Por bons e maus motivos, a primeira semana do Tour de France não tem sido propriamente um aborrecimento. Entre quedas aparatosas, esforços heroicos e vitórias históricas, o que não faltam são assuntos para os comentadores comentarem, os jornalistas reportarem e os bloggers blogarem.
Na quarta etapa, o assunto foi a vitória de Mark Cavendish, AKA "Cannonball", um dos 3 sprinters mais bem sucedidos da história da modalidade, campeão do mundo de estrada em 2011, campeão do mundo de pista em 2005, 2008 e 2016, medalha de prata nos jogos olímpicos de 2016 e segundo atleta com mais etapas ganhas no Tour (31 vitórias contra as 34 de Eddy Merckx), entre muitos outros títulos e vitórias.
O facto de ter ganho a etapa de ontem não seria assim nada de anormal a não ser por um facto: depois de ter partido o ombro ao ser atirado para fora da estrada por uma cotovelada de Peter Sagan, no princípio da época de 2017, Cavendish nunca voltou ao seu célebre fulgor. Nem de perto nem de longe e de tal forma que no início desta época encontrava-se sem contrato e não havia equipa do primeiro escalão da modalidade que lhe quisesse pegar.
Um pouco por acaso, a Deceuninck–Quick-Step acabou por acreditar que, aos 36 anos, Cannonball ainda podia fazer das suas. E na primeira metade da época o ciclista da Ilha de Man retribui a gentileza com algumas vitórias, embora em provas de segundo plano, como a Volta à Turquia onde foi o primeiro a cruzar a linha de meta por quatro vezes.
Ainda assim, a direcção desportiva da Deceuninck–Quick-Step não parecia muito inclinada em recrutá-lo para o Tour. Só que os deuses da velocidade tinham uma outra ideia: Sam Bennet, que estava escalado para a corrida, contraiu entretanto uma lesão no joelho e adivinhem quem é que o foi substituir.
A presença do campeão britânico no Tour não era no entanto sinónimo de sucesso, sendo que a maior parte das opiniões sobre a sua capacidade de vencer etapas num pelotão onde se contam quase todos os melhores sprinters da actualidade era consideravelmente céptica. Até que ontem aconteceu isto:
Depois de parar a bicicleta, Cavendish, que não ganhava no Tour há cinco anos, chorou convulsivamente. Percebe-se. Estávamos perante a definição de um "comeback", como dizem uns. De uma "remontada", como dizem outros. De um regresso ao Olimpo, digo eu.
E é verdade: entre misérias e glórias, a vida dá muitas voltas. À França.
O Itunes diz-me que ouvi este disco 43 vezes. Se calhar nem seria preciso dizer mais nada, mas a contenção verbal não é o meu forte e os The Killers merecem palavras.
Quando em 2004 a banda de Brandon Flowers lançou "Hot Fuss", desconfio que, da editora aos músicos, do público à crítica, toda a gente ficou com a clara convicção que tinha nascido um gigante. Os The Killers são, talvez acompanhados pelos Black Keys, uma das últimas grandes bandas de rock da história da música.
Arriscando um precário equilíbrio entre o registo croonie e a grandiloquência do palco sonoro que sabem montar como quase ninguém mais, lançando a ambição para patamares homéricos que são, no mínimo, perigosos e, no máximo, suicidários, a banda de Las Vegas (não podia ser de outro lugar) não tem medo do casino de probabilidades funestas em que se enfiou desde o princípio. Pelo contrário: apostaram tudo no número impossível e saíram a ganhar. Dos 6 discos que ponderadamente editaram em 16 anos de poker, não há uma obra menor, que defraude as expectativas da audiência ou a filosofia operática que assumiram desde sempre e para sempre.
Ainda assim, tenho que escolher "Day & Age", de 2008, o terceiro pontapé na lógica, não porque seja a aposta mais certeira, mas porque foi a que mais impactou o periclitante saldo da minha existência. Integrando duas cantigas declaradamente viradas para o jackpot comercial, "Human" e "The World We Live In", o disco vale muito para além dos dólares, e inclui também dois ou três black jacks como o febril foguetão melódico que é "Spaceman" ou a icónica e característica serenata "A Dustland Fairytale".
Sobre este último tema, que é de substância lírica e fôlego conceptual verdadeiramente impressionantes, acho que posso afirmar sem grandes reticências que reúne tudo aquilo que faz dos Killers uma banda de referência. Uma banda poderosa. Um fruto suculento entre serpentes insidiosas e pecados capitais.
Statistically, an American is more likely to be electrocuted by a lightning strike than attacked by a white supremacist.American cities are plagued in a daily basis by violence and destruction brought to the streets by criminal gangs, drug dealers and movements like Black Lives Matter and Antifa. America is now technically in a cold war with China and is being attacked by Russian hackers, that target food supplies and industrial infrastructure. But for the current Biden administration, the main menace is white supremacy.Or white nationalism.Or white rage as the insufferable Pentagon joint chiefs chair, General Mark Milley, recently put it. Needless to say, no one really knows who these dangerous agents of evil whiteness are, what they believe in and why are they such a deadly threat. That's the way fascistic propaganda works. It leaves you wondering. It's constructed on a lie so vague you can suspect everyone. And to fight the unknown enemy, you can do practically anything.
The Tucker Carlson affair however is shedding some light on the subject. The white terrorists they are talking about are just citizens that disagree with their politics. I mean you must be white to qualify, I guess, but besides that, if you respect the Second Amendment, if you are against Critical Race Theory being taught to your kids in schools, if you think American athletes are supposed to honor their flag and anthem, if you argue against the insane Federal Reserve coin policies, if you stand against Big Tech censorship, if you voted for Donald Trump in the last election, if you have the slightest suspicion about the fairness of that election, if you expect that people should present some kind of identification document in order to vote, if you consider that Joe Biden is not mentally, as well as physically, fit for the job of POTUS, if you have a Gab account, if you publish memes ridiculing democrats or mocking CNN, well my friend, you're on the list: you are an enemy of the state. But, to make things even worse, if you are this kind of white terrorist and you host the leading talk show in cable news, god damn, that's it for you, you're now the most wanted of all criminals. NSA will spy on you, someone in Washington will find a way to black mail you, the industrial complex will try to defund your show, the State Attorney will put you through hell. You will be threatened, pressured, defamed and prossecuted, your family will be harassed, your friends will turn theirs backs on you, the establishment media will vilify you every chance they get. You're in trouble, Tucker Carlson. Never mind you have committed no crime. You are going down, Sir.
