras, ambientais, sanitárias e normalizadoras ao serviço da agenda elitista.

A desmoralização da classe média, a desvalorização dos pequenos negócios, o implacável assédio aos agricultores, é concomitante com o elogio do banditismo e a lógica da vitimização porque o que se pretende é castigar a autonomia, a independência e o livre arbítrio em favor da subsidiação, do servilismo e do uníssono.


E mesmo que as massas acabem por reagir, da única forma possível, que será pela erupção da violência, dado o apertado cerco onde estão a ser sufocadas, estarão na verdade a cumprir o objectivo último das classes dominantes e dos poderes instituídos, que é a criação do caos. O cenário dantesco em que as sociedades regridem ao estágio tribal, num perpétuo conflito de todos contra todos, é favorável ao estabelecimento da tirania.

As elites globalistas leram as páginas que Júlio César escreveu na Gália. E estão a agir em conformidade com os ensinamentos do ditador.

Índice da saúde psicossocial do ocidente: menos que zero #27


terça-feira, agosto 23, 2022

A mesma malha, de duas maneiras.

Estou a seguir por estes dias uma série coreana bem entretida, "Innocent Defendant", e fiquei completamente apanhado pelo tema musical que preside à produção: "Till the End" de San E.

Na série, ouvimos a versão instrumental que é de um poder incrível:



Mas o tema original é um rap, cantado em coreano, ainda por cima, que não perde nada da substância épica da versão instrumental.

Que som absolutamente brutal. Estou agarrado. Às duas versões.

ContraCultura: Manifesto Editorial


“Se queres ser repugnante aos olhos de Deus, segue o rebanho.”

Søren Kierkegaard . 1813-1855


Quando a História cede à tirania, haverá sempre quem a sirva e haverá sempre quem lhe obedeça. Felizmente, a humanidade produz, com obstinada constância, aquela espécie de doidos furiosos que sujeitarão a carne ao sacrifício ou a palavra à inquisição. Por graça de Deus, em defesa dos direitos naturais do Homem e dos axiomas constitucionais pelos quais morreram aos milhões, em trincheiras incontáveis, os nossos antepassados, haverá sempre quem seja do contra. 

No frémito da guerra cultural, política e económica que se trava no Ocidente destes dias que correm ensandecidos, o ContraCultura nasce dessa irredutível ideia de combate pelo livre arbítrio, a autonomia individual, a propriedade do eu e a necessária desigualdade dos destinos. 

Liberal no sentido antigo da palavra; conservador na acepção moderna do termo; populista na medida em que defende com intransigência a libertação dos povos das grilhetas totalitárias em que as oligarquias globalistas, de religião trans-humana e, por isso, escatológica, os querem acorrentar; cristão na consciência que tem de si, da relação com os outros e do curso da História; o ContraCultura é um website editorial incansável contra a indolência dos que obedecem e a vilania dos que são obedecidos. Um manifesto diário e multidisciplinar contra a imprensa apparatchik, a falsificação da realidade e a propaganda dos poderes instituídos. Uma publicação contra as narrativas oficiais, o fascismo dos bem pensantes, as falácias do pós-modernismo, o uníssono das elites e o conformismo dos resignados. 

O ContraCultura compromete-se a trabalhar todos os dias em favor do esclarecimento dos seus leitores, em matérias nas quais têm sido, durante décadas, mergulhados nas trevas, por aqueles que se dizem guardiões da verdade. O ContraCultura compromete-se a desafiar os aparelhos académicos, decadentes, dogmáticos e corruptos centros de deseducação; as indústrias de entretenimento, declaradas agências de propaganda bolchevique; os meios de comunicação social mainstream, que se converteram em pressurosas agências da polícia do pensamento; os senhores do universo de Silicon Valley, mestres da censura e promotores da alienação das massas; os destruidores de mundos de Wall Street, de ambição plenipotenciária sobre os desígnios da humanidade; os vilões de Davos, cujo poder imenso, de raiz autoritária e elitista, ameaça a civilização. 

O ContraCultura não fará cedências nos seus princípios editoriais nem nas suas convicções filosóficas. Mas saberá escutar opiniões divergentes, que sejam fundadas na realidade concreta e na razão abstracta, respeitando a tradição ética e dialéctica do Ocidente. 