Because, when all is said and done, you have to concede that your country is now an obnoxious totalitarian nightmare.
Caso de Estudo #05 Propaganda e censura de natureza totalitária: Imprensa e Redes Sociais.
A visão ocidental da democracia passa obrigatoriamente por integrar na sua mecânica interna um aparelho jornalístico independente, com valores deontológicos mais ou menos saudáveis. Digo mais ou menos porque parte da imprensa do século XX era bastante sensacionalista, o que não é assim tão saudável como isso, embora o sensacionalismo nunca tenha na verdade colocado em causa as estruturas civilizacionais e até porque, há que dizê-lo, na origem da imprensa não está a seriedade e a sobriedade, mas a viabilidade comercial. Entre a segunda metade do século XIX e o pós Segunda Guerra Mundial, a generalidade dos jornais privilegiava o impacto da parangona sobre a objectividade da reportagem.
Nas últimas décadas do Século XX criou-se porém a convicção generalizada que era possível ganhar dinheiro e fazer jornalismo sério, inquisitivo e regulador, que funcionasse mais ou menos como referência objectiva (ou pelo menos como relato verosimilhante) das realidades políticas, sociais e económicas das nações. Uma espécie de fiel da balança, que mantinha os poderes instituídos sobre bom escrutínio e os cidadãos defendidos no que diz respeito ao acesso a informação credível.
Desgraçadamente, a Internet, primeiro e o activismo político, depois, vieram destruir este belo conceito.
Colocando uma pressão imensa sobre a imprensa, tanto no aspecto financeiro como na sua capacidade de influenciar a opinião pública, a web (e as suas inéditas consequências ao nível da livre criação e circulação de conteúdos informacionais) deram génese a um fenómeno deveras surpreendente: em vez do jornalimso profissional ter apostado na integridade deontológica e no rigor técnico para contrariar e vencer o diletantismo opinante das redes sociais, foi precisamente o contrário que se passou. A imprensa cedeu à tentação do clickbait e iniciou um processo suicidário de descida aos infernos da desinformação, concorrendo em idiotia e delírio ficcional com as piores páginas de Facebook que podes encontrar nos primeiros dez minutos de navegação; cedendo também e ainda por cima aos poderes instituídos, tornando-se o arauto propagandista dos estados e dos grandes grupos de interesse, de forma a deles obter as receitas que anteriormente conseguia realizar de forma independente e que agora perdia para a web.
Para que a tempestade fosse perfeitinha, perfeitinha, um conjunto de fenómenos à escala global, como a a transferência de poderes, riquezas e centros de produção para fora do âmbito do Ocidente, as irresponsáveis políticas de imigração europeias e americanas, a radicalização ideológica das universidades, as restrições à liberdade de expressão cada vez mais intensas e efectivas nas sociedades ocidentais e um certo niilismo que se instalou nas suas elites, infectou terminalmente as escolas jornalísticas, que substituíram rapidamente o altar do facto pelo templo do activismo político. E do activismo político não em favor dos povos ou dos próprios consumidores do produto publicado, mas sim de um activismo político do género soviético, que defende exclusivamente, até à falência da moral e ao falecimento da razão, os interesses das super-estruturas oligárquicas.
Simetricamente, os poderosos e perigosamente escassos donos das redes sociais, uma vez confrontados com o potencial libertário dos fóruns que criaram e temendo-o deveras, reagiram, com determinação obsessiva e alérgico zelo, da pior forma possível: através da censura sobre a opinião desviada do cânone de Silicon Valley, da omissão de factos inconvenientes e da manipulação política dos algoritmos.
Sem referência de verdade nem instrumentos credíveis de esclarecimento sobre as dinâmicas presentes nos ecossistemas em que vivem mergulhados, submersos por uma contraditória, ruidosa e contraproducente sobredose de informação, impedidos de proferir opiniões incómodas e de aceder a todo o espectro de ideias do caldo cultural em que foram criados, os cidadão não podem produzir escolhas válidas, que criem prosperidade sem sacrifício da justiça e igualdade de oportunidades sem prejuízo da liberdade individual, nas suas sociedades. A democracia assim, não funciona, ou funciona de forma destrutiva.
Esta é, claro, uma batota grande e descarada. Até porque não pode caber ao estado, ou aos conglomerados económicos, o controlo da informação que circula nas sociedades (esse é o modelo dos fascismo corporativo ou do comunismo soviético). Como não cabe ao jogador de Poker trazer reis escondidos nas mangas.
___________________ Caso de Estudo #06 Doutrinar em vez de educar: O reset niilista nas escolas e nas universidades.
Não há maneira de uma democracia mostrar solidez e contribuir para o bem estar material e imaterial dos cidadãos se não tiver uma sistema de ensino qualificado. Um sistema de ensino que tenha como preocupação fundamental a formação técnica das populações. Digo formação e não educação porque é importante discernir três conceitos fundamentais: a formação é do âmbito das escolas, a educação é do âmbito das famílias e a doutrinação é do âmbito das igrejas ou dos partidos políticos.
Escolas e universidades não têm que ser máquinas de condicionamento ético ou de propaganda ideológica. Escolas e universidades devem disponibilizar conhecimento sobre o leque histórico das opções morais ao dispor do indivíduo e sobre todo o espectro da filosofia política, de forma a que seja o formando e não o formador a escolher que ensinamentos são válidos para si. Só assim poderá cumprir o seu destino em liberdade.
Acontece que a partir dos anos 60 do Século XX, por uma miríade de razões que seria extenuante enumerar, mas que na origem estão relacionadas com um caso freudiano de marxismo mal resolvido, as universidades primeiro e depois, progressivamente, a totalidade das estruturas pedagógicas, assumiram como papel fundamental a doutrinação ideológica e o condicionamento ético. Este fenómeno não só levou a um uníssono intelectual das elites, que é extremamente perigoso e tendencialmente condutor a oligarquias de base totalitária, como à insidiosa corrupção moral de crianças e adolescentes a que assistimos hoje em dia.
O que se passa actualmente nas universidades anglo-saxónicas é paradigmático: os alunos endividam-se para a vida toda não em favor de um currículo formador que lhes possibilite a realização do seu potencial e a prosperidade material (até de forma a que o investimento na formação seja rentável), mas sim em nome de um programa político que os ensina a odiar o seu próprio país, a reduzir drasticamente o nível de exigência que têm consigo próprios enquanto aumentam desmesuradamente a exigência que mantêm com o meio envolvente, no contexto de uma crítica da ocidentalidade que é historicamente falsa e moralmente falaciosa. Que consegue apenas despejar na sociedade indivíduos revoltados, radicalizados, disfuncionais e por isso condenados a dificuldades financeiras que em grande parte dos casos os conduz à dependência dos respectivos sistemas de segurança social.
Mais a mais, também por razões múltiplas de que destaco a desagregação dos núcleos familiares clássicos e a opção de milhões de mulheres pela carreira profissional em detrimento da maternidade, os pais desistiram de educar os filhos e entregaram essa primeira e primária tarefa às escolas. O que na maior parte dos casos é o mesmo que dizer: entregaram essa primeira e primária tarefa ao Estado.
Não há maneira das pessoas perceberem isto mas entregar a educação (não esquecer que não estou aqui a falar de formação) dos seus filhos ao Estado é uma enorme irresponsabilidade. Eu diria até que é uma manifestação de desamor.
O Estado, como entidade formadora, é regra geral medíocre (há excepções). Mas como educador, é um desastre (sem excepções). É um desastre porque não foi criado com essa missão. É um desastre porque não pode ser responsabilizado pelos seus erros monumentais, dada a volatilidade dos agentes políticos e dos legisladores que é própria da democracia. É um desastre porque promoverá sempre as suas ambições materiais e os seus tiques colectivistas sobre os interesses morais e individuais dos cidadãos. É um desastre porque será sempre incapaz de transmitir os valores e os princípios que só a família está qualificada para oferecer.
Como pode o Estado ensinar a ternura, a cortesia, o respeito pelos mais velhos, a generosidade, a responsabilidade, o voluntarismo ou a ética profissional? Não pode. São valores que lhe são alheios.
E assim sendo, vivemos, neste lado do mundo, com famílias que não educam e escolas que preferem doutrinar a formar. Assim, não dá. Assim, é como jogar Monopólio com letras de Scrabble.
The death rate from the Delta COVID variant is six times higher among those who were fully vaccinated for two weeks or longer than among those who never received a shot, according to data published by Public Health England on Friday. Twenty-six people died among 4,087 who were fully vaccinated 14 days or more before testing positive for the Delta COVID variant. This equates to a death rate of 0.00636 percent, which is 6.6 times higher than the rate of 0.000957 deaths – or 34 deaths among 35,521 positive Delta cases among the unvaccinated, according to data published in a June 18 report titled “SARS-CoV-2 variants of concern and variants under investigation in England, Technical briefing 16.” Both death rates among the unvaccinated and vaccinated are exceedingly
low (less than one percent of all positive tests) for a variant that
Public Health England describes as the “dominant variant” in the UK,
comprising “91 percent of sequenced cases.”
Se alguém tem dúvidas sobre a natureza do regime totalitário que, no vertiginoso hiato de seis meses, foi implementado nos Estados Unidos, esta história é elucidativa.
A partir do momento que o governo americano usa a NSA para espiar e depois silenciar os seus adversários políticos e a muito reduzida faixa da imprensa que não alinha com os seus interesses, não podemos falar em democracia, pois não?
O que é estranho, mas eloquente sobre a histórica ingenuidade da direita americana, é que mesmo personalidades intelectualmente válidas e proverbialmente lúcidas como Tucker Carlson, teimam na total negação dos factos. O pundit da Fox continua a repetir, noite após noite: "This is America, not a third world country" como se ainda existisse a América livre com que ele entretém a esperança. É claro como as águas cor de jade de uma praia virgem que essa América morreu na noite de 3 de Novembro de 2020.
E as forças que hoje lideram a Ditadura Militar dos Estados Unidos da América nem sequer escondem as suas intenções, como é fácil de constatar através das recentes declarações de Joe Biden a propósito da Segunda Emenda ou sobre a identidade daqueles que o actual inquilino da Casa Branca considera constituírem a primeira ameaça à segurança do Estado a que preside (todos os americanos que não concordam com ele, basicamente).
Este homem faz com que me sinta orgulhoso da raça humana, o que, nos tempos que correm, não acontece com frequência.
Depois de uma queda gravíssima enquanto fazia o reconhecimento de uma etapa do Critério Dauphiné, em 2019, que o deixou às portas da morte, Chris recuperou de forma estoica, mas nunca mais foi capaz de se afirmar como o campeão que toda a gente sabe que ele é: um dos grandes vultos da história do ciclismo.
Ainda assim, apesar da modesta, muito modesta temporada de 2020 e da sua veterania (os 36 anos de idade e os inumeráveis títulos conquistados aconselhariam a reforma), o ciclista britânico nascido no Quénia, num exercício de humildade, coragem e auto-superação absolutamente heroicos, recusou desistir e apresentou-se para a temporada de 2021 numa equipa de segunda linha, a Israel Start Up, pronto para mais um ano de sacrifícios. E disponível para mais um Tour de France.
Logo na primeira etapa, o desastre: uma queda a 60 kms à hora leva-o às urgências do hospital mais próximo, com vários traumatismos na anca e na caixa torácica. Depois de visto e revisto o seu esquálido mas resiliente arcaboiço, é-lhe dada alta à uma da manhã. No dia seguinte, está fresquinho, pronto para subir para cima da bicicleta e cumprir mais uma etapa infernal.