Em favor da liberdade, será, porém e invariavelmente, contra tudo e contra todos. 


www.contra-cultura.com
online a 1 de setembro de 2022

Índice da saúde psicossocial do ocidente: menos que zero #26



Afinal as teorias da conspiração também são virtuosas.

A imprensa mainstream já está a dar cobertura a rábulas completamente absurdas sobre a morte da filha de Aleksandr Dugin, que visam, claro, ilibar a Ucrânia e as forças ocidentais que assistem a Ucrânia, do evidente acto terrorista.

Porque, quando servem os interesses da comunicação social e dos poderes instituídos, as teorias da conspiração, por mais disparatadas que sejam, não têm mal nenhum e fazem até parte do método jornalístico.


Causa & efeito #06



Índice da saúde psicossocial do ocidente: menos que zero #25

Através de uma sondagem do Sunday Times ficamos a saber que uma significativa fatia da população britânica (mais ou menos 1 em cinco bifes com menos de 44 anos de idade) "gostou" ou "gostou muito" dos confinamentos a que foi submetida.

É curioso verificar que a faixa etária onde essa opinião é menos significativa é aquela para a qual o Covid-19 apresentava maiores riscos.

Breve introdução à actividade bancária.

segunda-feira, agosto 22, 2022

Breve introdução à economia de mercado.

Para mudar de tom,

eis um tema meio esquisito, "sing a long" híbrido e kitsch entre o pop electrónico e o rock de cabaret, que dá vontade de pulos ou cambalhotas ou qualquer coisa assim do género estrambólico, executada ao ar livre.



A filosofia mata.

A filha de Aleksandr Dugin, Darya Dugina, foi assassinada no sábado passado, vítima de uma bomba colocada no seu carro.

Segundo a RT, a ideia dos assassinos era matá-la a ela e a seu pai, porque ambos tinham planeado viajar juntos, quando regressassem de um evento nos arredores de Moscovo onde Dugin tinha discursado. À última da hora, o filósofo russo decidiu viajar noutro automóvel e foi por isso que sobreviveu.

"Earlier on Saturday evening, Dugin, the father of the victim, was giving a lecture on ‘Tradition and History’ at a family festival in Moscow Region. Dugina was in attendance at the event. Several reports say Dugin initially planned to leave the festival with his daughter but later decided to take a separate car, while Darya took his Toyota Land Cruiser Prado."

Circulam rumores que a responsabilidade do atentado é de forças secretas ucranianas que estão a desenvolver operações de sabotagem e guerrilha urbana no território russo. Isto pode muito bem ser verdade. Mas eu creio que há aqui margem de manobra para podermos especular sobre outros responsáveis. Até porque, mesmo que esses rumores sejam factuais, as operações são desenvolvidas certamente com apoio da CIA ou do MI6 ou da Mossad e financiadas com os biliões com que o Ocidente tem patrocinado os esforços de guerra da Ucrânia.

Além disso, a propaganda da imprensa, as movimentações distópicas do WEF, o apoio de políticos e líderes de opinião à causa ucraniana e a diabolização de Putin legitimam por si só este atentado.

Aleksandr Dugin é um filósofo conservador, nacionalista e tradicionalista, considerado o ideólogo do regime de Putin. É portanto um dissidente em relação à narrativa e à escolástica ocidental. Basta fazer uma pesquisa no Twitter sobre o assassinato da sua filha e constatar o júbilo de milhares de imbecis que celebram o acto terrorista, para percebermos que é uma figura odiada pela turba de apparatchiks que não têm problema nenhum em desejar a morte de todos aqueles que não se sujeitem à tirania da opinião e ao controlo do pensamento que está em vigor nas redes sociais e na imprensa.

Nesta segunda década do Século XXI, até os filósofos são alvos a abater. Estamos a recuar séculos em substância civilizacional.

Como criar o pânico climático: manual de normas.


Como azeite na água.

Todos os dias acumulam-se mais e mais evidências de que as vacinas Covid danificam o tecido celular e reduzem a função do sistema humanitário, promovendo todo o tipo de problemas de saúde, de doenças cardíacas a inflamações e insuficiências hepáticas, de patologias neurodegenerativas a carcinogéneses. As "autoridades" médicas, os governos, as farmacêuticas e a comunicação social (incluindo a imprensa de natureza académica) tentam esconder, suprimir e censurar os trabalhos de investigação nesta área e as suas respectivas e assustadoras conclusões. Mas a verdade está sujeita às leis da mecânica dos fluídos: acaba sempre por vir à superfície.

Unvaccinated pride.

domingo, agosto 21, 2022

Sobre o guerreiro Bob.

De longe o mais talentoso e corajoso cartoonista da actualidade, Bob Moran, cujas obras têm sido partilhadas aqui no blog com a maluca frequência que o seu inspirado trabalho merece, é o personagem central de "Brilliantly Difficult", um novo documentário que recomendo vivamente.


Serão julgados, mas não aqui, mas não agora.

No seu monólogo deste sábado, Neil Oliver faz o apelo que aqui no Blogville tem sido recorrente: agora que sabemos dos erros criminosos e dos abusos totalitários que foram cometidos pelos governos ocidentais a propósito de uma gripe com índices de mortalidade marginais; agora que temos uma ideia concreta sobre as vidas que foram destruídas, os pequenos negócios que foram aniquilados, a geração de crianças e adolescentes que foi traumatizada, os cidadãos inconformistas que foram marginalizados e ridicularizados e censurados não em nome da saúde pública, mas do autoritarismo ideológico; agora que sabemos como os recursos públicos foram desperdiçados por monstruosa incompetência ou maliciosa volição; agora que percebemos como o vírus chinês foi utilizado como instrumento para alargar o poder dos estados e do capitalismo corporativo sobre a sociedade; agora que até a ciência foi descredibilizada e instrumentalizada em função da ambição e da ganância; agora que é claro o papel que teve a imprensa nesse assalto às garantias constitucionais e aos direitos de cidadania; agora que os excessos de mortalidade não Covid ameaçam superar a mortalidade Covid, será talvez o momento de responsabilizar os responsáveis, criminalizar os criminosos ou, no mínimo, correr com eles dos governos, das redacções, das comissões, dos conselhos de administração, das academias e dos aparelhos burocráticos do estado; da vida pública, em suma.



É claro que Neil Oliver sabe, como eu sei, que este apelo é apenasmente retórico. É possível, sim, que o tribunal da história acabe por condenar os tiranos, os assassinos, os prestidigitadores e os oportunistas que a pretexto da gripe chinesa convocaram a orgia satânica a que fomos submetidos. Mas no tempo real, vão sobreviver impunes aos seus pecados capitais. E é por demais evidente que não podemos expectar que estas criaturas vis abandonem as posições proeminentes que ocupam por iniciativa própria. Vão legitimar os crimes, vão insistir na mentira, vão assobiar obscenidades, vão inventar novos pânicos, vão criar manobras de diversão, vão sacudir a água do imundo capote, vão fazer tudo o que for possível para conservar os poderes e os privilégios que obtiveram à margem da lei e da virtude moral.

Só nos livramos deles quando nos livrarmos deste mundo infecto, no epílogo equalizador de tudo: a lei da morte.

sábado, agosto 20, 2022

Apocalipse, agora #14

E não há entre os vacinados, quem se sinta enganado?

A taxa de eficácia das vacinas nunca resultou de qualquer critério científico. É por isso que passou de 100 a 30% no espaço de dois anos. Já a incidência da fraude na imprensa, do despotismo dos governos, da ganância das farmacêuticas e do conformismo dos bois manteve-se estável e continua em alta.


ContraCultura #13

www.contra-cultura.com
Quando os meios de comunicação social funcionam exclusivamente dentro do uníssono que é exigido pelo serviço das narrativas oficiais e dos poderes instituídos, é urgente recusar o que é imposto e procurar novas fontes de informação, onde se produza o contraditório. É urgente ser do contra.
Online a 1 de setembro de 2022.


De mal a pior.

O ponto da situação nas desgraçadas ilhas britânicas, esse paraíso da diversidade étnica, pelo profeta do costume.


sexta-feira, agosto 19, 2022

Com que direito?