Enquanto a UCI anda preocupada com questões patéticas como a poluição, num desporto que não pode ser mais ecológico, e a inclusão de género, embora as audiências mostrem que ninguém quer ver senhoras em esforço em cima de uma bicicleta, a modalidade está cada vez mais perto do abismo por causa de um problema que continua teimosamente ignorado por dirigentes e organizadores das provas: as quedas.
Nas primeiras três etapas do Tour, já aconteceram para aí umas seis ou sete, todas elas arrepiantes e todas elas com impactos muito negativos na integridade física dos atletas e no interesse desportivo da prova.
Na primeira etapa deram-se duas quedas a alta velocidade que envolveram uma quantidade enorme de ciclistas, a primeira provocada por uma rapariga que deve ter algum atraso mental, literalmente, a segunda por a estrada ser demasiado estreita para um pelotão assim tão nervoso, assim tão veloz:
Hoje, na terceira etapa, contámos quatro aparatosas e brutais quedas, envolvendo figuras importantes do pelotão:
Não é propriamente que eu alimente um desejo louco que a UCI intervenha nas regras da modalidade para evitar este flagelo do ciclismo contemporâneo. Sei bem que as medidas que esta disfuncional organização iria inventar seriam sempre no sentido da idiotia e da destruição do espectáculo. Mas a verdade é esta: dada a competitividade feroz e as velocidades insanas do ciclismo profissional de primeiro escalão que se registam actualmente, alguma coisa tem que ser feita porque de cada vez que os ciclistas partem para uma etapa estão a arriscar a vida em probabilidades mais altas do que os pilotos de Fórmula 1 ou coisa que o valha.
Muitas das quedas decorrem de situações de corrida ou condições meteorológicas que são próprias do desporto, que é arriscado por natureza, como descidas atacadas à chuva, por exemplo, ou disputas entre sprinters. Este tipo de situações não pode nem deve receber mexidas organizacionais. Mas outras situações há que podem ser evitadas sem qualquer prejuízo para o espectáculo desportivo, das quais enumero três: comportamentos ensandecidos do público, finais de etapas mal desenhados e pensamento táctico das equipas que, sendo teoricamente correcto, aumenta o risco de acidentes.
No primeiro caso é imperativo que nas zonas onde exista maior aglomeração de fãs à beira da estrada as organizações das grandes provas invistam mais tempo e dinheiro em grades protectoras. Independentemente das dificuldades logísticas daqui decorrentes, é algo que tem mesmo que ser feito. Da condição humana faz parte integrante o atraso mental e contra o atraso mental convém utilizar os proverbiais coletes de forças que forem necessários.
No segundo caso, as etapas planas, que terminam com pelotões compactos a circular a 70 e 80 à hora não podem, nos últimos quilómetros, incluir estradas estreitas e sinuosas. Mas não podem mesmo. É uma espécie de roleta russa que não é admissível. Qualquer pessoa que gosta de ciclismo sabe que, actualmente, a probabilidade de uma queda colectiva, grave, na fase terminal destas etapas, é enorme. Eu diria que é uma probabilidade de 1 em 3. Não pode ser. Tanto mais que hoje em dia as grandes cidades europeias têm eixos rodoviários largos que possibilitam o acesso descongestionado aos centros urbanos. As voltas de 3 semanas têm, no máximo, cinco ou seis chegadas ao sprint. É só escolher cidades com condições óptimas para estas chegadas. Não pode ser tão difícil assim.
O terceiro problema é redundante. O ciclismo contemporâneo é eminentemente estratégico e a posição de uma equipa nos últimos quilómetros de uma etapa que termine ao sprint é fundamental para a boa prossecução dos seus objectivos. Mesmo as equipas que não têm interesse em ganhar etapas planas (geralmente as que estão lá para lutar pela classificação geral mais do que para ganhar etapas) procuram estar na frente do pelotão precisamente para evitarem o risco das quedas. É claro que esta situação aumenta ainda mais a probabilidade dos trambolhões porque as 20 equipas do pelotão não cabem todas na frente, principalmente em estradas estreitas. Ora, seria completamente aceitável que, nestas etapas, os tempos fossem neutralizados a, digamos, 10 ou 20 kms da meta (em vez de apenas 3kms como acontece agora), de forma a que quem quisesse disputar o sprint fosse para a frente e quem nisso não tivesse interesse desacelerasse, descongestionando o grupo e diminuindo assim a margem de risco. Não vejo como isto seria prejudicial para a competição, sinceramente.
É que se nada for feito, vamos começar a ver atletas morrer, ao vivo, nas estradas das grandes voltas e a um ritmo impressionante.
Se bem julgo as cabecinhas neandertais da UCI é isso que vai ser preciso para que as coisas mudem. Mas, lá está, as medidas tomadas no pânico da situação não vão ser ponderadas. Não vão ser inteligentes. Não vão proteger o desporto. Vão sacrificá-lo em nome de valores securitários.
Mathew Van Der Poel. O jovem prodígio holandês, neto do lendário Raymond Poulidor, é talvez o mais completo ciclista da actualidade e logótipo em carne e osso de uma nova geração de atletas que, de João Almeida a Tadej Pogacar, de Renko Evenepoel a Egan Bernal, entre outros grandes, têm estado a revolucionar o ciclismo nos últimos dois a três anos para cá.
Ontem, na segunda etapa do Tour, Mathew, que cumpre a primeira volta de 3 semanas da sua carreira, fez algo de inédito: bateu toda a aristocrática concorrência no cimo do terrível Mûr-de-Bretagne... Por duas vezes no espaço de 15 kms. E fê-lo com uma tal desenvoltura atlética, com uma tal autoridade, que deixou toda a gente - ciclistas, jornalistas, comentadores e fãs - de queixo bem assente no chão.
Van Der Poel é o novo camisola amarela da prova, com todo o mérito. Vamos ver do que será capaz a partir daqui. A concorrência é feroz, com Roglic, Pogacar, Thomas e Carapaz assumindo claro favoritismo. Mas este rapaz é especial. E dá gosto vê-lo em cima de uma bicicleta.
It belonged to a large-brained male in his 50s with deep-set eyes and
thick brow ridges. Though his face was wide, it had flat, low cheekbones
that made him resemble modern people more closely than other extinct
members of the human family tree. (...)
And besides faith, it is through Science, believe it or not, that you can feel His presence. In your conscious mind. In the anthropic glory of the cosmos. Amen.
And how to manipulate, hide and delete data so they can shut us down forever. So we will never get to the truth. "Trust the science"? Sorry, but I will trust my own judgment.
While he entertained himself tyrannizing the English, with wicked refinements that included the government's intrusion into the sexual habits of its citizens, the insufferable Matt Hancock, Boris Johnson's Secretary of State for Health and Social Care, was caught red handed, violating his own standards,as much as moral norms for a married man. Because the rules are for the populace to comply with.And for the elites to ignore.
Adoro esta rapariga: Marjorie Taylor Greene. Ela é, certamente, a última congressista heroica da triste história dos Estados Unidos da América. E não interessa realmente se é rapariga ou rapaz, branca ou amarela, proveniente do Alasca ou nativa das Caraíbas. É um ser humano sem medo. E isso é suficiente para mim.
Yeah baby, you people are completely fucked and I am extremely thankful to the Good God Almighty for being bornin this tiny and unsubstantial place called Portugal.
Há muitas maneiras de tentar aniquilar a democracia. As maneiras antigas têm sido geralmente contrariadas pelo sangue dos povos e pela sabedoria dos fundadores dos regimes ocidentais que, nos séculos XVII e XVII, em Inglaterra, na América e em França, estabeleceram os cânones que iriam funcionar esplendidamente até ao fim do Século XX. As maneiras modernas, infelizmente, nunca foram sonhadas ou previstas por esses sábios. E os povos ocidentais da actualidade não estão interessados em derramar uma gota que seja do sue plasma vital para defenderem o mais nobre legado da história da humanidade.
Para sermos justos, seria impossível que Cromwell antecipasse o niilismo ideológico da BBC, a decadência de Oxford ou a esquizofrenia de Boris Johnson; que Jefferson conseguisse prever os golpes baixos do actual Supremo Tribunal americano, os truques sujos de Silicon Valley e a vilania da CNN, e que Montesquieu pudesse imaginar que a sua república fosse partilhada com milhões de muçulmanos que subscreveriam uma boa parte dos preceitos regimentais do Ancient Régime.
Ainda assim, para destruir essas ideias constituintes do ideal democrático e humanista do Ocidente, foi preciso fazer batota, porque os legisladores do iluminismo sabiam bem o que estavam a edificar e contra que forças históricas batalhavam. Este post destina-se precisamente a enunciar alguns desses métodos trafulhas, esses preceitos bandidos que levaram à falência, nos últimos 10 a 20 anos, a boa, previdente e duradoura filosofia política desses pais fundadores.
Como há muito para escrever sobre este assunto, o post será dividido em dois ou três segmentos.
__________________ Caso de estudo #01 Jurisprudência da destruição: os vira casacas do Supremo Tribunal Americano.
O Supremo Tribunal Americano é, para todos os efeitos, um tribunal constitucional, com poderes para alterar radicalmente a leitura jurídica do documento fundamental da federação. É por isso de importância transcendente que o colectivo de juízes que o compõem seja ideologicamente equilibrado. Assim sendo e segundo a Constituição, os Juízes são nomeados pelo Presidente e confirmados ou rejeitados pelo Senado, de forma a que exista um constante exercício de compromisso entre os poderes instituídos. Mais a mais, um juiz que seja confirmado para o Supremo fica por lá até que se queira reformar ou que morra, pelo que as oportunidades de nomear novos magistrados não abundam e a hipótese de criar maiorias ideológicas no colectivo são, em teoria, muito reduzidas.
Acontece porém que, nos últimos anos, tem-se registado um fenómeno de ilusionismo que rompe completamente com a lógica constitucional: os juízes nomeados pelos republicanos, por terem um perfil de jurisprudência conservador, chegam ao Supremo e começam a actuar como liberais.
Nos últimos 30 anos, os republicanos colocaram 6 juízes no Supremo. Destes, apenas um, Clarence Thomas (por acaso o primeiro desta sequência de três décadas, confirmado em 1991) tem votado consistentemente como um conservador em áreas tão diversas como o aborto (contra), a posse de armas (a favor), a livre iniciativa económica (a favor), os monopólios (contra), a liberdade de expressão (a favor), o serviço público de saúde (contra) e etc.
Todos os outros, com especial destaque para os 3 juízes que Trump conseguiu confirmar, têm traído da forma mais escandalosa possível as expectativas criadas aquando da sua nomeação, votando quase invariavelmente com os juízes democratas nas questões fundamentais que dividem hoje a América e os americanos. O recente caso do acordão sobre o Obama Care é um exemplo típico desta situação.
Ora, o espírito constitucional que preside á formação do Supremo Tribunal americano não tem obviamente em linha de conta este abstruso comportamento dos magistrados, que manifestam um perfil conservador durante toda a carreira, só para o traírem quando chegam ao seu topo. Assim, é impossível manter a integridade do primeiro órgão judicial da nação. E sem essa integridade, todo o sistema político americano fica seriamente ameaçado.
Para piorar as coisas, os democratas, que neste momento habitam a Casa Branca e dominam as duas câmaras do Congresso, querem aproveitar para colocar mais 4 juízes no Supremo, mesmo sem que nenhum dos que lá está se reforme ou morra. Escusado será dizer que esta iniciativa ("Packing the Court") é completamente inconstitucional, apesar de ser organicamente possível, pelo que a radicalização ideológica do primeiro tribunal americano está hoje completamente no horizonte de possibilidades.
E se isto não é fazer batota, um baralho de cartas com cinco ases é perfeitamente aceitável.