Ainda estou para perceber qual a legitimidade do WEF para este tipo de iniciativas pidescas. Não é um órgão público nem eleito. Não está sujeito a qualquer fiscalização ou escrutínio. Que estatuto legal pode ter para policiar ou controlar seja o que for? E como é que ninguém reage contra esta intrusão totalitária na esfera pública?

O poder desta organização só tem paralelo na sua ambição. E o desplante só pode ser comparado com a impunidade com que as suas actividades terroristas são alegremente desenvolvidas.

Impressionante.

Apocalipse, agora #13



Oh, really?


quinta-feira, agosto 18, 2022

O grande empregador americano.

O sector público americano é o maior empregador do mundo. Emprega cerca de 9 millhões de almas. Emprega mais pessoas que o regime comunista Chinês! Emprega mais pessoas que a população total de montes de países. Emprega mais pessoas do que aquelas que alguma vez foram empregadas por qualquer estado na história da humanidade. O regime soviético não empregou tantas pessoas. O império britânico não empregou tantas pessoas. Filipe II não empregou tantas pessoas e muito menos os césares no seu apogeu burocrático, claro. O estado americano emprega mais pessoas do que aquelas que Genghis Kahn matou, do que aquelas que Hitler exterminou, do que aquelas que Estaline condenou ao suplício siberiano ou do que aquelas que Mao entregou à fome.

Mas que fazem estas pessoas todas afinal? Tucker explica:


Alojem-nos no Ritz, ó cambada de racistas.

Por estes dias, opto por encarar os factos pela óptica da comédia. É que não há oura solução para manter a sanidade. 

Neste caso específico relatado por Paul Joseph Watson, os infelizes refugiados que foram alojados na média hotelaria britânica, e pelo governo britânico serão subsidiados indefinidamente, estão super zangados. Não gostam do hotel onde foram colocados. Aparentemente, chegaram de sítios horríveis onde viviam mergulhados na miséria e na opressão e na fome e nos terrores da guerra, mas um hotel de 3 estrelas em Inglaterra é sofrimento maior. Preferiam o Ritz. Vai daí, toca a vandalizar a propriedade alheia. 

Cómico, não?

Não há confusão nenhuma: é mesmo para deitar no lixo.


Uma tenebrosa instalação de "arte" contemporânea do Museu Museion, em Itália, foi confundida com lixo e como lixo despachada pelos serviços de recolha de resíduos urbanos. 

Mas observando a magnífica "obra" em exibição, chegamos naturalmente à conclusão que neste museu os empregados de limpeza têm melhor olho que os curadores, porque é precisamente nos contentores de lixo que a coisa devia ter sido depositada logo após a sua génese, certo?

quarta-feira, agosto 17, 2022

Rir, rir, rir é o melhor remédio.


 

Apocalipse, agora #12

A epidemia dos mentirosos.

Eat the bugs #02


 

O Observador como órgão oficial da propaganda ucraniana.

Carl Sagan e os perigos da regimentalização da ciência.

Eis um breve clip vídeo repleto de sábias palavras, vindas de um passado relativamente recente mas que já parece remoto, e que, como é mais que evidente, não encontram eco nas academias, e nas redacções e nas salas do poder contemporâneas.


Uma Vuelta em aberto.

É impossível não  ficar em pulgas quando vemos a lista de participantes na Vuelta deste ano, que vai começar já na sexta-feira. 

Como candidatos ao pódio final, temos "só" o Primož Roglic (detentor do título), o Remco Evenepoel, o Jai Hindley (ganhou o Giro deste ano), o Simon Yates (que já ganhou a Vuelta, em 2018)  e 4 corredores da Ineos - Richard Carapaz (campeão olímpico), Geogegan Hart (ganhou o Giro em 2020), Pavel Sivakov e Carlos Rodríguez (vai ser complicado para a direcção desportiva gerir esta colecção de estrelas). 

Com algum optimismo, ainda cabem nesta lista o João Almeida e o Mikel Landa. São dez cães a um osso.

E isto já para não falar noutros grandes ciclistas que vão estar presentes nesta concorrida edição, como Vincenzo Nibali, Alejandro Valverde, Chris Froome, Nairo Quintana (que já ganharam a prova), Julian Alaphilippe, Brandon Mcnulty, Marc Soler, Alessandro DiMarchi, Enric Mas, Hugh Carty e etc., porque a lista está a abarrotar de gente que vai animar loucamente a competição.