__________________ Caso de estudo #02 Esvaziar a Direita: a traição dos mandatos eleitorais.
Um fenómeno muito parecido com o do primeiro caso de estudo tem acontecido nos últimos dez a vinte anos com os representantes políticos, um pouco por todo o Ocidente. O paradigma que nos está mais próximo é interpretado por Rui Rio que, independentemente do eleitorado do PSD, que é basicamente o mesmo desde 1975, decidiu que o partido que lidera não é um parido de direita. Ora considerando que o CDS não existe e que o Chega, mais tarde ou mais cedo, será ilegalizado, a manobra de Rui Rio, que nunca perguntou aos seus eleitores coisa nenhuma sobre o assunto, deixa a república Portuguesa numa situação de deficit democrático que é absolutamente assustadora. Se só tivermos partidos ideologicamente localizados entre o centro e a extrema esquerda, podemos continuar a afirmar de cara alegre que a Terceira República é uma democracia?
Outro exemplo típico deste caso de estudo é Boris Johnson. Eleito com uma maioria esmagadora constituída por uma inédita aliança de conservadores e trabalhistas, que rejeitaram o radicalismo neo-marxista e woke de Jeremy Corbyn, Boris Johnson alterou o seu perfil político do dia para a noite mal tomou posse como primeiro-ministro, posicionando-se, neste surreal momento, à esquerda de Theresa May, por exemplo, e insistindo numa sacrílega aliança com o establishment britânico contra o qual os ingleses se tinham manifestado veementemente, ao elegê-lo. Com esta desonesta e desleal manobra, apoiada em larga medida pela bancada conservadora no Parlamento, Boris esvaziou em grande medida as hipóteses de, a curto e médio prazo, o eleitorado liberal (centro-esquerda) e conservador ter um candidato que defenda com rigor as suas aspirações. Também em Inglaterra, pelos vistos, teremos que nos perguntar onde fica a democracia, num regime sem intérpretes para a prossecução da vontade popular.
Voltando aos Estados Unidos, é hoje proverbial o ódio que o eleitorado republicano alimenta pelos seus representantes no Capitólio, com excepção de quatro ou cinco ilustres. Mas este desamor é correspondido: é um facto que os congressistas republicanos, escandalosamente comprometidos com os dinheiros dos grandes grupos de interesse, indisfarçavelmente incomodados com as opiniões e os valores dos seus eleitores, convenientemente embrulhados numa bolha de privilégios e devidamente acomodados ao corrupto e elitista ambiente da pantanosa capital, estão tão distantes da realidade dos seus constituintes, são tão indiferentes perante as suas aspirações e necessidades, que até podiam viver em Marte, privados de contacto com os seus círculos eleitorais. E nem sequer escondem alguma hostilidade para com aqueles que os elegeram, como a reacção que tiveram aos acontecimentos de 6 de Janeiro ilustra na perfeição.
Ora, se os cidadãos de direita da federação americana não sentem que os seus valores são representados nas câmaras de Washington, muito antes pelo contrário, a democracia americana só funciona para metade da população.
E se estes três exemplos, entre outros muitos que podia recolher, não constituem jogo sujo, qualquer roleta viciada será de bons costumes.
__________________ Caso de estudo #03 Capitalismo Ideológico: a economia de consumo como manifesto comunista.
Se há 20 anos atrás alguém tivesse previsto que o capitalismo ocidental ia derivar para um sistema ideológico de modelo soviético, esse alguém seria rapidamente internado num ninho de cucos de alta segurança.
O capitalismo sempre foi ideológico, no sentido em que resultava de uma perspectiva liberal da sociedade, que incentivava a criação de riqueza, a livre iniciativa, o acesso meritocrata à prosperidade e o direito à ascensão social. Mas nunca, em 500 ou 600 anos de operação, misturou a política com a mercadoria. John Ford podia votar republicano, mas estava completamente disposto a vender modelos T aos democratas. E não lhe passava pela cabeça amaldiçoar os seus clientes pelas suas opiniões políticas ou inserir propaganda ideológica na comunicação da companhia, ou censurar a imprensa com a qual discordava.
A democracia funcionou muito bem assim, no contexto de mercados liberais e produção apolítica. Mas agora que os grandes conglemorados industriais e informacionais descobriram que os mercados liberais não são favoráveis aos seus projectos de domínio global; agora que o capitalismo adoptou um ideário neo-marxista que promove o conflito identitário, a aniquilação dos pequenos negócios e a extinção da livre iniciativa; agora que as empresas accionadas anonimamente mas dirigidas por bilionários niilistas decidiram intervir de forma a promover o seu nefasto ideário político; agora que os produtos de consumo chegam ao consumidor infestados de conteúdo ideológico; agora que as corporações, em conluio com os estados que as salvam dos seus dispendiosos erros e orgíacos excessos, praticam sabotagem sobre o discurso público,
através da censura pura e dura ou retirando as campanhas publicitárias de programas televisivos ou de
projectos jornalísticos cujo perfil ideológico foge ao cânone soviético
que adoptaram, a democracia corre sérios riscos de se converter numa oligarquia.
Um exemplo característico e deprimente deste estado de coisas, entre tantos outros, é o do muito recente canal televisivo por cabo GB News, a única estação de notícias no Reino Unido de registo conservador (até há dois meses atrás, não existia nenhuma). Apenas com uns dias de emissão, o canal foi logo cancelado pelos grandes grupos económicos, que nem têm problema algum em explicar porquê: não concordam com a sua linha editorial.
Ora, a democracia ocidental só funciona com mercados liberais, separação entre o sector público e privado e livre circulação da informação e da opinião. Quando o poder económico se torna inimigo declarado desses pressupostos está nitidamente a recalibrar, de forma fraudulenta e com intenção manhosa, os dados do jogo civilizacional.
__________________ Caso de Estudo #04 Pandemias e apocalipses climáticos; quando o medo suspende as regras do jogo.
Porque
viviam tempos muito mais violentos, em sociedades diametralmente menos
securitárias e num mundo desprovido de todos, mas todos, os confortos
materiais que temos hoje, os fundadores da democracia ocidental eram
homens habituados à doença, ao sofrimento, à violência, à severidade dos
elementos e às dificuldades, por vezes extremas, da existência. Não
seriam assim e necessariamente capazes de projectar um momento no futuro
em que, a propósito de uma gripe com taxa de mortalidade marginal ou de
um alegado e ligeiro aquecimento da temperatura média do planeta que na
verdade ninguém sente na pele dos dias, fossem retiradas aos cidadãos
liberdades e direitos fundamentais, sem os quais os equilibrados
parâmetros regimentais que estabeleceram e as sociedades livres e
participadas que imaginaram não podem de todo funcionar.
A batota
aqui é a injecção do medo, em quantidades industriais, nas populações que
de qualquer forma são facilmente aterrorizadas porque foram programadas
nas ultimas gerações, errada e criminosamente, para uma vida fácil e
realizada, cumprida em paz e prosperidade, independentemente do
desempenho ontológico de cada um e das circunstâncias imprevisíveis da
História.
Constatando que as medidas de confinamento implementadas pelo governo americano a propósito do Covid-19 foram acolhidas com obediência bovina e resignação aparvalhada por parte dos cidadãos em geral, a administração democrata prepara-se para experimentar um novo sequestro das liberdades individuais com um outro pacote infernal de confinamentos, justificados agora pelas alterações climáticas:
Por outro lado, em Inglaterra, as medidas draconianas tomadas pelo governo de Boris Johnson são historicamente inéditas e chocam frontalmente com o único documento formal que a monarquia parlamentar britânica, consuetudinária em tudo o resto, tem para mostrar ao mundo: a Magna Carta.
Usar o medo, sem substância que o justifique, como
instrumento de obliteração de direitos e liberdades constitucionalmente
garantidas é um golpe baixo. A não ser que aches legítimo que Myke Tyson
arranque orelhas aos seus adversários. Parte 3 ________ Parte 2 Parte 3
Dois recentes estudos do National Bureau of Economic Research, que abrangem 42 países, demonstram inequivocamente que os lockdowns implementados a propósito da pandemia não só são ineficazes a salvar vidas como acabam até por criar condições para aumentos da mortalidade.
O primeiro estudo demonstra que os lockdowns não têm impacto estatístico significativo nas mortes provocadas pela pandemia. O segundo, que as consequências económicas decorrentes dos confinamentos são devastadoras nos índices de mortalidade e principalmente... Em crianças.
O que não falta são evidências académicas que comprovam a ineficácia ou o carácter contraproducente dos confinamentos, entre as quais aquelas que já deixei aqui no blog:
Mas os efeitos reais destas políticas desastrosas só serão conhecidos daqui a uns anos. E nessa altura, será demasiado tarde. Demasiado tarde para salvar seja quem for e demasiado tarde para punir os responsáveis. Tanto mais que a responsabilidade é partilhada por todos os bois. Os bois que mandaram, os bois que obedeceram.
Uma coisa é certa: os lockdowns nunca tiveram sustentação científica e nunca foram implementados para salvar vidas. Foram implementados para salvar os serviços públicos de saúde. E os serviços públicos de saúde são um produto ideológico. Quantos mortos valem? E será que justificam o nível de destruição económica e civilizacional que provocaram? É curioso como não oiço ninguém fazer estas perguntas.
Hoje em dia já não se fazem perguntas complicadas, não vá sair uma resposta com verdades lá dentro, não é, senhores jornalistas?
De Júlio Verne a Arthur C. Clark, de Franz Kafka a Dostoievsky, não há na história da imaginação humana quem pudesse alguma vez criar uma rábula assim de tal forma rocambolesca como a do Laboratório de Wuhan. É como dizem os americanos: you can't make this shit up.
Sabemos agora que para além do CDC e do Dr. Fauci, também a Google financiava alegremente as perigosas e catastróficas experiências que tinham lugar neste laboratório e que resultaram na actual pandemia. Sabemos agora que os mesmos sacanas que há um ano censuravam quem colocasse a mera e lógica hipótese do vírus ter escapado do laboratório virulógico instalado na mesma cidade de onde tinha originado a pandemia, os mesmos sacanas que chamavam conspiracionistas a todos os que se perguntavam por esta curiosa coincidência, sabiam bem o que se passava e estavam apenas a fazer controlo de estragos.
Sabemos agora que não há limites para a infâmia instalada em Sillicon Valey. Que não há limites para o poder monstruoso desta gente. Sabemos agora que vivemos controlados e manipulados por uma super-estrutura distópica, totalitária, que nos vai levar a todos ao inferno.
The unearthed financial ties between EcoHealth Alliance and Google follow months of big tech censorship of stories and individuals in support of the COVID-19 “lab leak” theory. The Google-backed EcoHealth Alliance played a critical role in the
cover-up of COVID-19’s origins through its president, Peter Daszak. Daszak served on the wildly compromised World Health Organization’s (WHO) COVID-19 investigation team. He championed
the efforts to “debunk” the lab origin theory of the virus, despite
mounting support for the claim first made by experts on Steve Bannon’s
War Room: Pandemic podcast in early January 2020. Left-wing websites masquerading as “fact checkers” still call the lab theory “false,” despite the shift in tone from the Biden regime, leading world scientists, and intelligence officials. EcoHealth Alliance also funneled
hundreds of thousands of U.S. taxpayer dollars from Dr. Anthony Fauci’s
National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID) to its
research partner, the Wuhan Institute of Virology, to conduct studies on
“killer” bat coronaviruses. And Google.org, the charity arm of the tech behemoth, has also been
funding studies carried out by EcoHealth alliance researchers including
Peter Daszak since at least 2010.