Estou mesmo à espera de uma Vuelta espectacular.

Um belo recado de Jordan Peterson, endereçado às elites globalistas.

Eat the bugs.

Índice da saúde psicossocial do Ocidente: menos que zero #24


 

"Pessoa. Uma Biografia": a incorrecta correcção de Zenith.

Como já referi, o trabalho de Zenith é rigoroso e exaustivo. Já vou além das primeiras cem páginas e o Fernandinho ainda agora está a chegar a Durban, muito porque o biógrafo se deteve - e bem - na infância em Lisboa, que não é despida de tragédia, nem de comédia, e que ajuda a perceber fenómenos da ontologia pessoana que vão eclodir posteriormente. Além disso, Richard Zenith não cede às tentações de uma leitura freudiana dos acontecimentos, erro crasso que até Gaspar Simões cometeu, o que é muito salutar. Acresce ainda que o homem tem uma prosa fluída, muito agradável, e sabe contar uma história pelo que o livro lê-se com prazer e sem vontade de bocejos.

Somos porém, infeliz e constantemente, confrontados com os insuportáveis tiques politicamente correctos que são típicos dos intelectuais e académicos contemporâneos. E que irritam de sobremaneira. Dou um exemplo: no momento em que o autor descreve a paisagem portuária de Durban, do ponto de vista do menino pessoa, que está a chegar embarcado no vapor Hawarden Castle, Zenith tem um ataque de caspa mental e escreve o seguinte:

"O que Fernando não viu foi os blocos de cabanas em más condições e as choças da vizinha Praça de Bambu, que albergavam os trabalhadores africanos e indianos mal pagos, dos quais dependia a economia do porto."

Ora, caramba, se o Fernando não viu, qual é o interesse para a narrativa biográfica do Fernando a cenografia que não passou pelos seus olhos? Nenhum. Este parágrafo decorre apenas da necessidade, que Zenith manifesta recorrentemente, de carregar um bocadinho mais o fardo do homem branco e de sinalizar as virtudes de plástico dos tempos que correm.

Esta passagem faz-me até lembrar a pior biografia de Pessoa que já li, a do Cavalcanti Filho, que descrevia os bordeis onde o Pessoa não ia e especulava sobre o homossexual que o Pessoa não era. Zenith retrata paisagens que o Pessoa não viu.

Mas àqueles que possam argumentar contra a minha irritação, esclarecendo-me sobre a necessidade de retratar o quadro social e económico do meio ambiente onde Pessoa foi parcialmente educado, faço notar que não há nada de especial ou estranho ou significativo nas favelas sul africanas do fim do século XIX, já que elas continuam a existir hoje em dia. Com colonos ou sem colonos, há sempre desgraçados e miseráveis e espoliados e explorados e marginalizados na África do Sul. Nesse aspecto, cento e tal anos de movimentações sociais, políticas, económicas e tecnológicas não fizeram grande diferença, pelo que a nota anti-colonialista de intelectual ocidental envergonhado é completamente inócua: inócua no contexto da narrativa, da substância biográfica e do fresco sociológico. 

Richard Zenith, que entre o momento que acorda e o momento que adormece deve sofrer de mil complexos de culpa por ser branco e anglo-saxónico, esquece-se, no seu fervor ideológico, que o indivíduo que está a retratar não tinha vergonha nenhuma de ser branco e latino. Nem pouco mais ou menos. Que não tinha vergonha nenhuma do passado colonial do seu país. Muito pelo contrário. E esquece-se, na sua incorrecta correcção de sacristia, que não está a escrever uma obra de revisionismo histórico em nome de um ideal de justiça social e da equalização marxista dos povos. 

É uma pena.

ContraCultura #12

www.contra-cultura.com
Um website ofensivo, porque acredita nas virtudes tácticas do jogo de ataque e porque pode de facto ofender as alminhas mais susceptíveis, as sensibilidades mais frágeis, as personalidades mais resignadas e os pontos de vista mais acomodados.
Não estamos aqui para as conveniências, os conformismos e a filosofia do empata, aborrecida e teimosamente interpretada pelos Fernando Santos deste mundo.
Online a 1 de Setembro de 2022.