Cerca de 400 mil pessoas caíram abaixo do limiar da pobreza devido à crise provocada pela pandemia, agravando o fosso entre os ricos e os pobres em Portugal, revela um estudo esta terça-feira divulgado. “Em comparação com o cenário sem crise, 400 mil novos indivíduos caíram abaixo do limiar de pobreza, definido como 60% do rendimento mediano equivalente, aumentando a taxa de risco de pobreza em 25% como consequência da pandemia”, concluiu o estudo do Observatório Social da Fundação “la Caixa”, da autoria do Center of Economics for Prosperity (PROSPER) da Universidade Católica de Lisboa. Segundo o documento a que se teve acesso, que considera que as medidas do Governo minimizaram em parte o aumento da pobreza e da desigualdade, a pandemia resultou numa “perda substancial de rendimentos para a população portuguesa”, com o rendimento mediano anual a cair de 10.100 euros no cenário sem crise para 9.100 euros no cenário com crise. Além disso, a crise provocada pela Covid-19 “teve efeitos assimétricos”, uma vez que as classes baixa e média-baixa, a região do Algarve e as pessoas com escolaridade até ao nono ano “foram os grupos mais afetados por esta crise, com perdas claramente acima da média nacional”, refere o estudo. (...)
Na minha humilde opinião de modesto sim racer, o Assetto Corsa Competizione (não confundir com o Assetto Corsa, que é outro excelente simulador, mais generalista) é o melhor jogo de corridas que podes ter instalado na PS4. Ponto. Mas sobre isso falarei mais tarde. Esta entrada é muito curta e só serve para demonstrar como são divertidas as corridas do ACC.
Nos três minutos do clip em baixo, a circunstância é a seguinte: estou a fazer pela primeira vez o Campeonato Europeu SRO num Grupo 4 (o Porsche 718 Cayman GT4 Clubsport), a 95% de perícia e agressividade da inteligência artificial, e vou na terceira corrida. Fiz quarto na primeira, décimo quinto na segunda (!) e agora, em Silverstone, tinha feito pole position e estava todo contente e optimista. Mas apesar de partir bem, cometo dois ou três erros e quando faço o pitstop obrigatório a meio da prova de 1 hora para mudar de pneus e reabastecer, sou segundo. Nas boxes meto os pés pelas mãos (os pitstops no ACC são um pesadelo realista) e saio, super zangado comigo e com o mundo, em oitavo.
Os três minutos seguintes, em que passo de oitavo para quinto, ilustram a minha fúria. Boa viagem.
Os Estados Unidos da América transformaram-se num tal esgoto sanguinolento que eu tenho que fazer uma coisa que nunca fiz aqui no blog, antes de passar o monólogo de abertura do Tucker Carlson Tonight de ontem à noite: advertir que algumas das imagens a que vão assistir são chocantes e podem perturbar a sensibilidade de pessoas mais susceptíveis.
Nos dias que correm, vastas áreas urbanas da América contemporânea são dos sítios mais perigosos do mundo, com índices recordistas de criminalidade e de homicídios. Depois de terem entrado numa ensandecida e niilista cruzada contra as polícias (porque a polícia é racista), despojando-as operacional e financeiramente; e de terem eleito procuradores que se recusam a processar uma quantidade enorme de crimes violentos (porque isso seria racista), cidades como Chicago, Detroit, São Francisco, Nova Iorque, Nova Orleães, Portland e Los Angeles são hoje um inferno inimaginável de criminalidade violenta, à rédea solta: só no fim de semana passado foram atingidas a tiro 54 pessoas (8 morreram) na cidade de Chicago.
Enquanto os índices de criminalidade disparam loucamente, os dirigentes democratas que governam estas cidades, e a administração democrata que governa a nação, parecem preocupados apenas com a alegada ameaça dos movimentos de "supremacia branca" ou "nacionalismo branco", fenómeno que até universidades reconhecidamente esquerdistas reconhecem que não tem significado estatístico no número de homicídios na América (mesmo esticando os números, morreram 17 pessoas nos últimos 5 anos assassinadas por estes supostos movimentos, enquanto o número total de assassinatos na América, só em 2019, foi cerca de 20.000).
Tucker, com a veia que lhe é característica, traça o retrato deste apocalíptico estado de coisas, num segmento que oscila entre o chocante e o esclarecedor. Quem tem algum interesse investido nos Estados Unidos, não deve perder estes quinze lapidares minutos. Mesmo que custem a passar.
Bleeding, Clotting and Ischaemic ADRs Immune System ADRs ‘Pain’ ADRs Neurological ADRs ADRs involving loss of Sight, Hearing, Speech or Smell Pregnancy ADRs”
The report goes on to say: “We are aware of the limitations of pharmacovigilance data and understand that information on reported Adverse Drug Reactions should not be interpreted as meaning that the medicine in question generally causes the observed effect or is unsafe to use. We are sharing this preliminary report due to the urgent need to communicate information that should lead to cessation of the vaccination roll out while a full investigation is conducted. According to the recent paper by Seneff and Nigh, potential acute and long-term pathologies include:
Pathogenic priming, multisystem inflammatory disease and autoimmunity Allergic reactions and anaphylaxis Antibody dependent enhancement Activation of latent viral infections Neurodegeneration and prion diseases Emergence of novel variants of SARSCoV2 Integration of the spike protein gene into the human DNA
Imaginem que a RTP colocava um anúncio de recrutamento cujo remate final seria qualquer coisa deste género: "Esta oportunidade de emprego está aberta apenas a pessoas de cor branca". Isto seria considerado de um racismo extremo e demente e não cabe na cabeça de ninguém, pois não? Pois bem, a BBC acaba de publicar um anúncio de recrutamento que acaba assim: "Esta oportunidade de emprego está aberta apenas a negros, asiáticos ou pessoas etnicamente diversas." Ora, não é pela cor da pele mudar que o critério é menos obsceno, certo? Este anúncio de recrutamento tem que ser considerado de um racismo extremo e demente, certo? Certo.
Fui avisado pelo senhor do costume que este disco dos Sir Sly bombava. Estou ainda nas primeiras audições e nem conhecia a banda, mas sim, parece que bomba, de facto. Reparem bem nesta malha de poderosa profundidade electrónica e assinalável ironia lírica:
Entretanto descobri que tenho no disco rígido um outro disco deles, de 2014, que está por ouvir. Boa.